Park Jimin tem sua vida de cabeça para baixo, após se mudar para uma casa antiga, onde muitos mistérios ficaram por debaixo do tapete. Jimin se arrependeria, se não tivesse gostado tanto do pesadelo.
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Começo: 2 de abril de 2021
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Perturbação era algo temporário.
— É eu acho que sim— Taehyung admirava a noite que ainda não havia passado— ela é meio doidinha, mas é uma boa pessoa.
— Acredito. Os doidos são os melhores. — Disse, já cansado de ficar em pé— Vamos lá para dentro— apontei para casa, Taehyung negou.
— A minha vó disse— o cortei
— Eu sei o que ela disse— sai do final da escada indo para perto da porta— mas suponho eu que ela esteja dormindo, a essa hora.— Já estava quase para dar meia noite quando chequei no meu celular, o maior confirmou me dando a certeza da minha teoria.
Ele suspirou, e andou acanhado até com medo para os degraus até chegar a porta.
— Bom garoto, quer biscoito ou leitinho?— perguntei casualmente abrindo a porta, não querendo ser convidativo ou dar sugestões, mas Taehyung não interpretou bem assim.
— Se for o seu. — sua frase foi maliciosa, porém desleixada. Engoli seco tentando não ligar.
Meus pais não estavam mais na cozinha, ótimo. Tive que puxar o de cabelos cinzas para dentro pelo braço, já que sua lerdeza me deixava impaciente, quase subindo as escadas ouço o barulho da TV ligada com uma fraca luz vindo da mesma.
— Jimin?— era meu pai.
—Droga.— fechei meus olhos quase subindo as escadas com um pé no degrau não querendo fazer ruídos, voltei a trás olhando para o cômodo, vendo que o mais velho prestava atenção em mim e em Taehyung— Este é Taehyung pai. Nosso vizinho do sótão.
Taehyung o comprimentou educadamente, um pouco tímido, o mesmo respondeu. Típico.
— É um prazer te conhecer Taehyung.
— Igualmente senhor Park.— fez uma pequena reverência, quase rolei meus olhos.
— Estamos subindo— não esperei respostas, apenas dei uma cotovelada no acizentado indicando que era para se apressar, e assim o fez. Subimos até meu quarto.
— Oh, você tem um gato— pingo se aproximava do estranho, farejando sua identidade desconhecida.
— Sim eu tenho. Que bons olhos os seus— falei debochadamente tirando meus tênis me sentindo liberto, me joguei na cama, não ligando para intimidade no momento, olhando Taehyung ainda na porta— Você vai ficar plantado aí?
