<3| Por favor.

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"eu sempre te amarei, nem se meu coração parar de bater, eu vou parar de te amar."

°°°
Capítulo 33 - Please.

<3

O CLIMA ESTAVA PESADO na sala comunal da sonserina, Dorea Black como não era besta e nem um pouco burra percebeu o clima.

- O que aconteceu? - perguntou baixo para Tom, que estava ao seu lado. Curiosa com a resposta, a Black analisou a feição de Riddle. Cansada. Era isso que ele expressava.

- Nada. - disse simples.

- Não minta.

- Hoje não, Dorea. Não estou com paciência para aturar seu interrogatório. - disse seco com a feição entediada.

Âmbar se levantou e se dirigiu até a mesa, por um momento a esperança da garota querer falar com ele invadiu o corpo de Tom.

- Dorea, vou passar o dia com Apus, não tranque a porta do quarto. - pediu.

- Tudo bem, juízo em... - brincou e ambas riram. Enquanto isso, Tom fazia caretas disfarçadamente.

- Está tendo um ataque, Riddle? - A Black disse debochando e segurando o riso. Mas se desabou em rir quando viu o susto que o moreno tomou.

- Francamente, as vezes você perde a noção do perigo. - o sonserino deu uma risada nasal.

- E você vai perder o amor da sua vida que está de baixo do seu nariz. - debateu, e apontou a cabeça indicando a terceira pessoa, vulgo Âmbar Bittencourt.

- Eu não quero um "amor da minha vida", eu quero poder. - respondeu friamente. Tudo o que Riddle falava era com frieza.

- Cuidado Tom Riddle... -avisou. - Apus além de ser respeitoso e gentil, é muito, mas muito bonito.

- Não ligo.

Liga sim.

[...]

- Preciso de um emprego em hogwarts. - o homem baixinho, aparentemente meio velho e barrigudo exigiu.

- Diz como se fosse fácil. - disse Tom revirando os olhos. Seu tio estava querendo demais.

- Você não quer saber sobre sua mãe? Sobre seu passado? Não quer fazer uma visita para seu "papai" riquinho? - perguntou em um tom de chantagem, o moreno mesmo irritado com a situação assentiu. - Pois bem, então me arrume um emprego lá.

- Por que quer isso? - ergueu a sobrancelha curioso e ansioso pela a resposta.

Essa história está estranha demais.

- Não lhe interessa garoto. - respondeu rabugento e ignorante.

- Interessa sim, Morfino. Não vou colocar você dentro de Hogwarts. Um ex presidiário de Azkaban querendo trabalhar na escola apenas para trabalhar?! Eu não sou tolo, Morfino! - bateu com as mãos na mesa. Tom sempre fazia as regras, ninguém pode fazer além dele.

- E você se importa com as pessoas de lá garoto?! Não eras tu que queria aniquilar e fazer matança? - Tom ficou quieto. - Pois bem, então não tem o que se preocupar. Me coloque lá e terá minha ajuda. - deu um sorriso maldoso e seus dentes amarelos ficaram a mostra. Riddle fez careta ao ver.

- Vou ver o que posso fazer. - se levantou e arrumou suas roupas, depois passou a mão no cabelo para ajeitar. Morfino sorriu sem mostrar os dentes satisfeito.

- Me leve lá agora. - Tom ergueu as sobrancelhas novamente, desacreditado com o que Morfino acabara de falar. - Sabe... Para eu conhecer. - sorriu maldoso novamente.

A PRIMEIRA MERLINIANA | TOM RIDDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora