49. Capítulo Extra: MEANWHILE

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Hey, cabaré BDSM!

{Essa sou eu roubando descaradamente a nota do Spirit +1 vez pq esqueci de postar esse mimo há semanas atrás, e como presentinho, vai ele primeiro e em seguida o capítulo I da temporada 2 que tá em produção ativa a todo vapor} *insira barulho de locomotiva here*

P.S A imagem da capa foi um meme flopado que fiz pra zoar no grupo da fic usando os frames do jogo Episode, da empresa Episode Interactive (PlayStore) sem fins lucrativos. :3

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Condomínio plumeriano,

Duas semanas após a partida de Mara para a França com sua namorada Scarlet...

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- Esses exercícios idiotas de Psicologia da Educação! AFFE! - a garota morena resmungou com uma mão atravessada por entre os fios de cabelo que lhe cobriam a face esquerda e coçou a lateral raspada.

- Desse jeito, não consigo te ver como uma futura colega de profissão, Applesauce! - a loura com o cabelo inesperadamente preso em um coque no alto da cabeça e fios rebeldes despendidos sobre a testa, olhava a noiva por sob os óculos de descanso.

Catra lançou um olhar de soslaio debochado para a professora de pernas cruzadas estiradas na cama, com o notebook em cima do colo.

- Sério, Adora. Subentende-se que se eu tô fazendo um curso de Letras é porque decidi ser professora, né não?! Falou, revirando os olhos.

Adora afastou o computador para o lado direito e arqueou o cenho, consertando os óculos, pigarreou séria com a sobrancelha levantada.

- Be honest to me. (Seja honesta comigo.). Você quer mesmo ser professora? - instigou-a.

A mais jovem coçou atrás da nuca e levantou o sobrolho esquerdo, suspirou com um bico nos lábios.

- Real oficial mesmo? Fiz esse curso por falta de opção. Era o primeiro vislumbre pra sair dessa cidade-esgoto! - bufou.

Sua noiva não pôde deixar de esboçar um largo riso, balançou a cabeça para os lados e enrugou os lábios, mordendo a caneta. - So...what do you really want, Catra? (Então, o que você quer de verdade, Catra?)

A morena hesitou por dois segundos, olhando para o teto. Em sua mente, ela só imaginava uma coisa: Etérnia. Mordeu o lábio inferior e mirou a parceira com olhar característico de sua devassidão interna e soltou.

- Uma dominatrix.

A mais velha corou, deixou a boca entreaberta em certo espanto, coçou o queixo meio que sem palavras, engoliu em seco e limpou a garganta. - For real? (Sério?)

- For real, Senhora Grayskull. - respondeu-lhe prontamente.

- Well, t-then write it. (Bem, e-então escreva isto.) - deu de ombros, de cenho fortemente arqueado.

Catra começou a rir, descontraída.

- Qual a graça, Senhora Felina?

- Ahhhh... - ela relaxou os dois braços atrás da nuca, olhando para todos os lados. - Estava só aqui matutando a cara da minha professora de Psicologia da Educação quando ela pegar a minha atividade e ler: "Qual carreira deseja seguir após a conclusão do curso? Como você se vê profissionalmente daqui a alguns anos?" "Dominatrix. Uma domme em um famoso clube noturno em uma grande cidade."

- Hahahaha.... Okay, devo dizer que até eu gostaria de ser uma mosquinha neste momento! - Adora riu meio desconcertada. Será que ela estava mesmo bem com essa revelação da futura esposa?

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França, cidade de Bordeaux,

21:22

Seus cabelos cacheados brincavam com suas maçãs do rosto sob uma delicada camada de blush róseo, ela parou na grande sacada da varanda do hotel onde estavam hospedadas temporariamente a mirar as luzes estonteantes da metrópole francesa. Coçou atrás do joelho direito com os dedos do pé esquerdo e curtiu a brisa noturna lhe dar um arrepio em todo o corpo, levantando parte de sua lingerie bordô rendada. Com as coxas agora à mostra, o calor do torso da namorada lhe caiu como uma luva. Cálida, sensual e aconchegante. Scarlet meneou a cabeça para os lados e arqueou-a totalmente para trás de olhos fechados para receber o afago do rosto da advogada contra o seu pescoço. Sorriu abertamente, mordeu o lábio e virou-se tão habilmente, que no mais ínfimo segundo, o corpo de Mara estava contra a meia parede da sacada, os braços envolviam os ombros da mais alta em um abraço carregado de puro desejo e sensação de segurança.

Mirou-a nos olhos cor de vinho antes de ela arrebatar-lhe completamente os lábios em um selo apaixonado, e costumeiramente, envolver sua nuca com uma mão precisa no agarrão que sabia que a deixava trêmula das pernas.

A morena gemeu com a habilidade da namorada em acertar seus pontos erógenos em apenas um simples beijo. Mara se rendia facilmente aos encantos da ex-domme. - C-como acha que as garotas estão? - perguntou tentando escapar de uma investida contra seu pescoço.

A cacheada tocou-lhe o rosto após quase arruína-la intimamente com todo aquele contato sensual.

- Devem estar bem, asseguro. Mas se tanto a atormenta, por que não liga para a Adora? - sugeriu.

- Bela ideia, Milady. - disse, desvencilhando-se, procurando a cama.

Scarlet suspirou meio incômoda por sua tentativa ter sido atropelada pela prioridade aparente de Mara, que pelo visto, não era ela. Conformou-se, curvando as sobrancelhas e virou-se novamente para olhar o jogo de luzes urbano. Instintivamente, também começara a pensar em Catra, Adora e até Albert passeou em sua lembrança. Ela respirou meio fundo e buscou um cigarro na mesinha de vidro entre o espaço que dividia o final do chão do quarto até o local onde estava. Absorta, sequer notou os minutos passarem até seu silêncio interior ser quebrado pela voz doce de sua namorada.

Desencostou-se da sacada e caminhou na direção do timbre que parecia lhe invocar. Seus lábios entreabriram de leve, um sorriso devasso foi formado entre suas covinhas da idade e uma sobrancelha arqueada. Sua boca salivou fortemente com o que via.

- Hey, Scarlet. - disse uma Mara deitada na cama, braço esquerdo levemente descansado sobre sua jugular, e o direito relaxado sobre o baixo ventre. As pernas entrecruzadas com a coxa direita desnuda parcialmente levantada em pose altamente provocante, totalmente à mostra. Seu olhar meio de lado, olhava à direita na direção de onde a lady vinha segundo o seu chamado. Sem cobertura alguma sobre o busto, seus mamilos quase refletiam com a luz do quarto. Um meio sorrisinho cínico nos lábios sem batom acompanhava sua trança castanha quase cruelmente cobrindo seu seio direito. A advogada parecia incita-la à um crime.

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E aí, deu pra sentir um gostinho do que vem? xD

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Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora