Magia

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"Faça um pedido e o guarde no coração. Qualquer coisa que você quiser. Tudo que você quiser. Você o fez? Ótimo. Agora acredite que ele vai se realizar. Você não sabe de onde vai surgir o próximo milagre, o próximo sorriso, o próximo desejo realizado. Mas se você acreditar que está logo ali... E abrir a mente e o coração para a chance de acontecer... Para a certeza de acontecer... Você pode conseguir aquilo que pediu..."

Rafaella fez o pedido e suspirou, olhou novamente ao redor a procura de Gizelly e mais uma vez não a encontrou.

Seus pais foram os primeiros a abraçar, depois o seu irmão e cunhada. Consequentemente, o restante dos amigos. Às meninas a puxaram para um abraço coletivo.

- Viva a Rafa - Manu puxou.

- Viva! - Todas falaram juntas.

- Amiga, todo mundo ama você. Continue sendo essa luz na vida das pessoas! - Manu inteirou.

- Sim, não tem ninguém que não te ama. - Bianca fala.

- Quem não ama a Rafa... - Gizelly fala aproximando-se.

Eu à examino, alguma coisa estava errada.

- Até que enfim a margarida apareceu - Mari disse à cutucando.

Gizelly a ignora, seu olhar estava em mim.

- Será que posso te abraçar também? - Pergunta.

- Vem cá, furacão! - Falo abrindo os braços.

Abraçar essa mulher era a melhor sensação do mundo. Às vezes tinha vontade de guardá-la em um potinho. Nunca na vida tinha sentido tanto afeto ao abraçar alguém.

Gizelly sentia o mesmo, não precisava falar nada, apenas abraçá-la. Ela era moradia.

Não queria soltá-la, porém não podia se entregar a suas vontades. Solto Gizelly, achando que muito tempo já havia se passado.

As meninas mantinham uma conversa animada, nem prestavam atenção na gente.

Eu à fito tanto, que Gizelly foge do meu olhar.

- Então, vamos comemorar? Eu preciso beber. - Diz.

- Eita, você não estava na era clean? - Thelma pergunta.

- Mudei de ideia, borá?

A analiso, queria perguntar da loira. Embora já sabia quem era.

- Ok, mas você terá que ser a inimiga do fim. - Thelma fala puxando Gizelly pela mão. - E dançar a tartaruga invertida..

As duas foram em direção as mesas de bebidas. Mamãe estava pegando um drink. A vejo colocar o braço sobre o ombro de Gizelly. O meu coração esquenta, não percebendo que Manu me observava.

- Rafa, vamos dançar? - Sérgio proponhe.

- Depois, vou pegar uma bebida. -  Falou indo em direção a mesa.

Eu conheci Gizelly por intermédio de minha mãe, ela conduz a empresa R.K intimates loja de lingeries que tem o meu nome como homenagem.

Tudo ocorreu em uma aula de pilates, onde dona Genilda conheceu Marcia, mãe de Gizelly, que adora se gabar que a filha é modelo.

Por conta do destino, mamãe que precisava de uma modelo para tirar fotos usando a linha nova da marca. Pegou o contato de Gizelly, que para não decepcionar a mãe aceitou o convite da minha. Depois disso ambas ficaram próximas. Gizelly tornou-se amiga de Genilda, e consequentemente a minha também.

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