2. A nova professora de Inglês e o rolê no bar gay

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Eu só digo uma coisa: não me matem por causa do que vai rolar e com quem vai rolar..


HASUHASUA

Boa leitura! :3


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Na manhã seguinte pois...


— Sai da frenteee! — Catra disse enchendo a boca com pão, café com leite e pegando uns snacks e enfiando na mochila, enquanto SW já a chamava para o café da manhã.

Ela saiu em disparada do apê e deu de cara com seu amigo Kyle que já tinha a mão sobre a campainha. — Já ia te dar um salve, véi. — ele disse olhando para ela, que o afastou ligeiramente.

— Tô atrasada, Kyle! Primeiro dia, puta que pariu! — disse correndo. ­— Sabe dizer se o ônibus já passou?

— Ainda não, mas se tu for rápida o suficiente...! – ele apontou para a direção de onde vinha o ônibus da faculdade já em movimento, com destino à Bright Moon.

­— MEEERDA! — ela disse correndo em direção ao carro. — Mais tarde falo contigo, loiro! Boa sorte com o Lagartão! — disse em um aceno de despedida.

Ela tentou acompanhar o ônibus, mas o motorista não parecia estar nem aí para mais uma-garota-suburbana-atrasada-para-o-primeiro-dia-de-aula.

FI DE UMA RAPARIGA, ela pensou ao constatar que teria de ir a pé. Tudo bem, Bright Moon nem era tão longe assim, no mínimo em um ritmo mais acelerado, levaria o que, uns 25 minutos? — INFERNO! — ela disse um pouco alto e foi caminhando, com fones de ouvido, tocando Breaking Benjamin, banda que ela adorava, porque quase sempre traduzia seu estado de espírito.

Vinte e cinco minutos depois, ela parou em frente ao portão principal gigantesco e prestou atenção nos detalhes, que lembrava uma espécie de portal, branco e lilás e onde estava pregada uma faixa enorme estendida com os dizeres: 'BEM-VINDOS CALOUROS DE 2020".

— Fala sério, que tosco! — disse emburrada, limpando o suor das têmporas.

Ela começou a andar por dentro do campus totalmente perdida. Bright Moon era simplesmente gigantesca e seria muito fácil se perder ali, eram tantos caminhos, prédios, alas, pessoas e veículos passando ao seu lado, que ela chegou a ficar ligeiramente tonta.

— Hey, pode me dizer onde fica a sala do primeiro de Letras? — perguntou para uma garota alta com cabelos platinados que passava por ali.

— Oiii, eu sou a Scorpia, é um prazer. — a garota disse estendendo a mão amistosamente. — Oh, você quer saber onde é o primeiro de Letras, certo?

É ISSO AÍ, GRANDONA... — Sim, por favor?

Scorpia a encaminhou até uns três pavilhões de onde estava, apontando para um prédio branco e azul claro. — Agora é só seguir até a terceira sala à esquerda, — disse sorridente.

— Valeu...Scorpia, né? — ela disse agradecendo.

— É isso aí! — a alta respondeu piscando e dando um sorriso aberto.

A morena seguiu o caminho indicado pela garota que mais parecia um projeto de avatar de tão alta, porém ao chegar na entrada do pavilhão, ela se esqueceu de qual sala procurar e bufou, caminhando em frente, olhando distraída para trás para ver se achava Scorpia para perguntar novamente.

— CUIDADO! — alguém disse ao trombarem-se em um esbarrão. A mochila de Catra foi ao chão, abrindo e espalhando todo o material, inclusive um livro de literatura brasileira, chamado Capitães de Areia.

Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora