Hoje Eu Sei

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"Me traz o teu sossego, atrase o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra, sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa.." - Lenine

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RAFAELLA

A nossa escolha foi permanecer no hotel, abrimos o frigobar e bebemos tudo que havia. Depois conversamos, pedimos comida e mais bebida, retomamos a conversa, dançamos e cantamos até ficarmos exaustas. No final da noite colocamos um filme, e nos deitamos a fim de descansar. Eu no meio, Gizelly e Manu nos extremos.

Passado os quinze primeiros minutos do filme, sinto meus olhos pesarem. Adormeço e somente acordo quando os créditos estão subindo. Olho para o lado esquerdo e vejo que Manoela também tinha dormido, mexo com a minha amiga, porém a nanica nem se move. Resolvo conferir Gizelly, deito mais próximo dela ficando de conchinha.

- Você está dormindo? – Pergunto e aguardo a resposta.

- Não, – Ela responde sonolenta. - não estou. -  Deixo um beijo em seu ombro. – Mas não farei nada com a Manu ao lado.

- Gizelly? – Começo a rir. A advogada se vira e fecha minha boca com a mão.

- Shhhh, vai acordá-la. – Levemente mordo a palma que pressiona a minha boca. – Rafaella..

- Vamos para a sala? - Pergunto baixinho quando retira a mão, ela acena a cabeça. 

Devagar levantamos da cama e saímos do quarto em silêncio, pé por pé para não acordar a Manoela. Ao deixarmos completamente o cômodo, eu agarro-a por trás, fazendo que solte um suspiro. Coloco a mão esquerda sobre o abdômen e a direita aperto seu seio, assim caminhamos para perto do sofá. Viro-a fazendo que fique de frente comigo.

- Oiii. – A boca dela se expande em um sorriso, antes da minha encontrá-la. Aquele sorriso alimenta a minha existência, dentro do meu ser fica nítido o quanto eu à amo. 

- Senti tanta saudade! – Gizelly diz, enquanto beijo seu pescoço. Quando puxo seu corpo para mais próximo do meu, ela reprime um gemido. Desço as mãos pelas costas dela, passando os dedos vagarosamente continuo o caminho mais abaixo e aperto sua bunda. Vejo-a morder o lábio com força.

- Eu também, minha ruivinha do rabetão. – Deixo-a arrepiada ao falar em seu ouvido.

– Deusa.. – Solta um murmúrio - eu tô' com muito tesão.- Levo a mão em sua calcinha e sinto a umidade.- Será que a Manu acorda? – Pergunta em um fio de voz.

- Não se você for quietinha.- Falo igualmente.- Posso? – Encara meus olhos e minha boca, sem hesitação me puxa, apertando meu corpo ao seu.

- Sim, pode. – Responde, dando a confirmação que eu precisava.

Logo minha mão adentra sua calcinha, meus dedos massageiam seu clitóris fazendo com que arfe a cada estímulo que lhe dou. Antes de continuar, ela retira a calcinha, e me faz tirar a camiseta, que vai parar no canto oposto da sala. 

Nos deitamos no chão, aproximo-me de seu rosto, nossos olhos se prendem. Passo os dedos tentando memorizar cada pedacinho, e para concluir deixo selinhos em sua face, fazendo-a sorrir. Sem pressa alguma a beijo ferozmente e ela invade minha boca no mesmo ritmo.

Minha mão que explorava seu rosto, agora desce explorando seu corpo. E aproveitando o beijo, começo à estimulá-la. Seus gemidos ficam presos em minha boca, sinto-a tão molhada que meus dedos deslizam com facilidade, meus lábios encontram seu seio, porém meus olhos ficam presos em sua fisionomia. Observo ela morder o lábio a cada investida e quando a penetro, aperta com força meu ombro. 

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