LOUIS

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Eu levanto a caixa final em cima das outras e solto um suspiro.

— Pronto. Finalmente.

Harry está no meio do seu - não, nosso - apartamento com uma adorável carranca no rosto.

— O que está acontecendo? — Eu pergunto.

— O que estou acontecendo? Eu não sei. Algo sobre o fato de eu não ter mais nenhum lugar no apartamento? Quantas porcarias você tem? — Ele estende as mãos e gira em círculo.

De fato, há caixas empilhadas em todos os lugares e há pequeno caminho limpo para banheiro... Ou cozinha, mas vai ficar bem assim que eu achar lugar para tudo.

— Tudo o que não temos espaço para organizar, eu vou colocar em uma unidade de armazenamento.

Harry cai de volta em sua cama entre uma pilha de caixas. Há apenas espaço suficiente para ele apertar seu corpo flexível entre eles.

— Vamos precisar de um barco maior.

— Referência de filmes de navegação? Mesmo?— Ele joga o braço sobre os olhos. — Bebê, você está enlouquecendo? — Meu coração acelera, e as mesmas dúvidas que tive desde que decidimos que eu me mudaria, voltam. Estou preocupado que estou empurrando-o para algo muito sério antes que ele esteja pronto. Eu pensei que tivéssemos superado, mas talvez seja real demais para ele agora que está realmente acontecendo.

— Sim.

O peso no meu peito cai para o meu estômago.

— Sobre eu me mudar?

Com pressa, ele se senta e olha para mim com os olhos arregalados.

— O que? Não. Estou enlouquecendo por não ter espaço suficiente e vamos praticamente viver um em cima do outro. Talvez... Talvez devêssemos procurar algum lugar com mais espaço.

Eu esfrego meu peito dolorido em alívio.

— Isso está bom por enquanto. Se pudermos suportar isso por um ano - dois no máximo - e deixar de lado o que normalmente pagamos pelo aluguel, teremos um pagamento para um lugar em Westminster ou com sorte Greenwich.

Harry suspira.

— Você ousa sugerir que eu me mude para Westminster? Você é mesmo um monstro.

— Eu sei. Eu sou o pior. — Eu digo secamente. — Westminster não é tão ruim — Mas ei, eu deveria ser grato que ele só está preocupado com a parte Westminster e não com partilhar de uma hipoteca.

— Como você pode se chamar de um Londrino?

— Eu não me chamo bebê, eu sou de Doncaster, eu só passei a maior parte da vida aqui.

Ele revira os olhos e eu o ignoro e levanto minha camisa para limpar o suor do meu rosto de arrastar caixas o dia todo. Quando a camisa cai de volta no lugar e eu fecho os olhos com Harry sua língua se ergue e molha seu lábio superior.

— Você gosta do que vê? —Eu zombei.

— Mmhmm. Você deveria vir aqui e dividir essa cama gigantesca com muito espaço... Ah, espere... — Ele gesticula para a porcaria que o rodeia.

Eu tento não rir.

— O sarcasmo não é bom para você, você sabe.

— Mentira. O sarcasmo é ótimo. Você pode dizer qualquer coisa e fingir que está brincando. As pessoas pensam que eu sou hilário quando na realidade sou apenas um idiota.

— Sim, mas você é meu idiota... Isso soou extremamente errado.

Harry bufa.

—Talvez isso deva estar em nossos votos de casamento.

Fake Out - A fake boyfriendOnde histórias criam vida. Descubra agora