Four

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Boby and me

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Boby and me

Seis anos atrás... 2010

Era meu aniversário de 10 anos de idade, estava super feliz pois queria muito uma câmera digital de presente. Como tirei boas notas esse ano, minha mãe fez de tudo para me agradar com uma festinha e este presente.

Queria muito que as meninas da minha sala fossem a festa, convidei uma por uma com muito prazer. Porém escuto essas seguintes frases:

- Você é muito esquisita... Não quero que todos saibam que sou sua amiga!!

Enfim, foi uma simples festinha com poucas pessoas, só minha mãe e meus tios estavam presentes, esqueci de mencionar, o meu primo danado do Tommy também estava...

- Diga um desejo filhota!! - só minha mãe estava animada servindo os salgados.

- Não quero nunca mais uma festa de aniversário!! - gritei despertando as atenções dos meus tios que não desgrudavam os olhos da TV.

Olho para todos e subo para o quarto e me acabo em lágrimas no travesseiro.

Meu primo tenta me incomodar batendo várias vezes na porta me chamando.

- Vai embora Tommy!! Me deixa em paz!!

- Abre a porta prima... Eu trouxe o seu presente, acho que vai gostar.

Ele insiste porém acaba indo embora, quando abro a porta vejo uma caixinha pequena no chão se mexendo. Abri a caixa curiosa e vejo um lindo cachorrinho que latia sem parar.

- É só um cãozinho... - fecho a porta deixando o cachorrinho latindo.

No dia seguinte acordo e quando vou escovar os dentes vejo o cachorrinho deitado na porta do meu quarto dormindo

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No dia seguinte acordo e quando vou escovar os dentes vejo o cachorrinho deitado na porta do meu quarto dormindo.

Tomo um banho e me troco, antes de pegar o skate coloco esse animal em minha mochila, não posso cuidar dele, não quero um cachorrinho como amiguinho, prefiro ficar sozinha mesmo.

Levei ele até um pet shop, como era muito novinho conseguiria uma família para adota-lo facilmente.

Retiro de minha mochila e ele lambe minhas mãos.

- Escuta aqui cachorrinho, não podemos ser amigos, sei que estou sendo cruel te deixando aqui mas é para seu bem, irá encontrar um dono melhor que eu que tenha muitos amigos, eu sou apenas uma garota esquisita, adeus... - deixo um biscoito feito de osso para ele morder e me distanciei percebendo seu olhar bem triste.

O que importa é que ele vai ficar num local bem confortável daquele pet shop. Começou a chover muito forte, creio que ele não me seguiria por este motivo.

Andei a mais de 10 quadras toda ensopada por conta da chuva, com certeza irei levar uma bronca da minha mãe por não usar aquela capa de chuva com a cor amarela.

O céu estava nublado, um tempo bem fechado assim como meu estado sentimental. Sento na calçada sozinha e cruzo meus braços e sinto uma tristeza enorme, a solidão tomou conta do meu interior, as vezes me pergunto porque não consigo ser feliz, queria muito ser normal, ser outra garota, percebo que ninguém me aturar, só minha mãe para amar uma pessoa como eu, deve ser difícil.

Será que meu pai me amaria?

Sinto algo debaixo das minhas pernas me aquecendo, era aquele cachorrinho que havia me seguido este tempo todo. Pego ele pelos braços e seguro firmemente olhando em seus olhinhos que transparecia carência de um dono.

- Iremos para um lugar seguro amiguinho, nunca pensei que viria atras de mim.

Nos abrigamos em um lugar seco até a chuva passar, acho que ele gostou de mim, espero que nunca me abandone como tentei fazer com ele.

- Tudo bem cãozinho, provou ser muito leal, vamos pra casa, já que você quer uma dona insuportável como eu, que assim seja...

Desde esse dia ficamos muito amigos, passei a chamá-lo de Bob, toda vez que chegava da escola ele vinha em minha direção com uma bolinha de beisebol querendo brincar comigo.

Viramos uma família, minha mãe ficou feliz por eu ter gostado do Bob.

- Quero ser médica de cachorros!! - falo bem animada para minha mãe.

- Sério? Não acha que está muito cedo para pensa no futuro não mocinha? Ontem mesmo queria ser uma jornalista.

- Isto foi ontem mamãe, ele é o meu melhor amigo agora, ele quer que eu estude isso.

- Como você sabe? Ele por acaso também fala? - ela pergunta com os braços cruzados fazendo pouco caso.

- Sim... - peguei o Bob e balancei fazendo gestos na boca dele com minha mão  redublando com minha voz. - Quero que sua filha seja médica de animais. - imitei uma voz grossa.

- E eu quero que os dois limpem a bagunça na sala. - chamei o Bob e subimos para o quarto rindo da minha mãe que fingiu ter acreditado na minha atuação.

#video 2

@Garota do blogger

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@Garota do blogger

É isso galera!! Meu melhor amigo é um cachorro, gostaria de saber quem é o melhor amigo de vocês, comente abaixo♥️

Sem vácuos please...

Uma Garota (nada comum)Onde histórias criam vida. Descubra agora