Twenty six

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Rainha má

Faz tanto tempo que não público nada em meu blog

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Faz tanto tempo que não público nada em meu blog. Qual o sentido disto? não consigo ser hipócrita ao postar um texto no qual faço tudo ao contrário. Talvez deva postar algo mais solitário, como estou me sentindo nesse exato momento, aliás já estou acostumada com isto, todos que me excluíram durante todo este tempo me fizeram um grande favor, devo muito a eles por ser está garota que me tornei hoje.

No colégio não há espaço para fracos, só os fortes sobrevivem, no meu caso não querendo se gabar, me tornei uma alfa suprema nesse quesito.

Sabe o que é mais engraçado? A esquisita aqui nunca precisou perder a virgindade com babacas covardes popular do colégio, nunca precisou andar com essas fresquinha patricinhas em troca de ser notada e sentar na "cadeira real" onde só os peculiares ganham olofotes. Me tornei rainha quebrando protocolos, criando minhas próprias regras, enxergando causas menos importante para os professores e os populares.

O problema é, — está causa era importante para maioria que viviam oprimidos, isto me tornou uma referência de voz.

14h PM colega - Monday

— Srta Donner! Quero falar contigo na minha sala.

— Poxa Sr Joseph, irei me atrasar na aula de educação física. — dei ombros entediada.

— Melhor se atrasar do que ficar duas semanas sem aula, você que escolhe mocinha. — ele franzi os olhos ironicamente, espero que não tenha descobrido sobre a festa.

Apenas concordei o seguindo até sua sala cafona cheia de livros teológicos e uma cruz na parede. Não entendo seu trabalho nesse colégio, olha que ele nem precisa da grana por ser dono de várias instituições cristãs, segundo, comigo no controle não terá mais suicídio e alguma outra tragédia no colégio.

— Seja breve e objetivo, sem rodeios Sr Joseph. — me assento cruzando os braços o encarando.

— Só quero te agradecer por ter cuidado da minha humilde casa, e percebo que o colégio está em boas mãos, você é uma garota muito influênciadora com redes sociais ou sem redes sociais.

Suspirei por dentro aliviada, pensei que alguém tivesse me entregado para ele, ainda bem que o idiota nem desconfiou.

— Como foi o passeio com minha mãe sr Joseph?

— Foi ótimo, sua mãe é uma mulher encantadora, tem sorte de tê-la como mãe.

Antes de se levantar, alguém se pronuncia no rádio do colégio para todos escutarem:

--- Oi, é o Patrick aqui. Quero pedir desculpa a todos que maltratei, pois eu sou um retardado, tomo remédios para TPM psicológica, não sei se existe mas é minha ideologia, me identifico com isto. Eu me ofereço para ficar no lugar de castigo de todos, tirarei os chicletes debaixo das carteiras, me desculpem por existir, quero voltar pro casulo e sair uma borboleta e cantar lets go.

Uma Garota (nada comum)Onde histórias criam vida. Descubra agora