Seventeen

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Trégua

A biblioteca estava uma zona, não entendo qual é o problema do pessoal em nunca deixar em ordem alfabética os livros na estante

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A biblioteca estava uma zona, não entendo qual é o problema do pessoal em nunca deixar em ordem alfabética os livros na estante.

Eu sei o que estão pensando, a minha professora favorita nos deixou aqui na biblioteca cumprindo disciplina. A parte ruim é ficar organizado os livros que é uma droga, mas a boa parte desta disciplina...

É que não estou aqui sozinha...

- Está tão acostumada ficar de castigo que fica aí cantando está musiquinha besta. - escuto Júlia bufando de raiva porque sua mãe só chegará mais tarde e até lá terá que cumprir a disciplina pela primeira vez.

- Finalmente os direitos deste colégio estão iguais. - digo sarcasticamente debochando da garota. - Apesar de que só você merecia estar aqui.

- Você me agrediu vadia!!

- Tenta me atacar denovo aí você vai saber o que é agressão patricinha!! - falo se aproximando ficando frente a frente com essa garota mimada.

- Hey!! - escutamos o grito da professora de educação física. - O castigo é para trabalhar e não para brigar. - ela entorta a boca balançando as duas mãos.

- Quando minha mãe chegar vou contar tudo...

- Shiiiiu - a professora interrompe a garota. - Não vai contar nada, se fizer isto eu irei perguntar aonde sua filha arrumou este canivete.

- Você não tem provas professora maluca. - ela cruza os braços balançando a cabeça.

- Vamos ver. - ela exibe o sorriso guardando o objeto. - Estão liberada, sorte suas que o Haroldo e o Josh se ofereceram como voluntário.

Olhei para os garotos entrando na biblioteca achando tudo aquilo estranho, até que a garota pega sua bolsa e sai com aquela petulância.

Quando ia me aproximar dos garotos para os questina-los de tais tolices um pouco suspeito escuto a voz da professora.

- Srta Donner!! ainda não terminei com você. - revirei os olhos e depois meu corpo em sua direção.

- Aih, porque só eu que me lasco neste colégio?

- Talvez porque não segue as regras mocinha. - ela bate no meu ombro. - Escuta, fiquei sabendo que se inscreveu para o Grêmio, tem a minha aprovação, só faltam três professores assinar sua candidatura.

- Uau, obrigada pela confiança.

- Não confio em você, se nem no Barack Obama confio quanto mais em uma garota de dezesseis anos. Tenho minhas condições.

- Quais? - fico encucada.

- Não quero trapaças, trate de apagar aquele video da Dominic, também sou cristã e não tolero preconceito com religião de ninguém mocinha.

Uma Garota (nada comum)Onde histórias criam vida. Descubra agora