Barquinho de Papel

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“Quando estamos com raiva, somos tomados por uma energia cega que oculta nossa maravilhosa capacidade de distinguir o certo e o errado.” – Dalai Lama


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《》 GIZELLY 《》

Acordo com a luz que banha as janelas do quarto. A mão de Rafa estava sobre o meu corpo. De conchinha havíamos adormecido abraçadas.

Ontem a noite, após realizarmos os post nas redes sociais, depositamos os celulares sobe à mesa de cabeceira. Ninguém veio nos incomodar, o que para nós foi ótimo. Então continuamos nuas e deitadas. Nossos corpos enroscados e, cansados do dia e sexo que tivemos.

Com cuidado viro para ela. Pela primeira vez na vida, eu me sinto extremamente feliz, leve e realizada. E o melhor de tudo, cada vez mais amada..

- Buuu. – Levo um susto ao perceber que meu cuidado para não acordá-la foi em vão.

- Rafaella - Defiro um leve tapa. –, por que você sempre tem que acordar primeiro?

Observo à sorrir de olhos fechados, estava linda. O rosto um pouco rosado, e o cabelo volumoso. Passo a mão por sua pele, que se arrepia com o toque.

- Você está me encarando!? – Rafa diz ainda de olhos fechados.

- Estou coletando detalhes.. – Deixo um selinho em seus lábios. – E gostos..- Passo a língua pelo seu colo. – Boazuda demais.

- Agora é minha vez! - Me puxa e devora minha boca vorazmente. Ao nós separarmos, questiono:

- O que constatou?

- Advogada – Responde, enquanto aperta meu mamilo rígido. -, constatei que você é uma grandíssima gostosa.

- Amor! - Meu Deus, isso tá virando preliminar. - Rafa - Arfo -, estou com fome. Preciso...

- Eu também - Desce para o meio das minhas pernas -, ainda bem que chegou a hora do chá. – De baixo para a cima passa a língua pelo meu clitóris, que já estava latejando, sedento por ela. Aperto o lençol com força.

- Mais. – Devagar começa a chupar minha buceta. Mordo o lábio, e solto um sussurro. – Quero mais.

Sobe à mão para o meu peito, belisca vagarosamente o meu mamilo. Porém continua me chupando na mesma velocidade. Me torturando com toques precisos.

- Hein. – Levanto sua cabeça. Ao olhá-la, percebo sua satisfação em saber o que está causando. – Rafaella.- Sorri maliciosa.

- Eu só quero uma sentada, ruivinha do rabetão. – Viro meu corpo, sobrepondo-a. Ela segura em minha cintura, enquanto rebolo em seu rosto. Sua língua torna-se ágil, me penetra gostoso e sua boca encaixa na minha buceta. Movimenta de acordo com meus movimentos. Sinto ver estrelas, quando explodo em um orgasmo delicioso. Com a sua ajuda, deito na cama ofegante. – Que banquete, amor. – Quase gozo  novamente ao vê-la se deliciar enquanto lambe os lábios.

- Você ainda me mata. – Digo com o ar entrecortado - Será que alguém ouviu? – Pergunto preocupada, me dando conta do silêncio que a casa estava.

- Quem liga? – Rafa pergunta com tom provocativo. – Vamos tomar um banho? - Diz com segundas intenções.

- Deusa, minhas pernas estão fraquíssimas.

- Eu te ajudo. – Pega-me no colo - Depois desse chá bem dado, me sinto o Hulk.

- She-Hulk. - Beija minha boca. Desço de seu colo – Safada! – Vejo-a me observando, enquanto sigo para o banheiro - Você não vem?

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