Fake Out - A fake boyfriend

HARRY

Meu namorado me odeia.

Não posso dizer que o culpo.

Eu não tinha certeza do que esperar quando conheci Louis. Além de uma foto de perfil no Facebook, eu não tinha muito para continuar. Eu nem sei de que cor é o cabelo dele. Em sua foto e agora, ele está usando um boné da Universidade de Manchester. Eu podia vê-lo como um atacante. Ele tem o porte magro, mas firme e uma bunda que eu estou com inveja.

Quando chegamos à casa de dois andares dos meus pais e eu desligo a ignição, Louis me impede de sair do carro.

— Há mais uma questão importante que devemos saber. — diz ele.

— Se é que um de nós é o bottom, eu vou ter que dizer que é você.

Louis ri tanto que ele tem que segurar seu estômago. Pelo menos isso é melhor do que a carranca que ele tem feito o caminho todo aqui.

— Se alguém da sua família perguntar isso, talvez eu tenha que perguntar qual posição sexual você prefere.

— Eu te desafio. — Eu digo.

— Minha pergunta é mais importante que isso. Qual é seu time?

— Uh, como no futebol?

— Duh...

— Ummm ...

— Você gosta de futebol, certo? — Louis olha para mim como se eu estivesse prestes a abater um unicórnio.

— Eu sou mais do tipo de Rugby.

Ele verifica seu relógio.

— Três horas e esse relacionamento falso já acabou.

É a minha vez de rir.

— Que tal eu ir para qualquer time que você vá. Deixe-me adivinhar, os Manchester City.

— De jeito nenhum. Eu sou um cara do Man Utd.

— Bom saber. Pronto para fazer isso?

Os olhos de Louis viajam para a casa e, se não me engano, a pele dele empalidece.

— Eu nunca conheci os pais de um cara antes.

— Não precisa ficar nervoso. Meus pais são ótimos e totalmente bem com a coisa gay.

Louis bufa.

— Só que você não é gay.

— Isso não importa. Vamos nos separar daqui a alguns meses.

Ele olha para mim.

— Ou você poderia dizer a verdade.

Eu franzo a testa.

— Isso é esquisito.

— O que?

— Você se parece exatamente com a Lottie quando está me julgando. Eu sei. Ela me julga muito.

Ele deu um sorriso.

— Olha, podemos nos sentar aqui e repassar as razões pelas quais devo contar a verdade a meus pais, mas este fim de semana não é a hora de fazê-lo. Jantamos com meus pais, vamos ao casamento de Taylor amanhã, bebemos bebidas alcoólicas grátis, saímos e voltamos para a cidade no domingo de manhã.

Louis dá um único aceno de cabeça.

— Eu posso fazer disso.

— Vamos, namorado. — Eu cantarolo.