Capítulo 32

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               Acordei bem cedo, isso evitaria de eu ter que tomar café da manhã com Cyntia e August. Joguei todas as minhas coisas na mala, coloquei mangas compridas que cobriam a marca e estava indo embora, mas passei para me despedir do loiro. Entrei no seu quarto sem bater, sabia que não deveria mas se eu batesse acordaria os outros da casa. Ele acordou e pareceu assustado, eu ri.
Eu: calma Malfoy, só vim me despedir de você
Draco: poderia bater não?
Eu: não quero que os outros acordem
Ele se levantou meio sem jeito, fui até ele e o abracei sentindo seu peitoral nu. Percebi que aquilo estava ficando um pouco estranho e me afastei.
Eu: obrigada por ontem, estamos juntos nessa, então se quiser conversar ou precisar de alguma coisa, me escreva
Draco: vou escrever Brown, faça o mesmo
Olhei para a marca em seu braço, sem pensar segurei o braço dele e passei a mão pela marca. Ele tirou o braço.
Eu: desculpa, não prestei atenção no que estava fazendo
Draco não me respondeu, ao invés disso segurou meu braço, puxou a manga para cima e passou a mão pela marca. Eu tinha que ir.
Eu: até Malfoy
Draco: até Brown
Eu sai do quarto enquanto puxava a manga para baixo, e antes de fechar a porta me virei e dei um sorriso, que o loiro retribuiu.
          Entrei na lareira e as chamas  verdes subiram. Estava novamente na casa de Cedrico, ele estava dormindo na poltrona da sala principal. Fui até ele e dei um beijo em sua bochecha. Ele acordou surpreso e sorriu.
Cedrico: Mary! Você está bem? Aconteceu alguma coisa?
Ele parecia eufórico, o que não era nada comum.
Eu: está tudo bem
Ele suspirou e pareceu aliviado.
Eu: que tal subirmos?
Cedrico: vamos
Fomos até seu quarto e nos sentamos um ao lado do outro na cama. Mesmo sem falar nada sabíamos que teríamos que conversar mas eu não estava preparada para isso agora. Tudo que eu precisava era me distrair, e não existia ninguém no mundo que conseguisse me animar melhor que Cedrico.
Eu: o que vamos fazer hoje?
Ele pareceu entender que eu não queria falar sobre os comensais agora.
Cedrico: o que acha de irmos para a biblioteca?
Eu: amei a ideia
Sorrimos e dei um selinho bem demorado nele. Tinha muita sorte de ter ele como namorado, já me sentia bem melhor.
              Estávamos saindo do quarto quando Bell apareceu na janela. Fui até lá e ela entrou trazendo uma carta, fiquei apreensiva mas relaxei quando vi que era de Fred e George.
Eu: Cedrico, é para nós dois, do Fred e do George
Ele veio até mim e lemos a carta em voz alta.

~carta
  Cedrico, Mary, escrevemos para perguntar se vocês podem vir para a toca amanhã, e daí fazemos o jogo de quadribol, estamos com saudade, não esqueçam de trazer seu equipamento, Fred e George.

Eu: podemos?
Cedrico: podemos
Eu sorri e Cedrico pegou um papel e uma pena, escreveu:

~ Fred e George, estaremos aí amanhã, pode deixar que não vamos esquecer os equipamentos, também com saudades, Cedrico e Mary

Peguei a carta e entreguei para Bell, nós dois ficamos vendo ela voar até sumir de vista entre as nuvens.
Eu: vamos para a biblioteca?
Cedrico: vamos, mas você não está com fome? Chegou cedo então provavelmente não tomou café da manhã né?
Eu nem tinha percebido que estava com fome até aquele momento, mas estava faminta.
Eu: estou com um pouco de fome na verdade
Cedrico: o que acha de irmos comer algo?
Eu: acho uma ótima ideia
Descemos as escadas e a mesa estava servida com todas as frutas imagináveis, pães de mel e chá gelado. Sorri, andei até lá e notei uma pequena caixinha amarelo claro com um laço brilhante a envolvendo. Eu deveria abrir?
Cedrico: abra
Eu sorri, desfiz o laço com cuidado, abri a caixa e se revelou um lindo colar, a pedra amarela transparente chamou minha atenção, e o Sol refletia no fino e delicado cordão prateado e a forma de coração da joia chamou minha atenção. Era perfeito.
Eu: obrigada Ced, eu amei
Fui até ele e segurando seu pescoço o beijei de forma carinhosa, ele retribuiu o beijo e só nos separamos depois de muito tempo. Sorri e olhei novamente para o colar indo até o objeto.
Eu: é tão lindo
Eu conhecia aquele colar de algum lugar. Tentei lembrar, mas estava difícil, até que lembrei. Estava em um porta retrato da casa, estava no pescoço da sra. Diggory.
Eu: era da sua mãe?
Cedrico assentiu.
Eu: não posso aceitar Cedrico, é algo especial demais
Ele andou até mim e falou:
-não consigo imaginar esse colar em outra pessoa. Ele é mesmo muito especial, por isso preciso dar para alguém ainda mais especial.
Ele foi até mim e demos um beijo lento. Eu sussurrei obrigada e ele tirou o colar de minhas mãos devagar. Andou até atrás de mim, afastou meu cabelo o erguendo e delicadamente fechou a corrente prendendo o colar em meu pescoço. Cedrico foi até minha frente e sorriu:
-está linda Mary, o colar combinou com você
Eu: obrigada, quero ver como ficou.
Ele parecia saber que isso aconteceria pois pegou um espelho que eu nem reparei que estava em cima da mesa até aquele momento. O colar era maravilhoso, e ficou incrivelmente harmonioso em meu pescoço.

____Cedrico____
Tomamos café da manhã e passamos a tarde lendo, o dia passou muito rápido e quando me dei conta já estava de noite. Mary e eu estávamos no meu quarto, ela respirou fundo e se sentou na cama.
Mary: Cedrico, alguma hora teríamos que conversar sobre os comensais, me sinto pronta agora.
Ela continuou:
- eu...
Uma lágrima escorreu, senti um incômodo enorme, parecia que tinham colocado um peso em meu peito que ardia, odiava ver Mary chorar.
Eu: o que aconteceu lá Mary?
Mary: Voldemort me aceitou
Ela parou para respirar fundo.
Mary: eu recebi minha marca
Eu: quer me mostrar?
Mary: eu sou um monstro, sou uma comensal, não posso deixar você ver minha marca
Eu: o que você acha que aconteceria se eu visse?
Mary: não sei
Mais uma lágrima escorreu.
Eu: nada vai me afastar de você, nem essa marca e nem nada, disse que sempre vou estar aqui para você. Mas agora vou te prometer, Mary Brown, eu prometo estar aqui para você, para sempre
Arregacei sua manga devagar de forma que se ela quisesse pudesse me impedir, e vi a marca enorme e evidente em seu braço, aparecendo por cima de suas veias azuis. Segurei seu braço e beijei bem o meio da marca sentindo sua pele normalmente macia, que estava áspera pela queimadura.
Eu: essa marca faz parte de você agora, e gosto dela como gosto de você
Beijei a marca mais uma vez. Comecei a beijar Mary devagar e carinhosamente sentindo o gosto salgado das lágrimas, Mary pareceu não se contentar com o beijo e sentou em meu colo me provocando e bagunçando meu cabelo enquanto me beijava intensamente. Segurei em sua cintura com força, nos separamos ofegantes e ela rapidamente tirou a blusa mostrando seu sutiã rendado. Desci beijos por seu pescoço a fazendo suspirar, abri o fecho do sutiã e o tirei devagar enquanto descia um pouco mais os beijos. Nos afastamos por um momento, tempo suficiente para Mary tirar minha blusa e me jogar contra o colchão. A empurrei de forma que fiquei por cima dela e beijei seus ombros.

_oii, gente eu tô muito feliz com os comentários, sério, com os votos e com todas as pessoas que estão lendo, e tenho uma pergunta para vocês. Quando eu terminar a fanfic, se eu escrevesse uma história que não fosse fic mas prometo que vai ser legal vocês leriam? ✨___

 Quando eu terminar a fanfic, se eu escrevesse uma história que não fosse fic mas prometo que vai ser legal vocês leriam? ✨___

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