13: horror night

720 73 4
                                    

Capítulo 40: 13: noite de horror.

13 de julho, o grande dia. Hoje, finalmente terei o que mais esperei durante anos, minha primeira horcrux. Entre várias que pretendo fazer. A morte chega para todos, mas eu não sou todos, sou Lord, sou poderoso, sou herdeiro. Morte é fraqueza, e eu sou invulnerável.

— Senhor já podemos prosseguir? — Malfoy apareceu atrapalhando a escrita do mestiço.

— Quantas vezes eu já disse para não me atrapalhar?! Vou precisar te dar uma lição? - Tom respirou fundo contendo o ódio.

— Não senhor. - o louro estava de cabeça baixa, se tremia de medo.

— Ótimo. Quando for a hora, vou avisar. Não me atrapalhe.

Nunca quis chegar ao ponto de citar ela aqui, mas aquela loura sangue ruim de alguma forma sempre da um jeito de invadir meus pensamentos. Eu fico pensando o quanto ela tentaria me impedir se estivesse aqui, e como eu teria que esconder dela isso. Por mais que talvez eu sinta falta dela, é bom que ela esteja longe. Assim, nada atrapalha meus planos.

Tom fechou o diário. Se dirigiu até a sala que todos estavam reunidos e disse:

— Está na hora.

Connor e Canoplous Lestrange foram até o corredor onde a vítima sempre passa este horário, 22hoo. O restante, Tom, Avery, Dellarock, Dorea, Alphard foram até a câmara secreta.

— Olá Murta. - Connor chegou sorrindo sacana. Enquanto Canoplous com angústia por estar presenciando tudo, vigiava para ver se ninguém estiver vindo.

— Por favor, Connor eu nao...

— Cale-se, imunda. Escuta bem, sua defensora não está mais por aqui. - os olhos da garota se encheram de lágrimas. — Me da esses óculos. -retirou agressivamente os óculos do rosto da garota.

— Por favor...

Connor então partiu os óculos no meio.

— Suma da minha frente, sua imunda nojenta! - Murta correndo aos choros.

Âmbar aproveitando o horário onde supostamente todos deveriam estar dormindo, foi até o banheiro para pegar a pedra escondida que Dippet tinha a pedido. Quando de repente escutou barulhos de choro e passos rápidos. Logo o som pairou na cabine ao lado.

Murta...?

Uma serpente enorme invadiu o banheiro e se dirigiu até a cabine onde estava Murta.

— O que? - Ela ouviu a garota indagar — NÃO! POR FAVOR!

Âmbar escutou tudo, cada grito de socorro, cada som de desespero e agonia que saia da boca de Murta. Ela tentou salvá-la, mas não conseguiu, era tarde demais. Lágrimas desciam sem parar pelo rosto pálido da loura e sua mão direita estava tampando sua boca para que não fizesse barulho algum.

Não consegui salvá-la...

Os gritos de Murta e os barulhos da serpente rasgando sua pele eram aterrorizantes, Âmbar chorava tanto que sua pele pálida agora era em um tom vermelho. E ela tinha uma certeza:

Tom tinha mandado o Basilisco lá.
A horcrux...

Ela ficou por alguns minutos paralisada, conseguiu ver o líquido vermelho que saia da cabine do lado atravessar a sua. Por um pico de coragem Âmbar saiu e correndo o mais rápido que podia.

Ela havia acabado de presenciar um assassinato terrível.

E agora? Ela entregaria Tom e tudo se resolveria? Ou pioraria?
A culpa de não ter salvado Murta invadiu seu peito e vai ficar lá por tempo indeterminado. Mas tinha que acontecer. Não se pode mudar o futuro.

O mestiço saiu da câmara e deu de cara com o horror que o basilisco tinha causado por suas ordens. Ele conseguiu ver uma figura loura de relance, um vulto.

— Âmbar?! - o mesmo a chamou assim que viu. O nome da esverdeada saiu de sua boca inconvenientemente. Ele correu até a porta do banheiro, mas não enxergou ninguém.

A loura por sua vez ouviu o garoto a chamar, mas ninguém poderia saber que ela estava de volta e depois disso, Âmbar percebeu do que ele é capaz.

O espírito perdido de Murta então, começou a rondar o banheiro. Sua alma que foi tirada de seu corpo da forma mais cruel possível e depois armazenada em um ritual de horcrux que Tom fez em seu diário. Dois pedaços de sua alma a preço de uma que foi roubada injustamente.

Ela vagará chorando por esse banheiro pela eternidade...

•••
Olá pessoal! Estamos entrando na reta final da história! Comentem o que estão achando, é muito importante para eu saber se devo ou não continuar! Beijos💗

A PRIMEIRA MERLINIANA | TOM RIDDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora