Capítulo 38

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Já haviam se passado vários dias desde o primeiro dia de aula, e tudo estava tranquilo e perfeito, tão tranquilo que eu esqueci completamente dos comensais e etc. Mas agora eu estava prendend9 meu cabelo e colocando minha capa no escuro, fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar Cedrico, para fugir no meio da noite e ir a uma reunião de comensais. Tropecei, droga!
Cedrico: Mary?
Eu fiquei parada sem responder como se isso fosse sei lá, me fazer desaparecer, mas não fez.
Cedrico: onde está indo?
Eu: minha marca, está doendo muito, tenho uma reunião com os comensais
Cedrico: você não ia me falar?
Eu: eu não queria te preocupar, por isso ia te falar amanhã quando voltasse
Cedrico: tudo bem, como você está se sentindo?
Eu: estou com medo, não quero ir
Cedrico: você não precisa passar por isso sozinha, se eu vou me preocupar ou não é problema meu, sempre que quiser conversar, ou até mesmo só um abraço, não se preocupe comigo, apenas me fale
Eu fui até ele e o abracei, seu abraço me confortou de tal maneira que parecia realmente que tudo tinha solução, que estava tudo bem, os pensamentos cessaram enquanto seus braços me seguravam cada vez mais perto de seu corpo e eu sentia o calor dele me esquentando . Já estava na hora de ir, me separei dele rapidamente, porque se demorasse não sairia de seu abraço. Ele segurou minha cabeça e deu um beijo em minha testa.
Cedrico: quando voltar, pode vir aqui se quiser
Eu: você é muito especial Cedrico Diggory
Tudo que eu queria era o abraçar novamente, sentir seus beijos em meu pescoço e seu toque delicado em minha cintura, mas ao invés disso saí do quarto, não olhei para trás, se olhasse seria mais difícil.
Me encontrei com Draco na floresta proibida, vi sua silhueta entre as árvores, seu cabelo loiro refletia a luz da lua e ele observava as árvores com atenção, mas parecia estar perdido entre seus pensamentos assim como eu.

___Draco____
Ouvi passos, pelo barulho soube que era Mary, esperei ela chegar mais perto de mim e então me me virei devagar ao ouvi-la chamar "Malfoy!" eu fiz shhh, e ela veio sorrindo para me abraçar. Ela estava gelada, nos separamos e ajeitei sua capa.
Eu: temos que ir
Mary assentiu com a cabeça e aparatamos para a casa de Sirius. Chegando lá fomos até a sala principal onde estavam sentados o Lorde e Sirius Black em uma mesa preta fosca de formato retangular enquanto tomavam vinho tinto em taças de prata. Sirius fez um sinal para nos sentarmos e assim fizemos.
Lorde: tenho uma missão para um de vocês
Ele fez uma pausa, estava ficando cada vez mais difícil de inalar o ar pesado.
Lorde: Draco Malfoy, você vai matar Voldemort, e Mary Brown, você vai garantir que o Harry Potter não esteja lá para impedir.
Eu olhei para Mary, ela não me olhou de volta, parecia estar em pânico. O Lorde nos deu mais detalhes de como tudo deveria ser feito e Mary não se mexeu, nem falou nada. Assim que acabamos a ajudei a levantar, ao olhar em seus escuros olhos consegui ver o pânico.
Mary: não posso fazer isso, você não pode, nós não podemos
Eu: realmente não podemos, mas o que vamos fazer? Teremos que seguir as ordens
Mary me olhou com desgosto.
Mary: eu não vou seguir essa ordem
Eu fiquei parado a vendo caminhar na direção do nascer do Sol em meio ao céu alaranjado com seus cabelos vermelhos voando ao vento e sua capa balançando, a vi parar e aparatar de volta para Hogwarts.

___Mary____
            Cheguei em Hogwarts e eram umas cinco da manhã, fui até meu dormitório e me sentei na cama, comecei a sentir minhas mãos e meus pés formigarem, sentia que estava morrendo, alguma coisa me deixava em um permanente estado de pânico. Cada segundo que se passava deixava mais difícil de respirar, chegou a tal ponto que começou a faltar ar em meus pulmões, uma sensação horrível de que algo apertava meu peito tomava conta de mim, era tão intenso que estava físico.  Senti as lágrimas quentes escorrerem rapidamente por minha bochechas e senti o gosto salgado ao chegarem em minha boca, tentei regular minha respiração inspirando e expirando devagar, falhei, me lembrei de que poderia ir para o quarto de Cedrico, mas eu não queria que ele me visse assim, deixaria ele preocupado. Mas ele me disse para ir, eu precisava dele, e ele estava lá por mim, me levantei e caminhei fazendo o mínimo de barulho possível até chegar no seu dormitório, o medo tomava conta de mim, mas assim que entrei naquele quarto e o vi, me senti segura.
          Ele estava estava acordado e ao me ver veio rapidamente em minha direção, secou minhas lágrimas com delicadeza enquanto me abraçava, o abraço confortável.
Cedrico: quer conversar ou prefere não falar disso?
Eu: quero conversar com você
Se eu esperasse não teria coragem de falar, então teria que ser agora, ou não aconteceria.
Eu: Voldemort, deu uma missão para mim e para Draco
Cedrico: qual?
Eu: Draco deve matar o Dumbledore e eu devo impedir que o Potter, ou qualquer um interfira
Cedrico: podemos dar um jeito
Eu: isso não tem jeito, ou eu cumpro a missão, ou
Eu parei, Voldemort deixou as consequências bem claras.
Cedrico: ou?
Eu: vai achar você, vai matar você
Senti as lágrimas escorrerem mais intensamente, Cedrico não falou nada, apenas me abraçou com mais força. Depois de muito tempo em silêncio ele disse:
-Mary, acho que você não deve cumprir a missão, vamos achar um jeito, e mesmo se não acharmos
Eu: e se não acharmos o que?
Eu o empurrei com raiva.
Cedrico: Dumbledore não pode morrer, é isso que eu quis dizer
Eu: foda-se o Dumbledore! Eu não vou deixar você morrer Cedrico, não posso, se você morrer eu morro com você! Porque você é a única coisa que faz tudo isso valer a pena, você é meu motivo de continuar lutando, de acreditar que eu sou uma boa pessoa, e você é o que me faz acordar todo dia, o motivo de todos os meus sorrisos. Sem você eu perderia uma parte de mim, a melhor parte de mim! A vida perderia o sentido e eu acabaria com tudo!
           Vi o espanto em seus olhos, ele chegou mais perto de mim e eu me atirei em seus braços o beijando da forma mais intensa possível com raiva e desejo, sentindo o gosto salgado das lágrimas se misturar em nossas bocas, sentindo o calor de seu corpo contra o meu, seus braços seguravam minha cintura e me mantinham perto, minhas mãos sentiam seu cabelo macio. Joguei ele na cama com brutalidade e subi por cima dele o beijando enquanto arrancava sua camiseta.

____oii, eu atrasei capitulo dnv :( desculpa gente, vou tentar ao máximo não atrasar mais kkkkkkkk, e quero agradecer pelos comentários e votos, me deixam muito feliz :) ___

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