27. Mainha?

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Holar, acho que mais cedo eu havia prometido que entre hoje/amanhã largaria capítulo, e como sou boa em cumprir promessas, segue. O 27, amanhã, possivelmente o 28, pois tô com com uma crise fodida de tendinite e um pikinho de enxaqueca. Anyways...

O título tem uma explicação bem explícita ao longo da leitura, e espero que vocês gostem quando entenderem do que se trata. HAHA

Spoilerzin: um pouco de tudo nesse cap! ^^

A gente se vê lá embaixo...


Boa leitura! :3


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Quatro meses depois...


O casal estava junto de novo, e feliz. SW tinha prometido passar muito mais tempo daquela vez ao lado da sobrinha. Na verdade, ela só prometera porque a própria Catra só faltou se pendurar em suas canelas como um gato manhoso com saudade do dono, para pedir que ela ficasse. Micah tinha voltado à sua cidade natal, Mystacor, depois do período de um mês de férias e manteve o contato com a namorada pelas redes sociais desde então. Haviam se passado quatro meses depois da confusão com Adora e aquela reconciliação digna de cinema. 

A garota se sentia bem novamente com sua namorada, mas achava irritante, agora que o semestre na faculdade tinha encontrado seu ritmo, vê-la cada vez mais menos. E ela própria também ter de adequar seu rimo aos estudos e ao trabalho na boate gay. Catra estava mais experiente na arte de preparar drinks e entrega-los rapidamente no balcão em Horde. Às vezes DT até a deixava no escritório quando precisava se ausentar para resolver com Hordak o fato de que elu estava comprando uma parte do estabelecimento.

Sim, DT era muito misteriose, o que ela sabia da vida dê colegue era apenas o que elu próprie lhe contava. E não falava com tantos detalhes. Também não lhe dizia respeito, mas saber que ê antigo colegue agora poderia vir a ser seu patrão, de algum modo a confortava, visto que Hordak era um cara deveras estranho, cuja personalidade a assustava um pouco.

Agora, contabilizando quase a metade do primeiro semestre da faculdade, ela teria as primeiras férias. Tudo ia muito bem com Adora, com a amada insuportável tia-mãe SW dentro de casa, além de seu trabalho indo de vento em popa em Horde. O merecido descanso depois de tantas desventuras viria e tudo o que ela queria era aproveitar aquelas férias com Adora e com a família. Planos ainda não haviam sido feitos, mas ela já os tinha em mente. Chamaria Adora para jantar em seu apê, queria que a namorada conhecesse a mãe torta que ela tinha.

Ainda nesse meio tempo em que se resolveram, Adora se mantinha meio evasiva quanto à entrar ainda mais em sua vida, ela também estava ganhando alguma maturidade que ainda não tinha, apesar da diferença de idade entre as duas.

O plano perfeito estava mais do que pronto. Levar Adora para jantar em sua casa, lógico, sem a pompa com a qual a loura estava acostumada por vir de família abastada; mas quando se tratava dela, Adora não parecia ligar muito para regras de etiqueta tão fúteis, as quais, ela provavelmente só usaria quando estivesse diante de algum executivo da Grayskull Advogados. Era uma quarta-feira, dia de sua folga. Enquanto lavava os pratos, SW estava do outro lado da sala, se encarregando de arrumar a casa como sempre bagunçada, apesar da presença dela ali; Catra sentiu alguma coisa passar rente ao seu rosto pelo lado esquerdo, quase como um raio. Virou-se em fúria, gritando.


— TÁ LOUCA, VELHA COROCA SEM NOÇÃO?

SW fingiu demência. — Ué, você tá doida, Catra? Só estou aqui varrendo. – cantarolou alguma coisa, se afastando.

Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora