Daisies

Capítulo 42

        
          Um dia comum se passava, fui para as aulas cada vez mais entediantes, almocei, mais aulas. Algo  realmente legal do meu dia havia sido o treino de quadribol, que mesmo sendo sempre nos mesmos dias e horários, o mesmo jogo, ainda me era surpreendente e me dava adrenalina. Depois do treino tomei um sorvete com Luna e Ginny, onde me toquei que Ginny estava na terrível situação de ficar longe do Harry, sem notícias dele, sem cartas, sem contato. Também descobri que Luna tinha adotado um gato, cinza com alguns pelos brancos aleatórios e extremamente macios. O nome do animal é Eloy, e é um macho muito carinhoso, porém preguiçoso. Ela levou o felino conosco para tomar sorvete, o mesmo sempre tentava dar uma lambida na comida quando tinha chance. Depois disso fui a biblioteca onde fiquei estudando com Cedrico para uma prova de herbologia, uma de minhas matérias preferidas, já que eu aprendia com facilidade e frequentemente recebia elogios na aula e era usada como exemplo, (a única aula que eu era usada como bom exemplo ao invés de exemplo ruim). Logo  após  eu e Cedrico fomos para nosso dormitório e ficamos conversando sobre coisas banais até ele decidir ler um livro e eu ficar com sono.
           Os dias se arrastavam desde que o golden trio foi para sua missão. Por parte fiquei me sentindo uma inútil porque ainda não tinha a minha. Agora sem Dumbledore estava uma bagunça, as suas últimas ordens foram seguidas mas quem decidiria de agora em diante? Meus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta. Eu e Cedrico nos olhamos pensando quem poderia ser.
Eu: quem é?
Fred: Fred!
Eu: entra
Fred entrou animado e quando encontrou eu quase dormindo e Cedrico lendo, fez uma cara de desânimo como se ele esperasse mais. Cedrico cumprimentou o amigo e os dois começaram a conversar, que merda! Eu não queria ficar com Fred ali agora.
Eu: o que foi?
Fred fez cara de confuso.
Eu: porque está aqui?
Fred: Snape, ele quer falar com você
Eu: agora?
Fred: amanhã
Eu: virou coruja do Snape agora?
Todos rimos.
Fred: Deus me livre!
Rimos novamente, Fred parecia esperar que o convidássemos para ficar e conversar ou sair, coisa que quando percebi que Cedrico estava prstes a fazer dei uma cotovelada em sua costela. Ele gemeu e então Fred saiu do quarto.
Cedrico: você poderia ser mais gentil com ele não é?
Eu: já está tarde, eu estou cansada e sem paciência, se ele quer conversar fazemos isso amanhã de manhã
Cedrico fez sua típica cara de reprovação mas logo sua expressão mudou para algo indecifrável.
Cedrico: o que acha que Snape quer falar com você?
Eu: acho que tem uma missão para mim
Cedrico: está ansiosa?
Eu: não muito
Eu estava bastante.
Eu: Cedrico, estava pensando, e se formos para missões diferentes?
Ele ficou quieto e o silêncio se estendeu por alguns minutos.
Eu: provavelmente vai acontecer
Cedrico: mas vai ficar tudo bem, não temos certeza
Eu: não quero ficar longe de você
Cedrico: eu também não, como vou saber como você está?
Eu: se eu morrer garanto que alguém vai te avisar
Cedrico riu mas parecia nervoso, sabia que ele tinha rido apenas como uma tentativa inútil de me confortar.
Eu: desculpa, eu devia ter levado a sério
Cedrico apenas balançou os ombros como se dissesse tanto faz.
Eu: vamos dar um jeito, ok?
Cedrico concordou com a cabeça.
Cedrico: eu sei que você vai ficar bem, mas me preocupo com você
Eu: entendo, também me preocupo com você, mas vamos ficar bem
Cedrico: vamos, já superamos tanta coisa, isso é só mais uma
Eu: me abraça
Cedrico colocou os braços envolta de mim enquanto eu me acomodava ao seu lado, apoiando minha cabeça em seu ombro. Ficamos quietos em um silêncio confortável, até que depois de alguns minutos ele deu um beijo reconfortante em minha testa, eu sorri sem mostrar os dentes. Tudo que eu queria era falar para ele o quanto sentiria falta se seus abraços, de seus beijos, do contato, mas esse era o tipo de coisa que eu não deveria falar, deixaria o clima pesado, tornaria real que provavelmente nos despediríamos em pouco tempo, ficaríamos longe por não sei quando tempo, talvez para sempre. Me repreendi ao pensar nesse talvez para sempre, esse pensamento surgiu com uma facilidade agonizante. A verdade é que uma parte de mim queria ir para uma missão, parar de me sentir uma inútil seria legal, lutar pelo que acredito assim como Wood faz, como Harry, Hermione, Ron, Ginny fazem, grifanos né. Mas também queria lutar pelo que acredito assim como Cedrico, que sempre é compreensivo e acredita na bondade, assim como Luna que sempre se mostra disposta a explicar suas teorias mesmo sabendo que isso faz as pessoas rirem dela, reprimir essa minha vontade de lutar e sentir a adrenalina em minhas veias não ajuda em nada, mas queria poder lutar ao lado das pessoas que gosto, lutar lado a lado, lutaríamos lado a lado na guerra bruxa e nos protegeríamos mesmo de longe, mas não queria ter de me separar deles.
           Caí no sono depois de bastante tempo, mas acordei no meio da noite, diferentemente da maioria das vezes, resolvi acordar Cedrico, subi por cima dele e o acordei com uma mordida no canto superior da orelha, ele acordou meio assustado mas logo pareceu relaxar e sorriu de canto.
Cedrico: agora?
Ele disse em um sussurro com voz um pouco rouca, me deixando com ainda mais desejo.
Eu: agora
Continuei a beijar seu pescoço enquanto ele tirava minha blusa, assim que tirou o tecido para o lado mordeu o lábio e  começou a beijar meu pescoço, ainda embaixo de mim, nos levantamos e me sentei em seu colo com as pernas abertas e os braços segurando em seu pescoço quente, depois ele desceu mais um pouco os beijos sendo delicado, ele fazia tudo em um ritmo calmo e constante, o que me deixava ainda mais louca, um suspiro longo  escapou de meus lábios e me permiti pender um pouco a cabeça para trás sentindo as pontas de meus longos cabelos batendo em minhas costas enquanto Cedrico aumentava a intensidade dos beijos deixando marcas por onde seus lábios macios tocavam. Me recompus e tirei sua camiseta rapidamente, deixando seu tronco nu, sua musculatura estava marcada pelas sobras causadas pela luz fraca da lua. Ele começou a me beijar enquanto segurava minha cintura com força me puxando para perto. Ced começou a me beijar com cada vez mais intensidade e desejo de forma apaixonada, (ainda com delicadeza e cuidado) enquanto passava suas mãos quentes por todo meu corpo me fazendo me arrepiar.
Cedrico: posso?
Ele perguntou respeitosamente, mas isso contrastava com suas mãos se passando de leve por minhas coxas e subindo cada vez mais. Me deixei pender a cabeça para trás e em sussurrei seu nome me rendendo ao desejo e lhe dando permissão para continuar.

__ fiquei um tempão sem postar por dois motivos: bloqueio criativo e escola, me desculpem aí, espero que tenham gostado desse cap e vou tentar não atrasar mais rsrs____

Sem montagem de fotos pq n tenho tempo