22. Mania de Controle

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E aqui vamos nós...

Boa leitura!


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Elas estavam se olhando abraçadas, exalando amor, intimidade e paixão. A loira não quis estragar o momento, mas se sentia culpada por — mais aquela merda —, que havia feito. Depositar o dinheiro para Catra. — Hey, Catra... – iniciou enquanto olhava diretamente para ela, lado a lado na cama. — Me desculpe mesmo pelo dinheiro... não foi minha intenção te ofender, só te ajudar. - comentou.

Catra lhe devolvia o olhar fixamente, sem preocupações adendas. Ainda estava digerindo a declaração de amor mútua. — Esquece o dinheiro, Adora... – a beijou e deitou por cima dela. A loira olhou contente com a iniciativa. — Vamos começar de novo, é? – perguntou risonha.

Começaram uma pequena luta com Catra tentando domina-la fora das cenas. — Isso não é justo, você tem muito mais força do que eu, haha! – riu ao ser automaticamente derrotada. Adora tinha lutado dois segundos com ela e invertido posições. Novamente Catra estava debaixo dela, e recebera um olhar intimidante. — Parece que estou no controle de novo, Applesauce. – Adora provocou, indo até seus lábios, Catra tentou agarrar os ombros dela por trás.

— Se renda agora, Applesauce! – Adora roubava-lhe beijos enquanto segurava ambas as mãos dela acima do travesseiro. — Jamais! – Catra revidava mesmo perdendo arrasadoramente aquele jogo. — Peça misericórdia. – o tom de Adora era brincalhão. — Nunca. – ria descontroladamente. Adora fixou o olhar nas orbes de duas cores. — Você...me...ama? – olhava dentro dos olhos dela, esperando novamente aquelas três palavras que a levavam ao céu.

A morena devolveu-lhe o olhar penetrante. — Claro...que eu te...amo, sua idiota. – disse tranquila, Adora riu satisfeita, tanto pela reafirmação do sentimento quanto pelo jeito infantil da garota em se declarar para ela. Se beijaram apaixonadamente.

— MAS QUE CABARÉ É ESSE AÍ? – ouviram a voz de Mara praguejar do lado de fora da porta.

Se entreolharam, apenas conseguindo gargalhar nervosas. — A gente esqueceu da Mara. — a morena disse com a mão na boca. — Vai tampar a boca agora pra quê, Catra? – Adora provocou a namorada, enquanto ia abrir a porta. Deu de cara com a irmã batendo os pés no chão, visivelmente irritada e constrangida. Atrás do corpo de Adora, sobre a cama, ela pôde ver Catra tentando se esconder entre os lençóis. — Hey, Mara... – disse timidamente, acenando de leve.

Mara cobriu os olhos, levou as mãos às têmporas. — Vocês precisam p-a-r-ar de fazer isso. – falou pausadamente.

— Fazer o que, Mara? Sexo? – a irmã mais nova provocou. Mara corou como um pimentão.

— Eu estou falando sério, Adora. Que falta de juízo, de vergonha, meu Deus! Eu até tive que parar de trabalhar nos meus casos... – ela suspirou. Adora falou perto do ouvido da irmã. — Sis, you really need getting laid. (Maninha, você precisa mesmo transar...).

— Agora se me dá licença, preciso me trocar. – fechou a porta do quarto, voltando a falar com Catra. — Agora esse assunto pendente aqui... – fitou a morena.

— SAI, ADORAAAA... – Catra quase morreu de ela tanto lhe fazer cócegas. — Arf, arf. – a morena suspirava ao recuperar o fôlego. A loira sentou no pé da cama, fumando. — Catra, amanhã a Mara e eu temos um almoço com os executivos da empresa, você não vai querer ficar aqui em casa sozinha, não é? – perguntou.

Hey, Professora - Catradora (Em Reescrita; soon)Onde histórias criam vida. Descubra agora