𝐴𝐺𝐸𝑁𝑇𝐸 𝑆𝐸𝐶𝑅𝐸𝑇𝐴 - CONCLUÍDO

C A P Í T U L O 6

MELINDA

Olho embasbacada para o homem deitado ao meu lado, ignorando belamente minha presença. Devil não pode ficar aqui de braços cruzados, por mais que eu odeio isso, ele precisa fazer seu trabalho com o chicote ou então será Tobias a fazer isso e tenho certeza que ele seria duas vezes mais cruel.

Cubro meus seios com as mãos e me levanto, ficando por longos minutos olhando o chicote no chão e apesar de estar decidida, me pego bem no fundo sendo uma covarde por não conseguir pegá-lo e ir até o banheiro e bater com força em minhas costas.

Tudo em nome da minha profissão. Tudo em nome da memória de Diego e tudo para conseguir trancafiar Tobias em uma cadeia pelo o resto da vida dele.

Me viro para Devil, que não disfarça estar me olhando, faço o mesmo com ele, analisando sem pressa seu físico e penso que tê-lo me tocando não será como se eu estivesse fazendo um grande sacrifício. Ele é um homem bonito apesar de ser um bandido, e assumo que estou cogitando a ideia de passar a noite com ele, talvez assim ele finalmente faça oque tem que ser feito.

Por outro lado, meu lado agente grita que isso está errado. Uma mulher da lei, transando com um homem do crime soa quase como um título de um filme de comédia.

- Vamos negociar - Falo calma, me aproximando dele que me olha desconfiado - Você adora uma negociação.

- É verdade, mas seja qual for sua proposta já digo que não aceito.

- Tem certeza? - Pulo para o colo dele, tirando a mãos dos meus seios e como eu bem esperava Devil prende o olhar neles - Eu transo com você, mas depois disso você precisa comprir com o protocolo.

- Por que está me propondo isso?

- Porque não quero que Tobias me bata, ele não consegue parar quando começa a ouvir os gritos de dor, então eu prefiro que seja você. Na verdade eu preferia que fossem ninguém, mas não tenho escolhas - Sorrio sem humor, sentindo o lado esquerdo do meu rosto arder.

- Você é um enigma para mim, Melinda. Tenho quase certeza que você esconde alguma coisa.

- É mesmo? - Beijo sua boca, tentando me segurar para eu não me afastar dele - Eu sou uma vadia, abro as pernas para qualquer um e tenho algumas vantagens por causa disso, sem querer acabo descobrindo coisas, então sim, eu escondo algo sim.

Tiro a camisa dele e tento não deixar minha admiração visível quando passo a mão em seu peitoral e sinto a rigidez dos gominhos ali. Mãos firmes agarram minha cintura, descendo lentamente até o elástico da minha calcinha, brincando com a linha fina de tecido.

Enquanto Devil vai beijando minha clavícula e logo depois abocanhando um dos meus seios eu desabotoou a calça dele, apertando sua ereção, fazendo ele gemer.

Matias que me perdoe por isso, não temos nada mas ao soltar gemidos a cada vez que Devil suga meus seios de uma forma deliciosa eu sinto minha consciência ficar cada vez mais pesada por estar trocando um delegado do FBI por um assassino, o braço direito do homem que quero ver apodrecer na cadeia.

Devil me tira do colo dele e quando volto a piscar ele já está completamente nu, me olhando como um animal feroz, tento inutilmente controlar minha respiração quando ele volta para a cama e aperta meu ponto de desejo por cima da calcinha com um dedo cruel, que para minha vergonha fica melado. Maldito! Minha calcinha está encharcada e eu odeio saber que estou assim por ele.

Nossas bocas se grudam e quando mais uma vez ele me aperta um gemido vibra do meus lábios passando para os deles. Quase perco o ar quando ele enfia a língua em minha boca, vasculhando cada canto dela, me beijando como um predador e quando ele se afasta para rasgar minha calcinha ainda fico de boca aberta, respirando pesadamente