Capítulo 179(r)

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Meu nome é Charles Martins e sou francês, o rei da França, minha família comanda a França toda, e aos 30 anos sou um dos melhores parceiros e o pior inimigo que alguém poderia ter. Diferente dos Dawson, somos criados com muito amor, carinho e casa cheia de família e amigos, com os princípios e doutrinas de uma sociedade.

Charlotte e Clarisse são as minhas bases e as alegrias da casa, Charlotte minha mais velha aos 7 anos já leva o dom da família e agora comandar, Clarisse aos 6 não fica atrás, mas ela é mais doce tímida.

Clarisse:Eu já me perdi umas 2 vezes nessa casa pai, parece um palácio. - observo a decoração da mansão vermelha.

Charlotte:Notei preocupação na nossa anfitriã papai.

Durand:As vezes esqueço que minhas netas são tão novas. - Charlotte é uma menina que gosta de ser independente e agir como se fosse mais velha do que realmente é.

Clarisse: Charlotte tem razão, mas me partiu o coração, não que eu esteja fofocando mas escutei que a irmã do esposo da tia Alicia faleceu.

Charlotte: isso porque não está fofocando.

Durand:Já chega meninas.

Charles:Melhor dormir não acham?

Clarisse:Sim papai.

Charlotte:Não.

Durand:Buenas noites minhas netinhas. - ela se despedem de nós dois e caminham para os quartos separados a elas.

Charles: Eu percebi receio em apresentar seus filhos a nós, eu trouxe minhas filhas da França para um país como esse e apresentei a eles.

Durand:Eu sei que nossas tradições são diferentes filhos, Alicia foi criada sozinha e certeza de seguranças por uma mãe que só queria saber da fama, ela é nova nesse mundo e faz as coisas diferentes da gente. Richard foi criado pelo pai sem amor e carinho nenhum, a única coisa que seu pai lhe ensinou foi a ser o pior mafioso que existe, e ao que minhas fontes me informaram os filhos da nossa sócia já foram alvos muitas vezes, não estamos na França, mantenha a calma.

Charles:Estou muito calmo.

Durand:Ela não perguntou pelas mães das nossas meninas?

Charles:Jamais contaria, essa é uma outra história de uma outra família, não tem haver com nossos negócios. - meu pai concorda e permaneço em silêncio, me lembro da filha do barão e de sua beleza, uma verdadeira princesa.

Breno narrando...

Eu não estava ali aguentando ver minha mãe debruçada ao caixão de sua primogênita, sua única filha, o legista nos informou que Bruna havia tirado a própria vida já fazia mais de 30 horas, minha irmã passou um dia sozinha naquele chão gelado até que alguém lhe encontrasse e o pior de tudo é que Rihana ficou esse tempo todo sozinha.

30 horas, o que me faz pensar que se eu não tivesse me ocupado com tantas outras coisas e tivesse procurado minha irmã antes eu poderia ter salvado ela, mas estava ocupado de mais cuidado do morro, dos meus filhos, da minha vida que nem notei tudo isso, não percebi que estava sendo um péssimo irmão e que ela precisava de mim, eu jamais imaginaria que Bruna fosse fazer algo do tipo e meu erro foi esse.

Meu telefone toca e era Alicia mais uma vez me ligando, eu precisava de um momento sozinho, de respirar e descarregar a minha mente e eu sabia bem como iria fazer isso.

Subo o morro sem parar, sem dar sinal e muito menos sem mostrar que era eu, não demorou muito para o carro ser metralhado mas foda-Se. Passo pelos vapores tão rápido que eles não me barram, vejo ele bêbado, os vidros quebrados, sangue no chão e antes que alguém possa dizer qualquer coisa eu seguro sua gola e o jogo para longe.

Metebala:Qual foi mano? - antes de qualquer outra palavra soco seu rosto várias e várias vezes.

Eu o batia tanto, os vapores gritavam, ameaçavam atirar, mas minha mão socava cada vez mais Metebala.

Breno:Você prometeu cuidar dela, você prometeu cuidar dela e não cuidou.

Monielly:Príncipe o que está fazendo?Você vai matar ele.

Alicia:Não faz isso Breno. - Eu nem vi a hora que ela chegou, não vi nenhum entrar, eu só continuava a socar mais e mais a cara desse desgraçado.

Vapor:Eu vou atirar.

Monielly:Não vai não.

Breno:A culpa é sua, você tinha que cuidar dela e não cuidou. - ele já não se mexia mais, só que eu só parei quando senti meu braço queimar após o som dos tiros.

Alana:Paaaai.

Monielly:O que deu em você? - me afasto me sentindo perdido.

Olho para o corpo de um vapor no chão e eu sabia o que havia matado ele, ele atirou em mim é minha mulher o matou no mesmo instante.

Breno:Kimberley não merecia isso.

Monielly:Com todo o respeito mas isso não era assunto de vocês, ele não é do comando.

Alicia:Mas ela é nossa amiga. - isso não era tão verdade.

E minha mulher sabia disso, ela sabia que eu não subiria o morro para quase matar o Alan por bater na Kimberley, ainda mais porque dessa vez ela errou, errou também em voltar com ele, o relacionamento desses dois é assim desde o início, Alicia também sabia que eu só queria descarregar em alguém a culpa que estou sentindo, mesmo sendo mais novo eu prometi ao meu pai que iria cuidar dela, eu jurei que iria cuidar dela e não cuidei.

Alicia:mata ele não, entre no carro que eu vou te levar a um lugar. - Concordo sem olhar para trás, meu peito queimava, meu braço perfurado também e estava tudo uma loucura.

Ela para o carro e desce, faço o mesmo, é um matagal, lugar deserto.

Alicia:Nunca mais fuja de mim Breno. Eu sou sua parceira, sua amiga, sua sócia e sua mulher.

Breno:Eu não queria te machucar.

Alicia:Eu vou estar aqui sempre e se for preciso pra te trazer a sanidade eu me machuco, você me trouxe de volta tantas vezes e já se machucou por mim, somos uma dupla, bonnie e claide apesar de não fazer ideia de quem eles são. - Não consigo evitar e caiu na gargalhada.

Breno:Eu te amo.

Alicia:Eu também te amo, depois alguém vai me explicar quem são esses dois, mas agora toma. - ela me entrega o fuzil. - Descarrega todos os pentes e depois vamos no posto ver o seu braço.

E assim eu faço, descarrego o pente do fuzil na pobre árvore que não tinha nada haver com os meus erros.

Breno:ainda prefiro o Metebala do que uma árvore inocente. - ela ri e me beija.

Alicia:Não temos culpa Breno, ela não queria ajuda, tentamos, você tentou.

Breno:Não alivia minha dor saber disso.

Alicia:Quer outro fuzil? - nego e entramos no carro.

Eu havia feito um estrago na pobre árvore, no Metebala também, e meu carro foi metralhado, eu gostava daqueles carro.

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E ai com quem você acham que deveria ficar as crianças

Com os avós ou com

Lorenzo Guilheme

Rihanna Gabriel.

A Princesa do Crime L.3 (CONCLUÍDO NOVA VERSÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora