Luna

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"Um momento de beleza é uma alegria para sempre."

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《》GIZELLY《》

Acordo e ao olhar para a frente deparo com grandes pares de olhos verdes observando o meu rosto. Um olhar sedutor que despi minha alma e se comunica comigo sem dizer apenas uma palavra. Me faz ser amada, cuidada e desejada. Meu Deus, como eu à amo.

- Você é linda. - Rafaella aproximasse para beijar minha boca, porém no último instante desvio. - O que foi? Eu escovei os dentes.

- Tenho certeza disso - Coloco a mão na minha boca -, mas eu não.

- Eu não ligo - Puxa meu corpo -, vem cá.

- Não. - Recuo, ela me olha com cara de sapeca. - Não se atreva. - É tarde demais, Rafaella ataca minha barriga com seus longos dedos, fazendo cócegas enquanto eu me contorço. - PARE, POR FAVOR.

- Ou, é só ocê me dar um beijo. - Senta sobre meu corpo e prende meus braços para cima.

- Um selinho? - Tento negociar.

- Cheirosa - Cheira meu pescoço e sussurra em meu ouvido -, um beijo. Eu quero um beijo!

- Depois que eu escovar os dentes, lhe dou quantos você quiser.

- Ligou o modo advogada? - Morde o lábio inferior, e passa os dedos pela minha axila.

- Inferno Rafaella. - Seguro o riso - Você sabe o quanto detesto cócegas. - Minha fala é estopim para que continue, ela sorri como a muito tempo não vejo. De repente para e rouba um beijo meu, então eu acabo cedendo. Porém não muito, com cuidado inverto as posições. - O que eu faço com você?

- O que você quiser! - Levanto, deixando a deitada. A morena apoia-se nos cotovelos e fica me olhando - Aonde você vai?

- Feche os olhos. - Dou-lhe o comando.

- O quê? - Questiona.

- Conte até trinta e venha me procurar. - O sorriso se expande em seu rosto. E assim ela o faz. Desço as escadas, entro na despensa e fico aguardando que me encontre.

- Titchela. - Grita meu apelido pela casa - Cadê você meu amor?

O som começa a tocar uma música. Por causa do volume, não consigo mais escutar sua voz e nem sons de sua aproximação. Fico preocupada, minutos já haviam passado e nem sinal dela. Resolvo ir ao seu encontro, assim que coloco a mão na maçaneta para abrir a porta vejo a silhueta dela. A mulher estava parada do lado de fora. Por instinto, minha reação é se esconder novamente.

- Trapaceira Kalimann. - Digo, fazendo pouca força para manter a porta fechada. Com medo de machucá-la, deixo que a influencer consiga abrir. - Não vale. - Aos risos vou mais para o fundo da despensa.

- Qual é meu prêmio? - Alcança meu corpo, deixando um beijo no meu pescoço.

- Mulher, você irá me matar. - Abraço-a, logo ficamos frente a frente. - Posso te pagar de outra forma?

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