Back Home.

897 64 9
                                    

{ Tom era ridículo, mas um ridículo que ela amava...}

Capítulo 36: De volta ao lar.

– JÁ BASTA! SENHORITA extremante petulante você em! - o homem com cabelos longos e capa preta reclamou.

– Eu petulante?! Você além de querer mandar em mim ainda ocupa o lugar que Dippet me dera para estudar física! - revidou Âmbar.

Havia se passado uma semana desde o grande acontecimento com o colar, Corvus Blake agora era o treinador da loura, aprender a concentrar seu poder era difícil. Mais difícil ainda era os dois concordarem com algo.

– Você prefere estudar essa materiazinha de sua realidade ou ter poderes? - perguntou o cabeludo com os braços cruzados.

– Prefiro não responder. - ela estava sem argumento.

– Foi o que eu imaginei.

[...]

Ao chegar no refeitório a loura se deparou com Rubi agarrada no pescoço de Riddle, seu sangue ferveu e subiu para a cabeça.

– Vamos namorar não é mesmo? - uma certa louca perguntou toda animada para o moreno, que ficou paralisado. Todos estavam olhando.

Sem querer (por querer), Âmbar deu uma risada.

– Do que você está rindo, Bittencourt?! - Rubi, perguntou afrontosa.

– De sua certa... Ilusão.

– Ilusão por que?! - a garota pousou suas mãos na cintura. - Acho que você está com uma certa... Inveja. - riu afrontando.

– E eu teria inveja do que exatamente?

– De que Tom me escolheu. Ele passa mais tempo comigo, e nem olha mais para você. Sua inveja se engloba nisso, e seu ego também.

– Tom nunca passou tempo comigo, e também nunca fiz questão. - a garota olhou para o mesmo e deu uma pausa. O olhar do moreno dizia: "mentirosa." - E mesmo se eu passasse, não seria de sua conta.

– Está vendo?! Agora você finge que nada aconteceu, justamente porque sabe que perdeu. - a garota sorriu como se estivesse ganhando um troféu.

– Não tem como eu perder o que nunca foi meu... - a loura olhou para Tom, ambos lembraram da "declaração" desprevenida de Âmbar e o silêncio de Riddle. - Faça bom aproveito Rubi Trelawney. Enquanto você acha que pode mergulhar no mar de amores que Riddle tem a lhe oferecer... - nessa altura do campeonato, ninguém mais prestava atenção na conversa, apenas Riddle que assistia atentamente e silenciosamente, seu jeito misterioso de sempre.

Tom Riddle continuava sendo o mesmo para todos. No decorrer do tempo, ele foi ficando mais solto com a loura, mas para o resto da escola, ele continuava sendo mistério exemplar com a educação extremamente exagerada.

Droga. - ele pensou, vendo a loura sair.

" – Cuidado, eu posso roubar seu coração, nojentinha de sangue ruim. - Riddle ameaçou de uma forma brincalhona.
– Parece que andou mesmo lendo meu livro... - a loura sorriu. - e eu prometo, não fritar a sua cuca. — ela esticou a mão e fez o sinal do juramento de dedinho e o moreno, sem excitar, cruzou seu mindinho com o dela."

A PRIMEIRA MERLINIANA | TOM RIDDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora