23. I hate no English anymore

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Hey! I'm back!

Alerta de spoiler: boiolice x treta futura

P.S. Música desse capítulo:  https://www.youtube.com/watch?v=qdKTvuRlSMw



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Quase perderam o horário de ir para Bright Moon na manhã seguinte. Começara com aquela briga sem sentido em Horde, em seguida a conversa esclarecedora, por fim a primeira noite de sexo versátil tomou o resto de parte da madrugada daquelas duas. Satisfação poder ter um momento sem algemas, punições, jogos levemente sádicos, — ainda que Catra apreciasse bastante os gostos da namorada e compartilhasse deles —, todavia, o jeito controlador de Adora, mesmo fora da cama, ainda lhe incomodava parcialmente. Também não era uma expert no ato de namorar tanto quanto a professora, e por isso a maioria de seus momentos íntimos se conduziam de acordo às vivências erráticas da loira. Enquanto estava no carro de Adora, a caminho da faculdade, a jovem traçava uma linha do tempo na mente. Recapitulava o início de tudo: o esbarrão, o crush automático, o ranço instantâneo, os encontros e desencontros; a primeira dominação... E tudo porque ela odiava Inglês. Costumava não saber nada além de frases prontas de filmes, jogos e séries, tampouco se interessava. Sempre fora meio arredia com o aprendizado, embora inteligente e o novo idioma que outrora era seu calcanhar de Aquiles em conhecimento; agora era a ponte que tinha lhe trazido o amor. Amava Adora, simplesmente amava. Passara a amar tudo que fazia parte dela, o Inglês e o bdsm. Esta última era uma novidade apenas em nomenclatura, ela já gostava por si só.

I love you so much, Grayskull. (Eu te amo muito, Grayskull.) – falou distraída enquanto devaneava no carro. — I love you too, Applesauce. (Também te amo, Applesauce.) – Adora respondeu automática à sua declaração.

You okay? (Você tá bem?) – perguntou, manobrando o carro no estacionamento da faculdade.

Catra despertou de leve do sonho acordada. — Ahm, sure... I am..f-fine... (Ahm, claro, eu estou...b-bem...) – gaguejou, voltando aos primeiros passos. Adora riu vendo seu desconcerto, deu-lhe um beijo leve na cabeça, fazendo um carinho por entre os fios arrepiados. — Eis o que você queria, Catra. – saiu do carro pelo lado do motorista, contornou até o lado do passageiro, abrindo a porta para ela como se fosse sua chofer. Catra sentiu o formigamento percorrer toda sua estrutura. Saiu do carro dada à mão pela loira, cheia de mimos para consigo. — Sem beijo aqui, tá? – Adora piscou para ela. — É difícil resistir. – a garota brincou. — Aí cambada de fracassados, minha namorada é a melhor do mundo! – disse em tom normal, orgulhosa.

— Catra! – Adora segurou o cenho com os dedos. — I'll catch you for this. (Eu te pego por isso).



A primeira aula de Literatura e seus olhos brilharam mais que o normal. — ATÉ QUE ENFIIIM! – Catra falou um pouco alto na sala de aula, atraindo olhares para si. Uma figura muito imponente, alta, cabelos castanho-claros e olhos cor de mel logo a intimidou tão logo percebeu sua excitação. — Olha, alguém empolgado! Gosto disso. – riu, e Catra sentiu a onda vibratória dos decibéis da voz grave daquela mulher, que pela estatura, não os músculos, lhe lembrava uma Adora morena. Gostou automaticamente da professora nova.

— Bom dia, alunos, me chamo Hilda. – fez uma breve apresentação sobre si, e Catra quase morreu quando a mulher expôs que era escritora. A luzinha da criatividade se acendeu em sua cabeça como em um clique de lâmpada. Nunca tinha escrito nada, a não ser diários quando mais nova, e numa dessas tantas de mãe adotiva invasiva, SW tinha pego e lido, fez troça de sua arte em nível rudimentar ainda, o que ocasionou que a jovem enterrasse dentro si a vontade de escrever de novo um dia. Lembrou de DT lhe inundando com aquela história de fanfic também. — Olá, Catra. 

Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora