Capítulo 41: Choros No Banheiro.
Alguns dias se passaram, a morte de Murta assombrava todos os alunos de hogwarts. Tom, com sua excelência conseguiu jogar a culpa para um aluno da griffinoria que adorava animais peculiares, principalmente aranhas. A culpa caiu sobre sua aranha de estimação de Rúbeo Hagrid, que virou um grande motivo de expulsão. Mas Dumbledore, não acreditava em tal "fato". Embora sua varinha tenha sido quebrada após sua expulsão, Hagrid foi treinado como guarda-caça de Hogwarts e teve a permissão para viver nos terrenos da escola a pedido de Alvo Dumbledore.
— Hora do treino, Lourinha. - Corvus disse entrando na sala.
Âmbar estava com um caderno e um lápis na mão, sua expressão era de impaciência.
— O que é essa coisinha? - indagou curioso. Âmbar bufou.
— Nada mais nada menos que um canalizador de energia. Porém, não está pronto, não sei na onde estou errando.
— Oras, quer energia? Olha só, vou ensinar apenas uma vez: "Lumos". - e a varinha do homem se acendeu. — É um feitiço simples.
— Ah, você jura?! - disse irônica. — É claro que sei fazer isso. Porém acho que você esquece que minha realidade não tem pessoas soltando poder por um pedaço de galho.
— Mais respeito!
A loura revirou os olhos. Sua concentração estava péssima, tanto que Corvus quase perdeu a voz de tanto gritar. Murta ainda não saia da cabeça da loura, e a forma que ela morreu então...
Então, Âmbar esperou dar 22h00, horário em que nenhum aluno se quer tinha coragem de rondar a escola este horário.
Quando a garota pisou no banheiro, já conseguiu escutar os choramingar e os gemidos de Murta.— Murta? - A garota perguntou.
— Quem está aí?! - a fantasma perguntou aos choros.
— Sou eu, Âmbar.
— Oh... Me desculpa aparecer assim... Morta. Gostaria de estar mais conveniente.
— Eu estava aqui Murta. Eu estava aqui quando você morreu, você se lembra? - as lágrimas escorreram pelo rosto da loura.
— Não... Aaaah, foi pavoroso. Aconteceu bem aqui. Morri aqui mesmo neste boxe. - apontou para o local. — Me lembro tão bem! Eu tinha me escondido porque Connor Lestrange estava caçoando de mim por causa dos meus óculos. Tranquei a porta e fiquei chorando e então ouvi alguém entrar. Disseram uma coisa engraçada. Deve ter sido numa língua diferente, acho. Em todo o caso, o que me incomodou foi que era a voz de um garoto. Então destranquei a porta do boxe para mandar ele sair e ir usar o banheiro dos garotos e então... Morri.
Oras, mas eu não vi Riddle aqui...
— Você morreu instantemente?
— Simplesmente, morri. - fungou chorando.
Então não ouve sangue e nem gritos?
— Eu sinto muito, Murta.
— Eu também sinto.
Era estranho. O que Murta disse e o que
Âmbar viu. Riddle estava lá? Como Âmbar não o viu e ele não a viu?![...]
— Então a garota está de volta?
— Sim, Rainha. Mas ninguém sabe, Dippet está mantendo segredo.
— O idiota do Corvus está a treinando?
— Sim. — a mulher deu uma risada ao ouvir.
— Inacreditável. O dele está guardado, Cepheus vai adorar derrotá-lo na batalha.
— Tenho certeza que sim, Rainha.
— Consiga logo o que você disse que iria fazer. Eu odeio esperar, caso o contrário retirarei sua vivência.
— Sim senhora. - engoliu seco.
[...]
— Até quando terei que ficar escondida? - a loura indagou bufando.
— O tempo necessário.
— Você sempre diz isso.
— Você quer ser pega por Morgana, morrer e ainda matar todo mundo?
— Não...
— Foi o que eu pensei.
— Idiota. - Murmurou.
Corvus apenas fingiu que não escutou. Era um homem alto, dos olhos claros e cabelos castanhos. Por mais que ele tenha mais de mil anos, sua mentalidade as vezes era de 10 quando de juntava com a loura.
— CONSEGUI. - a nascida trouxa gritou comemorativa.
— Hm? Ah, o seu pega energia? - disse desdém e depois colocou os olhos no livro que estava lendo novamente.
— Canalizador de energia.*
— Mesma coisa.
— Olha só. - a garota ligou o seu projeto que sugou a energia das poucas coisas que tinham a base de energia em hogwarts.
Inclusive, a guitarra de Riddle. Que sem entender nada a desligou na mesma hora.
— Ainda prefiro a varinha. - respondeu Corvus.
— Velho rabugento. - murmurou.
— Ei, ei, ei! Velho não.
— Você dois parecem duas crianças. Francamente, Corvus. - disse Alvo Dumbledore. — Vamos, hora de treinar.
Os dois se levantaram e a loura não evitou de mostrar língua para seu treinador.
— Concentre-se na magia, se conecte com o seu sub consciente...
Um brilho verde saiu da mão de Âmbar, e quando a mesma viu se empolgou demais na comemoração que sem querer deixou escapar para o lado de Corvus que correu feito um louco.
— VOCÊ FICOU LOUCA?! QUER ME MATAR? - o mesmo gritou aos prantos. A jovem só conseguia rir.
— Desculpa.
Corvus Blake.
"Se Merlin te escolheu é porque você da conta! Eu confio em você, garota e confio na física também."Comentem bastante para o próximo🥳
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A PRIMEIRA MERLINIANA | TOM RIDDLE
Fanfiction"O primeiro merliniano... Só ele poderá decidir se será nossa salvação ou nossa destruição." Um desejo, um caos, uma paixão, um ano diferente... Âmbar Bittencourt vive trancada no quarto lendo, seu maior desejo era ser sugada para dentro da históri...