Pompeii

your JJ

*Síndrome de Estolcomo.

Enquanto mortos caminharem pela terra, os vivos se curvaram para sobreviver.

Trágico, não é?

Em poucas semanas sinto que mudei por completo, me tornando um estranho e inconsciente, a persuasão me engole, me consumindo. Estou fraco, mas gostaria de levar um tiro.

Tirando meu drama de lado, ainda era noite, e depois do meu sinistro pesadelo me mantive acordado, por medo de que quando fechasse meus olhos, a imagens voltasse a mente, do sangue em minha boca e o martelo com a cor vermelha impregnado na memória, o sádico e cruel sorriso de Jungkook me deixava fascinado.

Na teoria, diriam que me envolvia com um psicopata, altamente perigoso e gostoso, era só nisso que eu pensava, no quanto Jungkook era perfeito e tudo relacionado a maldade vindo dele parecia sumir em segundos, me permitindo apenas saber o quando eu o queria em cima de mim, maltratando minha pele.

Minha mãe diria que estou em uma fase da minha idade, meu pai falaria que virei um débil mental, era compreensível no final, mas eu não enxergava meu real problema.

Já mais calmo, me levantei quase caindo por pisar em algo denso.

- Mas oque?- olhei o chão encontrando uma caixa em frente a minha cama, me abaixei observando ser da cor azul com várias estrelas de desenho com glitter luminosos e um laço da mesma cor- curioso.- a peguei em minhas mãos levantando, foi no momento em que um trovão atingiu uma árvore- Jesus!

Me assustei por breves instantes, pingo me encarou da janela calmo e silencioso, suspirei indo ao seu encontro com a caixa na mão, sentei por perto em uma cadeira solitária que ali havia e olhei a chuva forte e impetuosa do lado de fora, antes de dar minha toda atenção a aquilo.

De fato não era meu, mas sua atmosfera é linda como o céu escuro brilhante, já prolongando o bastante abri deslizei o laço entre minhas mãos desatando a caixa, já livre, abri seu conteúdo olhando panos dentro dela.

- Roupas?- Franzi a testa confuso, retirei de dentro observando ser uma camisa fofa e felpuda branca, possívelmente o dobro do meu tamanho, lentamente um sorriso crescia em meu rosto e a tempestade não significava mais nada- oh é lindo!- achei tão gracioso e afetivo, havia como parte de baixo um short e pelo tamanho ficaria na minha coxa, não me incomodei muito já que era do meu costume vestir bermudas do mesmo estilo, pensei que teria acabado mas ao olhar novamente a caixa meu sorriso se transformou em uma face surpresa e vermelha- Que porra é essa!?

Um plugue, tinha um caralho se um plugue anal na porra da caixa! Era preto e pequeno no formato de uma coxinha com um círculo metálico no começo e borrachudo no final.

- Meu Deus- estava sem reação, agora eu tinha a real certeza de que não foi os meus pais que me deram esse presente, segurei aqui com minhas bochechas ardendo- Parece tentador- minha garganta ficou seca, ouço o miado de Pingo me olhando descaradamente- Ora não me olhe assim.

Ele não ligou e voltou a dormir, meus olhos batem na caixa novamente e um bilhete de costas estava perdido por ali, deixo as roupas e o plugue de lado, e ansiosamente viro o papel com um recado.

Espero que faça bom uso do seu presente, gostaria que usa-se hoje quando vier, estarei esperando por sua chegada.

Seu JJ.