Nosso tempo - Hange Zoe x you

Parte 9 - O seu toque

Hange on

Ela aparentava estar surpresa, mas uma chama de luxúria acendeu em seus olhos como costumava acontecer.

Mesmo que ainda estivéssemos com as roupas, era possível sentir o corpo de s/n ofegando no mesmo ritmo que o meu.

Abri os primeiros botões da camisa dela, seguindo esse movimento com uma série de beijos. A cada beijo, a mulher que estava a minha frente se inclinava para trás permitindo que eu tivesse mais espaço, seu corpo arfava em prazer.

Parei quando cheguei no topo da barriga, seguindo apenas com os meus dedos que invadiam a região do cinto.

[s/n]: Hange...

s/n on

Hange já estava sentada entre as minhas pernas quando percebi o que ela pretendia fazer. Porém antes que pudesse processar a informação, ela já estava com a boca sobre o meu clítoris, revezando com o restante.

[s/n]: Hange...

Apenas conseguia gemer, meu corpo se negava a me obedecer. Era como se ela estivesse transformando toda raiva que sentiu em desejo.

Só conseguia pensar se ia aguentar tudo.

Mas antes que qualquer resolução clara surgisse, Hange tornou-se mais feroz, tomando até mesmo meus pensamentos. Apenas conseguia seguir o movimento que ela fazia ao me chupar.

O suor descia pelas minhas costas quando o ápice veio de forma avassaladora. Gozei chamando o seu nome, enquanto ela encarava os meus olhos de uma forma extremamente sexy, como se estivesse me convidando a retribuir o favor.

Hange se levantou e caminhou até a mesa que costumava trabalhar, tirando a parte externa de seu uniforme no caminho. Meu corpo ainda se negava a responder qualquer movimento, e meus pensamentos estavam nebulosos entre a realidade e o prazer que sentia.

Hange: Eu ainda não terminei meus planos com você.

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, e minhas nádegas enrijecerem só com a ideia de sentir o toque dessa mulher novamente.

[s/n]: Não cansa?

Hange: De você não. Além disso está me devendo por tudo o que fez nos últimos dias. Foi uma garota muito mal.

Um sorriso malicioso invadiu a sua boca.

Ela apenas costumava fazê-lo em ocasiões como essa, raramente sorria de forma discreta quando estava com o restante do Reconhecimento e isso só deixava as coisas mais quentes. As palavras pronunciadas ajudaram meu corpo a voltar a realidade.

Ela ainda me encarava.

Olhei ao redor e minhas calças estavam jogadas sobre o chão da sala.

Então enquanto ainda estava sentada, continuei abrindo os botões da camisa que restaram. Os olhos de Hange demonstravam surpresa, perfeito, ela não esperava isso.

Larguei a camisa ao lado da poltrona e soltei o meu cabelo que ainda estava preso. Não vestia mais nada.

Caminhei lentamente até onde ela estava.

[s/n]: Minha vez.

Comecei a me aproximar de seus seios, mas ela me impediu.

Hange: Hoje você não terá nadinha do comando, bebê. Esse vai ser seu castigo.

Hange on

Os olhos dela queimavam em uma mistura de ódio e prazer.

Sentei ela na mesa que estava a minha frente, mesmo inquieta ela ainda poderia ser obediente.

Passei minha mão por cada parte do corpo de s/n, até que finalmente cheguei no alvo final. Calmamente coloquei meu dedo, o seu corpo era tão quente.

Ela gemeu.

Hange: Xiu... ainda estamos no quartel.

[s/n]: Você me paga...

Olha nos meus olhos e me diz que não está gostando, então eu paro - Sussurrei perto de seus ouvidos.

Não houve nenhuma resposta como esperado, mas pouco tempo depois s/n colocou a cabeça em meu ombro de forma que a sua boca ficaria tampada.

Hange: Boa garota.

Coloquei um outro dedo enquanto ela apertava minhas costas, o prazer estava dominando ambas.

[s/n]: Eu quero ... sentir você... também.

Hange: Logo logo.

s/n on

Meu corpo já estava dolorido, mas o prazer era maior.

Hange parecia concentrada no que fazia.

Antes que eu chegasse ao ápice mais uma vez, ela começou a tirar o restante de sua roupa rapidamente.

Finalmente me daria o que tanto desejava.

Voltamos para a poltrona, Hange se sentou e me colocou sobre o seu colo. Nossos corpos estavam colados e o movimento iniciou automaticamente.

A cada vez que nossos corpos se tocavam uma onda de prazer invadia o meu ser, era diferente do que já havia sentido com outras pessoas. O meu corpo ansiava pelo dessa mulher de um jeito que me deixava louca.

Comecei a rebolar quando ambas estávamos perto de gozar.

A última coisa que me lembro era de chama-la enquanto me entregava definitivamente ao prazer.

Acordei algumas horas depois nos braços de Hange, estávamos deitadas no chão e cobertas com o casaco da Tropa.

Ela parecia um anjo enquanto dormia.

Meu corpo estava dolorido de um jeito diferente, Hange definitivamente havia feito de propósito.

Ainda resmungava quando um par de olhos passou a me encarar.

[s/n]: Como vou para a Expedição se não conseguir nem mesmo cavalgar?

Hange: Devia ter pensado nisso antes. Além disso, você cavalgou muito bem agora pouco.

[s/n]: Desde quando ficou tão rancorosa?

Hange: Não sei s/n, a cada dia você me ensina sensações e sentimentos diferentes.

Não consegui falar nada, mas queria mais que tudo beija-la.

[s/n]: Desculpe-me pelos últimos dias... eu não estava me sentindo bem.

Hange: Imaginei, por isso dei um espaço maior para você.

[s/n]: Agradeço por  isso.

Ela parecia tão fofa quando falava desse jeito, nem parecia que tinha acabado de me fuder de três jeitos diferentes.

Hange: Mas não foi fácil. fiquei com medo de que se arrependesse e retornasse com Riko.

[s/n]: Eu jamais faria isso com você.

Hange: Eu acreditava que sim, mas você parecia distante.

[s/n]: Estarei aqui até o dia que tenha que morrer para que você sobreviva.

Hange: O que você quer dizer com isso?

[s/n]: Se um dia eu tiver que escolher entre a minha vida e a sua, vou optar por salvar a Comandante.

Hange: Não se atreva!

[s/n]: Não pense nisso agora, vamos dormir. Logo teremos que acordar novamente.

Senti Hange me encarar por alguns momentos até que finalmente pegasse no sono. Não estava mentindo, Hange é uma peça valiosa depois de tantas perdas. Ela e Levi devem guiar a juventude até a liberdade definitiva.

Meu coração estava leve com essa decisão, porque no dia que partir vou saber que amei e fui amada.

Continua...