Já faz muito tempo desde que acordei ao lado de alguém. Eu não estou incluindo o fim de semana que passei na casa dos pais de Harry, porque não é assim. Não com o meu pau descansando na fenda de sua bunda enquanto estamos deitados de conchinha. Eu não estava mentindo ontem à noite quando eu disse que gosto de ser o ativo, e estar tão perto de sua bunda deixa a minha ereção matinal mais do que desconfortável. Apesar de não querer apressá-lo nem nada, essa proximidade me faz gemer na sua nuca enquanto tento acordá-lo com beijos.Sua mão golpeia minha cabeça.
— Ainda não é de manhã.
— É sim .
Ele pega o telefone na mesa de cabeceira e a tela acende.
— Já são nove? Minha ... —Tem uma batida na porta. — Bem na hora.
— Quem é? — Eu pergunto.
— Minha mãe biológica.
— Sua o quê? — Eu exclamo.
— Você vê o que acontece quando me evita? Levante-se e se vista. Eu vou explicar mais tarde.
Harry mencionou algo ontem à noite sobre o drama familiar, mas depois nos distraímos demais para entrar nele. Eu pulo e me visto o mais rápido que posso, bem a tempo de Harry deixa a mulher de cabelos castanhos cacheados entrar em seu apartamento. Ela arrasta uma mala atrás dela.
— Tia Mary, este é Louis. — diz Harry.
— Ah, o namorado. — Ela diz, sua voz quente e sorriso amigável.
— Ah, a mãe biológica... —Minha voz sobe no final como se fosse uma pergunta. A tia de Harry é sua mãe?
Harry se vira para sua tia... Mãe... Pessoa.
— Desculpe, eu meio que apenas joguei isso nele. Ele tem estado ocupado ultimamente e não passamos nenhum tempo juntos. Não é exatamente o tipo de conversa que você tem por telefone.
Mary acena com a cabeça.
— Claro. Como você está lidando com tudo isso agora? Eu sei que foi um choque, mas...
— Mamãe e papai sempre serão meus pais, mas fico feliz em receber as respostas para as perguntas que tive desde sempre. E quero ajudá-la de qualquer maneira que puder.
— Ajudar? — Eu pergunto, embora eu provavelmente não deveria. Não é da minha conta.
— Tia Mary precisa de um lugar para dormir por alguns dias enquanto ela passa por tratamento experimental aqui na cidade. Ela tem esclerose múltipla.
Droga.
— Sinto muito por ouvir isso.
Mary acena.
— Está tudo bem, e prometo que não ficarei muito tempo. Estou bem em dormir no sofá.
—Você pode ficar na minha cama. Eu vou dormir no sofá. — diz Harry.
Meus olhos vão para o sofá dele, que tem sorte de caber a minha irmã, que é pequena. De jeito nenhum Harry caberia e menos ainda estaria confortável lá.
— Você poderia ficar comigo. — Eu me vejo dizendo.
Falei sobre ir devagar. Mas as palavras saem da minha boca sem pensar, mas eu não gosto da ideia de não o ver por um tempo depois da noite passada. E ele disse que vai demorar apenas alguns dias. Seus lábios se curvam.
— Ou eu poderia ficar com Louis.
Mary sorri.
— Que tal eu levá-los para o brunch como agradecimento.
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Fake Out - A fake boyfriend
FanfictionHarry A razão pela qual raramente vou para casa são essas três palavras simples: sou um mentiroso. Quando a pressão para me casar coma minha namorada de infância tornou-se demais, eu disse a ela que eu era gay e fugi para Londres como se minha bu...