44. Seja lá o que somos...TOM FINGIA ESCUTAR RUBY mas seus olhos estavam parados em uma certa loura que era muito extrovertida para seu gosto. Desde que a mesma voltou ela tem o evitado e ele não entendia isso, não mesmo.
Saia daí, Potter.
Pensou Riddle.O moreno deveria manter o foco na próxima horcrux mas sua atenção cercava Âmbar com o Potter.
Depois de um longo tempo observando, finalmente Bittencourt saiu e se dirigiu até o corredor, suas expressões era como se não pudesse ser vista de jeito algum.O que você está aprontando garota?
Resolveu segui-lá. Disfarçadamente e sem ser visto Tom se dirigiu até um local que quase ninguém ia, ele não entendeu por quê a loura estava indo pra lá e isso o deixava curioso. Sem prestar atenção na hora de virar o corredor o mesmo tomou uma cotovelada no nariz.
– Mas o que...- reclamou com a mão no nariz que sangrava.
– Eu vou perguntar apenas uma vez, Riddle. - Âmbar suspirava, sua paciência estava curta, isso era nítido — O, que, você, quer, de, mim? - soletrou. — Já não basta tudo que fez?! - referiu a suas memórias perdidas que agora estavam de volta em sua mente martelando todos os dias.
— Como assim o que fiz? - ele disse com dificuldade — Não tinha necessidade de uma cotovelada, sua atrevida. - murmurou meio ofegante já que seu nariz escorria sangue sem parar. — Se você me ajudasse ao menos.
— Ora, ora, Tom Riddle precisa da minha ajuda? Quem diria, hein. - debochou. O garoto apenas a olhou com cara de quem não estava brincando, ela bufou e foi ajudá-lo com o sangue, por sorte dele, ela sempre andava com uma toalhinha de bolsa.
Enquanto Âmbar passava delicadamente a toalha no nariz de Tom, o mesmo a encarava sem piscar. A distância entre os dois era muito pouca.
Saudade de você, estúpida.
Ele pensou, até porque Tom Marvolo Riddle jamais diria isso em voz alta. Ele não sabe explicar nem como soube que sentia saudade, já que nunca sentiu isso antes. Foi apenas um chute do que ele sentia, um chute bem certo.
Depois de alguns segundos, ela finalmente percebeu o olhar do garoto quase sugando sua alma, o que tirou uma concentração e fez sua respiração pesar. Ela coçou a garganta de nervossismo e disse:— Acho melhor ir até seu quarto, não foi minha atenção te acertar com o cotovelo e sim me esconder quando percebi que estava me seguindo. Acho que fraturou. - disse olhando para o sangue na toalha e depois para o nariz extremamente desenhado e arrebitado do moreno.
— Você causou isso, você arruma. - Tom disse com uma tonalidade autoritária na voz. Não foi frio como sempre, muito pelo contrário, parecia que queria encontrar um argumento para ela acompanhá-lo.
— Eu não...
— Finalmente te achei garota! - uma voz masculina se aproximou. — Sua irresponsável me deixou plantado! - Era Corvus. Âmbar nem pensou em retrucar porque estava ocupada demais já pensando em uma desculpa para Tom, e Tom se encheu de raiva ao ver esse homem falar com ela dessa forma.
– Quem é ele? - perguntou Riddle levantando uma sobrancelha.
– Não é da sua conta. - Âmbar disse rude. Tom se sentiu incomodado com tamanha grosseria. – E eu já estava a caminho. Tive um contra tempo. - disse sinalizando para o garoto machucado, Corvus arregalou os olhos percebendo o que tinha feito. Ele limpou a garganta e disse:
– Não, é... Eu passo as atividades com você mais tarde. Acho melhor ajudar seu... - ele pensou. — seja lá o que você são, ajude ele. - saiu o mais rápido que podia.
Riddle não podia evitar o sorrisinho de canto.Seja lá o que somos...
— E então... Quem era?
— Não é da sua conta. Você está achando que sou um dos seus seguidores?
— Estressadinha você anda né.
E sabe demais. Não sei como ela pode saber tanto se eu apaguei suas memórias... Essa menina é muito imprevisível.
— Vamos logo, antes que eu desista de te ajudar.
Ela saiu andando e Tom veio atrás. Por sorte, agora os outros alunos tinham aula de defesa contra as artes das trevas. Aula favorita de Riddle, mas ele não podia negar para si que estar com a loura era melhor.
— Senta lá. Eu vou ver se encontro algum curativo, sei lá...
— Por onde esteve? Todo esse tempo? - ele indagou obedecendo seus instintos.
— Você não acha que quer saber demais da minha vida? - ela disse enquanto procurava algodão no armário.
— Eu e todos, você sumiu sem nem avisar...
— Ah entendi... você está magoado porque não te avisei. Ou melhor, com o ego abatido, já que não rastejei aos seus pés quando me enganei dizendo que gostava de você.
— Se enganou? - riu. — Pra mim aquilo foi muito verdadeiro.
— Foi um sentimento passageiro, sentimentos enganam, são traiçoeiros, igual alguém que conheço. - disse o encarando de cima a baixo.
— Tanto faz.
Não entendi o que ela quis dizer...
— Você não tem nada de curativo nesse quarto não? - ela disse indo em direção ao baú. Tom rapidamente se levantou da poltrona tentando evitar, mas era tarde. — Meu diário? - ela se perguntou ao abrir e se deparar com o caderno branco. — O que faz aqui?
— Eu encontrei e guardei.
— Mentira. Você o pegou! - disse irritada e com medo dele ter lido. — Achei que... - parou de dizer quando percebeu que iria dizer algo que a comprometia.
Bastava ter apagado minhas memórias e me usado. Seu traiçoeiro.
— Que...?
— Nada, Riddle. Me deixe em paz. - disse saindo do grande quarto. Tom foi atrás.
— Quando eu tento fazer algo bom não lhe agrada.
— Oi? Algo bom? Tom você roubou o meu diário! E minha privacidade?
— Eu não o li.
— E quem me garante que não?
Ela saiu em direção ao seu quarto. Se Tom tivesse lido aquele diário seria o fim...
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Acho que alguém voltou a escrever KKKKKKK gente eu tive problemas com a minha conta, não estava querendo logar o meu e-mail dizendo que estava inválido, só hoje que consegui resolver isso!! Espero que gostem.
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A PRIMEIRA MERLINIANA | TOM RIDDLE
Fanfiction"O primeiro merliniano... Só ele poderá decidir se será nossa salvação ou nossa destruição." Um desejo, um caos, uma paixão, um ano diferente... Âmbar Bittencourt vive trancada no quarto lendo, seu maior desejo era ser sugada para dentro da históri...