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Oi gente, eu estava meio mal por uns acontecimentos hj, então resolvi escrever esse cap pra me distrair um pouco... eu não gostei mt mas espero que gostem. ;)

Desculpem qualquer erro tbm, eu estava com preguiça de ler.

Você se assustou com o breve suspiro no seu ouvido, ao reconhecer o perfume forte do moreno você apenas permaneceu parada olhando para as pedrinhas no chão.
Sua mente estava perdida em seus pensamentos, sendo assim, nem se deu o trabalho de dirigir alguma palavra ao moreno. Você se tinha apenas vagando brevemente pelos seus pensamentos e qualquer coisa que se passava na sua cabeça.

Você logo foi tirada de seu transe ao escutar o mais alto te chamando. Ele tocava no seu nariz com a ponta do dedo divesas vezes para que você o respondesse.

— [nome]?? - Kuroo disse ainda tocando seu nariz com a ponta do dedo. Ao sair de seu transe um suspiro pesado escapou de seus pulmões.

— Ah... Oi Kuroo. - Suas palavras saíram mais baixas do que o planejado. Kuroo tombou a cabeça levemente para o lado ao escutar suas palavras saindo quase como um sussurro de seus lábios.

— Ta ficando tarde sabia? - O moreno colocava as mãos nos bolsos da calça enquanto ajeitava a postura. Você suspirou novamente e se moveu até o banco próximo de vocês dois, arrastando seus pés sobre as pedrinhas em passos preguiçosos.

— Não to afim de ir pra casa. Não há nada e ninguém que me faça sair daqui. - Seus olhos rolaram involuntariamente ao terminar a frase. Kuroo lhe encarou por alguns segundos e abriu um sorriso quase imperceptível no rosto.

Kuroo lhe estendeu a mão, erguendo levemente a sobrancelha para que você aceitasse o ato.

Alguns minutos haviam se passado, Kuroo estava te levando para casa, o garoto lhe guiava pelas ruas vazias com as mãos na sua cintura. As mãos do moreno se mantinham firmes na sua cintura. Volta e meia garoto movia sua cintura de um lado para o outro, lhe fazendo andar em zigue-zague. Vocês apenas jogaram conversa a fora durante o caminho.
Ao chegar na frente de sua casa você deu um breve suspiro. Sabia que após passar daquela porta sua mãe lhe encheria o saco com os "sermões" de sempre.
Seus pais eram muito rígidos quando o assunto era sair com pessoas desconhecidas. Quando seu celular passava pelo sensor da porta, seus pais recebiam uma mensagem avisando que você havia entrado em casa.
Como sua mãe já sabia que você estava fora de casa, sua mente não montava nenhuma desculpa decente.

— Prontinho, senhorita [nome] entregue. - O sorriso no rosto do garoto lhe fez abrir um leve sorriso de canto.

— Não vou agradecer por que eu não gostaria de estar aqui... - Kuroo revirou os olhos e direcionou uma das mãos ao seu queixo. Erguendo- o para que vocês ficassem olho a olho.

— Como? - soltou uma risada fraca. — Então quer dizer que não vai dizer obrigado a um belo rapaz que fez o favor de trazer essa bela donzela em segurança? - O moreno balançava a cabeça em negação. Você achava engraçado o quão convencido o garoto conseguia ser.
Sua risada saiu baixa e meio falha.

— Obrigada Belo rapaz - você imitou a entonação do garoto, que apenas riu como resposta.

— Tchau gatinha. - O moreno disse enquanto se virava. Você não teve tempo de o responder, o garoto andava rápido, como se estivesse com pressa. Você apenas suspirou e se virou novamente, encarando o portão.

Sem mais delongas você adentrou a sua casa subindo para o seu quarto logo em seguida. Você tirava sua maquiagem enquanto escutava uma música qualquer. Ao ver seu celular tocar em cima da cama você logo o atendeu e soltou um suspiro.

— Com quem você estava uma hora dessas [nome]?. - Um sentimento de raiva misturado com indignação invadiram seu ser. Você já havia idade o suficiente para decidir com quem e que horas você iria sair. Toda essa implicação que vinha de sua mãe era apenas por você ser de uma família de empresários que não podem fazer amizades com quem bem entender.
Sua família tinha uma rixa muito grande com as outras famílias de empresas grandes. Você não poderia simplesmente fazer amizade ou criar qualquer tipo de laço afetivo por quem você quisesse. Pois sua família sempre estaria de olho nisso.

— Quantas vezes eu vou ter que te falar que você não deve simplesmente sair por aí com quem você bem entender. Seu sangue é da família [sobrenome] por favor faça questão de honrar isso. Ser simpática com todos pra passar uma boa impressão não significa fazer amizade com todos ok? Então faça- me o favor de se controlar e fazer amizade com pessoas decentes. - Sua mãe desligou a ligação logo após terminar a fala, não dando oportunidade de você se defender. Embora já estava acostumada com tais sermões, era sempre um saco.

Você se jogou na cama e ficou ali por um tempo. CPR - summer walker ainda ecoava sobre a comodidade do seu quarto. Você permaneceu ali naquela mesma posição por mais alguns minutos. Enquanto encarava o teto, seu peito apertava e você se questionava sobre sua família e os motivos toscos de sua infelicidade atual. Sua família era muito rígida quanto ao seu futuro como empresária, eles sempre acabavam te sobrecarregando demais. — Seja simpática, faça amizade com fulano, mantenha o controle para não sujar o nome da família... A que se foda tudo isso, eu não queria ter nascido nessa família. - Você permaneceu resmungando frases desse tipo em seus pensamentos até pegar no sono.

Você se espreguiçava ainda deitada, havia estranhado que seu despertador não havia tocado. Ao pegar seu celular viu que o mesmo estava sem bateria.
Após alguns segundos raciocinando o que estava acontecendo, você se levantou rapidamente e foi até a sala. No relógio constava que eram 11:30am. Você logo tampou a boca com a mão ao ver que faltavam literalmente meia hora para sua aula acabar e você nem se quer tinha ido para a ela.

Bom, agora não havia mais o que fazer. Então você foi até q cozinha para preparar algo pra comer, já estava quase na hora do almoço então você optou por uma lasanha que havia no seu congelador.
Você preferia faze- la no forno então ainda iria demorar alguns minutos.

Você mexia no celular enquanto aguardava seu almoço ficar pronto, sempre de olho para que não queimasse. Ao tirar a lasanha do forno, um sorriso vitorioso se manteve no seu rosto ao ver que havia dado tudo certo.
Você comeu seu almoço tudo como planejado e permaneceu o resto do dia inteiro mexendo no seu celular. Já era tarde, por volta das 18:13pm. Até então você não havia feito nada além de mexer no celular e arrumado seu quarto.

Sua cara fechou ao ver seu celular tocando e o número da sua mãe na tela.
Suspirou pesadamente e aguardou alguns segundos para atender.

Como eu disse, esse cap foi mais como uma distração, e eu tbm precisava citar algumas coisas. Mas prometo que o próximo cap vai estar mlr :)

𝒎𝒚 𝒕𝒓𝒐𝒖𝒃𝒍𝒆𝒅 𝒈𝒊𝒓𝒍 - K. Tetsurō X LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora