18. Ninguém mexe com a minha loira e fica por isso mesmo

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Spoiler: Hoje não é o parquinho que vai pegar fogo, é o quarteirão inteiro! MUHAHA

Capítulo surpresa (morri de bursite, mas enfim...) em comemoração à um Feliz dia da Mulhé! E nada melhor que uma Catra mostrando o poder feminino XD

Boa leitura! n.n

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A reitora de Bright Moon rodou na cadeira giratória atrás da mesa. — Muito bem, Grayskull. – levantou com a carta em mãos e a entregou de volta. Adora recebeu o documento de volta, com a sobrancelha arqueada. — Angella? – perguntou no exato momento em que a reitora lhe devolvia sua carta de demissão.

Angella deu uma risada discreta e encostou à beira da mesa, de forma mais descontraída. — Vocês, Grayskull, são uns verdadeiros cabeças-duras. – seu tom se abrandou.

— Não estou entendendo nada, reitora. – Adora rebateu com a reação totalmente inesperada de sua superiora. — Você não está aceitando a minha demissão? - levantou a sobrancelha.

— Nunca, Adora. Ainda não concordo com a sua atitude profissional, mas tenho não só um apreço muito grande pela sua família, bem como uma dívida. A loira olhou totalmente confusa, sem ainda ter conseguido digerir que não seria demitida e o quanto aquilo a tranquilizava. As palavras de Angella foram as mais improváveis, a mulher poderosa que desde o instante em que pusera os pés na sala a dominou completamente com a postura mais arrogante que a da própria Adora. Angella Moon e seus segredos.

— Perdão...? – Adora lançou curiosa. — O que disse sobre a...minha família? A mulher foi até sua direção com um olhar mais leve, condescendente. — Adora, sua mãe Light Hope foi minha colega de graduação há muitos anos. Ela também me ajudou a conseguir o meu posto. Não me admira a sua empáfia, vinda de uma família de advogados. – disse. – Não aceito sua demissão, e ponto! - bateu à mesa.

Adora ficou totalmente bagunçada com aquelas palavras. Será que sua mãe teria a ver com sua aprovação para trabalhar em Bright Moon? Teria Light Hope mexido uns pauzinhos para que ela fosse admitida e pudesse ir trabalhar lá? E quanto à demissão? Se ela tivesse interferido para que isso não acontecesse por ter se envolvido com Catra, isso significava que, mesmo de longe, a estava olhando, sabendo todos os seus passos. Então por que não lhe ligava, entrava em contato, perguntava diretamente por ela? Seu sangue ferveu por dentro. Angella a despertou de seu pequeno transe. — Grayskull? Está tudo bem com você?

Adora respirou fundo, guardando a raiva. — Estou bem... obrigado por... – se confundiu um pouco. — Enfim, agradeço por reconsiderar. Tem algo mais que eu precise saber?

— Não, só vá para casa, descanse para voltar amanhã. Não pode deixar seus alunos esperando. Ah sim, e Grayskull?

— Pois não? – ela se virou logo depois de ter se encaminhado à porta.

— Sobre a Catra Applesauce, eu só peço que sejam discretas. – piscou.

Adora só assentiu positivamente com a cabeça, deu um meio sorriso de lábios fechados e saiu.



....




Dirigindo de volta para casa, seu cérebro a torturava criando duas percepções completamente distintas sobre a mãe e aquela situação. Light Hope a tinha manipulado a sua vida inteira, mesmo estando de longe, ou sua mãe teria feito exatamente isso além de acompanhar de longe, — onde quer que estivesse —, todos os seus passos, mas não a considerava filha o suficiente para falar diretamente com ela. A verdade é que ela nem tinha como culpa-la de fato. Evitava a todo custo falar sobre isso com Mara. Como a mais velha já sabia da relação maternal quebradiça entre as duas, então também evitava dar quaisquer notícias. Adora ponderou por um breve instante se deveria começar a reconsiderar o que pensava de Light Hope...

Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora