31. Quebrando as correntes

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Oláaaar! 

Tudo bem com os bdsmeiros mais lindes do planeta? Desculpem a demorinha, correria da vida adulta, anyways, tá aí e como eu vi que esses caps são pouco menores, tô aqui brigando com a dorzinha chata no ombro e no pulso, e vou postar o 31, em seguida, o 32. ^^

Spoiler: pra quem gosta de angst, hoje é um prato ligeiramente cheio, blz?
Boa leitura e ate lá embaixo! :D


P.S Dêem uma olhadinha nas notas finais, there's a little surprise! <3


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A noite tinha sido longa e exaustiva para Catra, logo ao finzinho da madrugada, suas últimas lembranças eram da loira provocante deixando o quarto 244, se despedindo com um sorrisinho largamente satisfeito. Lindsay era bonita pra caralho, quase uma segunda Adora em aparência e um pouco no jeito de ser, e embora tivessem se conhecido bem pouco e apenas no contexto da cama, parecia ter sido feita sob medida para realizar seu fetiche humanamente impossível: duas Adoras.


.....



Na manhã seguinte...


A jovem Applesauce acordou com os dois oceanos azuis da namorada a olhando fixamente na cama.


— Ugh, bom dia Adora... – se espreguiçou de leve, mas faltou-lhe forças para apoiar os cotovelos na cama. Ela estava destruída.

— Bom dia, gatinha. – Adora lhe lançou um olhar de pura satisfação. — Dormiu bem? Muito cansada?

— Pfff... – a garota coçou os olhos ligeiramente remelentos. — Eu acho que ainda não sinto as minhas pernas... até agora não tô acreditando. Ontem à noite...aconteceu mesmo? Ou... – deu uma pausa. — Eu e você bebemos demais e....? ­ — Aconteceu sim, Catra. – a loira recostou à cabeceira. mirava agora um ponto fixo na porta do quarto de hotel.

— Adora, eu... – Catra teve que se esforçar um máximo para sentar-se ao lado dela. Não a queria olhar diretamente, estava tomada de vergonha ao mesmo tempo em que, em algum nível interno, realizada.

— O que...? – a maior lhe perguntou agora focada em seus olhos de duas cores. — Pensei que você tinha gostado... – falou sarcasticamente.

— Mas eu...mas eu...gostei, ué. Eu só ainda não entendo como... – ela corou largamente. Adora deu um sorriso convencido e se aproximou do rosto alheio. — Não tem nada demais nisso. Você conheceu uma garota legal, eu me interessei nisso e nós três nos divertimos juntas. Não entendo o porquê de tanto alarde sobre. – seu tom era frio.

Catra foi capaz de notar a diferença no tom de voz dela, e naquele olhar distante.


— Okay, Senhora Grayskull... – riu estralando os ossos doloridos. — Mas vocês acabaram comigo... credo, acho que não saio daqui hoje a não ser em uma cadeira de rodas, haha. – riu novamente, reclamando de dor pelo desgaste físico.

— Haha, eu posso providenciar isso, Applesauce. – Adora prendeu-lhe os braços. — Não comece, por favor... – a moreana a interrompeu. — Definitivamente eu não tenho mais nada a dar pra você. Não hoje... – sussurrou ainda cansada.

Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora