O tempo que podemos ter

Precipício: parte 4

Feng xin detestava vomitar. Muita coisa ele tinha especial asco, mas aguentava, mas vomitar era algo que ele chegava a ser pirracento! Mesmo que isso fosse o fazer sentir melhor depois, o ato em si era horrível demais! Ele preferia ficar passando mal!

— Feng Xin! — chiou Mu Qing lhe dando um tapa no braço, desistindo de brigar para tirar as mãos do homem teimoso que tampava a própria boca. — Se você não vomitar o veneno, você vai ficar doente! Beba essa droga de chá!

— Apenas morto! — disse ele retirando as mãos rapidamente da frente dos lábios e as ergueu de novo assim que Mu Qing moveu o braço que segurava o copo com remédio.

— Pelos deuses! Você é uma criança de cinco anos? — questionou Zhen Jiahui parado na parede, os braços cruzados no peito e uma perna flexionada. — Beba e nos poupe de ficar preocupados com você. Já temos coisas demais com o que voltar nossa atenção! Como o fato de Mu-Xiong estar sem poderes espirituais! Nesse momento! Sério que vocês dois não poderiam esperar voltar para casa?

— Eu não vou discutir com você de novo sobre isso! — disse Mu Qing batendo o copo com remédio na mesinha da cama. — Certo, Feng Xin, se você quer agir como criança, vou te tratar como criança. Zhen Jiahui, se prepare para o fazer engolir isso.

— Ao seu comando. — disse o homem se aproximando e Feng Xin apertou os braços perto do corpo e as mãos na boca.

Mu Qing estreitou os olhos para ele e subiu na cama, se colocando em pé no colchão, com um pé de cada lado de seu quadril. Feng Xin virou para o lado, mas Mu Qing era mais forte fisicamente, segurou seus pulsos e o obrigou afastas as mãos da boca, pisando firmemente em seu peito para que ele não se dobrasse. Zhen Jiahui o vendo rendido, aproveitou para segurar seu rosto e o inclinar para trás, derramando o líquido em sua garganta, ao o obrigar a abrir a mandíbula como se fosse um cão, e o fazendo engolir tudo.

Trabalho feito, Mu Qing o soltou e pulou da cama de braços cruzados, Zhen Jiahui jogou o cabelo para trás e foi para uma cadeira por perto, soltando uma risada debochada quando Feng Xin se levantou de supetão da cama e correu para um balde para vomitar.

— Francamente. — bufou Mu Qing revirando os olhos.

— Veu vou te beijar assim que acabar isso aqu-... — prometeu, mas voltou a colocar os intestinos para fora antes de completar a frase. — Isso vai ter volta!

— Boa sorte. — disse Mu Qing indo até Zhen Jiahui e se sentando ao seu lado. — Alguma informação?

— O rastro de energia ressentida acaba em uma caverna ao leste. — disse o líder de seita passando um caderno para Mu Qing e fazendo uma careta. — Ao que parece, quem quer que tenha levado a líder de seita Yue, precisou parar para se recuperar antes de fazer um novo portal. Havia inscrições nas paredes.

— Pelo menos Lin-mei está viva. — suspirou Mu Qing apertando a têmpora. — Como você está?

— Mal? — disse o homem estalando a língua e massageando o ombro enfaixado. — Eu não estou acostumado a estar ferido desde meus quinze anos! É frustrante! Mas como eu estava dormindo, ao contrário de vocês dois que estavam se divertindo, eu não vi a chuva de meteoros! Eu poderia acordar com uma presença estranha, nenhum assassino me tocaria, mas eu não estou apto a lidar com uma chuva de pedras escaldantes vindas do céu! Eu fui pego totalmente de guarda baixa!

— Bem fei-... — começou Feng Xin, mas não conseguiu terminar, voltando a vomitar no balde.

— Está sendo pior por você ter teimado em tomar essa merda! — repreendeu Mu Qing, mas Feng Xin apenas ergueu o dedo do meio para ele com a cabeça enfiada no balde. — Babaca!