29. Seu Amor é uma Droga

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Segue....

Lembrem-se de beber água e respirar direito, ok galere linde do meu s2?

Boa leitura!


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O dia ainda estava no iniciozinho das férias na praia, e as garotas queriam aproveitar de todas as formas possíveis, Catra queria aproveitar ainda mais que a própria Adora, considerando que a loura já deveria conhecer praia e talvez isso até soasse normal para ela; mas para a jovem de olhos bicolores era como mais um sonho se realizando. Belomar também tinha uns shoppings que Adora insistiu para que visitassem, logicamente queria dar-lhe presentes, no entanto a garota ainda se incomodava com isso porque de certo modo pareceria que Adora a estava comprando com presentes, mais uma vez. E como ela detestava isso. Depois de mais alguns mergulhos e uma visita forçada a um shopping, voltaram para o hotel no finalzinho da tarde, Catra reclamava da pele ligeiramente queimada e Adora ria dela porque a tinha alertado sobre se expor demais no sol. Uma coisa era o sol das manhãs de Fright Zone, outra era o de uma região litorânea como Belomar. E elas haviam ido justamente na manhã no período das 11:00 quando os raios UVA estavam mais fortes. A loura tinha se protegido, mas a namorada, ávida por conhecer o mar, acabou esquecendo do protetor solar e ganhara leves queimaduras.


— Eu te falei, né, gatinha descuidada? – ela passava um hidratante na pele morena. — AAII. – Catra reclamava com a massagem cuidadosa de Adora sobre sua pele bronzeada em excesso.

— Pfff... – a loira ria da desgraça alheia, Catra sacudia os cabelos ainda molhados, recém-saída do banho. — Tá rindo porque não é você né, safada?

Sorry, Baby. – É que até quando você tá reclamando, consegue ser fofa.

— EU NÃO SOU...AAII...FOFA, hunf. – reclamou terminando de vestir um top.

— E aí, o que você quer fazer logo mais? – Adora perguntou assim que ela se deitou de bruços na cama, para evitar o contato direto da pele das costas queimadas com os lençóis.

A garota revirou os olhos de leve, se ajeitando na cama. — Se eu não morrer...com minha pele grudada aqui...não sei? Talvez aquele bar lá que você falou que tinha uns drinks artesanais? Se animara de leve.

— Hummm...é uma boa ideia. Eu também estou louca para experimentar. – abriu as cortinas deixando a brisa entrar pelo quarto.

O quarto era literalmente de frente para a praia. Aquele ambiente, aquela visão, aquele frescor de mar tranquilizava Catra de um jeito. Ela estava deveras feliz, ainda que lutando internamente contra a timidez que lhe impedia de compartilhar uma intimidade conjugal mais ou menos avançada com Adora. Era normal, afinal de contas, ainda tinha mais esse iceberg a quebrar com ela.


— Amor, eu vou descer um pouco. Fazer umas ligações, descansa e vê se melhora os ardidos, haha. – Adora lhe deu um beijo na bochecha e desceu.

Catra aproveitou para pegar o celular e verificar as mensagens, passou por alto entre os chats do Whatsapp e sentiu uma certa dor na consciência em não ter trocado uma palavra sequer com SW desde que chegara. Naqueles meses de convivência e da corrente oficialização de sua relação mãe-e-filha, ela enfim tinha tomado vergonha na cara e salvo o contato da mulher no celular.


SW VELHA COROCA 👵S2


Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora