Capítulo 40

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Oi, gente, eu queria muito saber se vocês estão gostando da história, se tem algo que vocês tão achando ruim, etc. porque vocês não estão votando nem comentando, é pra mim fica difícil continuar assim.
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          Depois de um tempo a adrenalina passou, meus batimentos cardíacos voltaram ao normal junto com minha mente, no que eu estava pensando? Vou voltar e ir abrir a porta para Cedrico. Eu avisei Draco e em pouco tempo estava de volta a Hogwarts. Girei a chave pela fechadura ouvindo o barulho, a porta rangeu. Cedrico se levantou e veio em minha direção.
Eu: me desculpa
Cedrico: o que você fez Mary?
Eu: matei Dumbledore
Ele pareceu assustado.
Eu: está com medo de mim?
Cedrico: deveria estar?
Eu: não
Fui até ele e o beijei, ele me afastou com cuidado.
Eu: me desculpe por te prender aqui, mas precisava ter certeza que você ficaria bem
Elevei meu tom de voz.
Cedrico: Mary, eu entendo que você tem que lutar, espero que faça o mesmo por mim
Ele elevou o dele também.
Eu: farei de agora em diante
Eu: está tudo bem entre nós? Não está bravo, ou com medo?
Cedrico: disse que te apoiaria independente da decisão que tomasse, cumpro minha palavra, e vou estar sempre aqui para você. Só espero que entenda que preciso lutar, defender o que acredito, eu não esperava isso, mas não estou bravo
Eu assenti.
Eu: porque você tem que ser tão bom comigo? Eu não mereço você, não mereço isso
Cedrico: Mary, você está sendo dura demais consigo mesma. Não está tudo bem, mas vai ficar. Por favor, não deixe a culpa te consumir.
Eu o abracei sentindo seu corpo quente contra o meu.
Ele deu um beijo em minha testa, no silêncio que seria constrangedor com qualquer outra pessoa, fomos dormir e tudo pareceu mais fácil quando adormeci em seus braços.
             Acordei com a luz refletindo em meus olhos, os cerrei, parecia estar cedo, olhei para o relógio na parede que marcava 6 horas da manhã. Dei um resmungo e só então percebi que Cedrico não estava ao meu lado. Que merda, levantei meio desajeitada e fui até o banheiro para lavar o rosto. Penteei meus cabelos devagar e o prendi em um coque desleixado rapidamente. Vesti uma camisa branca e um short cinza, além de um suéter sem mangas com o brasão da lufa-lufa. Teria um jogo contra a corvinal hoje, além de uma prova de história da magia para qual não tinha estudado. Devo ir para a biblioteca estudar. Fui até lá e encontrei Cedrico lendo um livro. O mesmo acenou me chamando para me sentar na mesma mesa que ele.
Eu: bom dia
Cedrico: bom dia
Eu: que livro está lendo?
Eu peguei da mão dele e vi que era de história da magia.
Eu: estudando para a prova?
Cedrico: sim, quer estudar comigo?
Eu: quero
Cedrico tem o costume de sempre me ajudar a estudar. Eu não gosto nem um pouco de ficar estudando, mas fica mais fácil com ele lá para me ajudar. Abri o livro e fomos lendo juntos, enquanto ele me explicava os termos e tudo que eu não entendia. Depois de mais ou menos uma hora, fomos para a primeira aula, na qual seria aplicada a prova.
            Me sentei ao lado de Olivier e olhei para o papel quase em branco, exceto pela curta instrução, em minha frente. Peguei a pena determinada e comecei a escrever fazendo grandes pausas para tentar me lembrar das explicações de Cedrico. Faltando menos de um minuto para começar a próxima aula acabei o texto colocando um ponto final na folha, agora inteiramente preenchida. As demais aulas passaram rapidamente e logo chegou a hora do jogo de quadribol, era um jogo pequeno e não muito importante, mas isso era o suficiente para me dar um pouco de nervosismo e ansiedade. Subi em minha vassoura e em pouco tempo estava jogando, olhando o céu em busca de um ponto dourado. Quando o avistei pousei meu olhar nele e rapidamente fui em sua direção, meu time já estava ganhando, mas ainda assim seria interessante pega-lo. Quando estava a apenas um metro mais ou menos do alvo, fui derrubada de minha vassoura por um chute certeiro, enquanto caia sentindo o vento tentei pensar qual a melhor forma de cair, não me restou tempo e acabei me espatifando no chão como um saco de batatas. Sentindo meu corpo inteiro doer me levantei e subi na vassoura, não procurei pelo pomo, mas sim pelo aluno que me derrubou. O avistei bem próximo a bola dourada, então fui o mais rápido possível o alcançando em menos de um minuto. Parei ao seu lado e estiquei minha perna com toda a força de meu corpo na parte traseira de sua vassoura, o menino se desequilibrou e caiu. Estiquei meu braço e peguei a esfera reluzente dando um sorriso vitorioso ao ouvir os aplausos de alunos e professores.
         Pulei de minha vassoura enquanto ainda estava alto demais, causando certo incômodo em meus pés já doloridos que formigavam. Corri em direção a Cedrico que comemorava sorridente e me joguei em um abraço, que em pouco tempo evoluiu para um beijo, ele me levantou, senti meus pés desencostarem do chão e comecei a rir. Ginny e Wood vieram comemorar conosco e depois subi para o meu dormitório para tomar um banho, Cedrico ficou me esperando pacientemente até eu sair do banheiro vestindo sua camiseta larga, ao me ver deu um sorriso.
Cedrico: você está linda, essa blusa fica muito bem em você
Eu sorri.
Eu: obrigada
Fui até ele e me deitei ao seu lado em minha cama.
Cedrico: Mary, eu estava pensando, e você fica bastante tempo no meu dormitório. Passa a maior parte do tempo lá, e você ter que ficar voltando para cá para buscar suas coisas ou passar uma noite ou outra não é muito prático. Se você quiser ficar lá, isso é um convite
Eu: está me convidando para morar com você Diggory?
Fiz uma cara exagerada e nós rimos, ele assentiu ainda rindo.
Eu: tipo, levar todas as minhas coisas para lá e deixar esse dormitório vago para Dumbledore alocar outro estudante?
Cedrico assentiu.
Eu: acho uma ótima ideia
Cedrico sorriu novamente e me deu um selinho, depois outro, e mais um, depois começou a me beijar várias vezes enquanto eu ria e ele me fazia cócegas.
Naquela mesma noite todas as minhas coisas já estavam organizadas no quarto de Cedrico, quer dizer, nosso quarto. Apesar de eu já dormir lá praticamente todo dia, e estar sempre por lá, isso era diferente, agora quando eu fosse matar aula para dormir, estaria ali, quando eu fosse escrever cartas, seria ali, tudo seria ali, e agora aquele pequeno mas aconchegante espaço não era mais de Cedrico, também não era meu, era nosso. Aquele pequeno dormitório no final do corredor abrigava duas pessoas.

Sem montagem de fotos por motivos de: escola

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