Capitulo 16

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DAVID


   Minhas mão estavam segurando o braço de Max quando ele se despede de Laura e segue para seu carro. Eu o paro e o abraço forte.

   — Eu te amo! Não esquece disso nunca. - Max me disse colocado ao meu corpo.

   — Também te amo.

   — Vamos no meu carro. Depois dou um jeito de mandar o seu carro para a casa dos seus pais.

   Eu concordo com ele vendo ele abrir a porta do carro. Me sento no banco do carona enquanto ele dá a volta no carro e entra. Vejo ele respirar profundamente enquanto liga o carro e segue o caminho que vou indicando.

   Aquele clima ainda estava estranho. Max estava chateado por ter pedido para irmos mais devagar no nosso relacionamento. Eu sei! Via em seus olhos quase uma decepção por ter negado seu convite de imediato. Mas, nesse momento, eu não poderia fazer isso. Era um passo muito importante e eu precisa ser racional nesse momento.

    Max segue para a casa de meus pais e vou indicando o caminho. Queria conseguir falar qualquer coisa para tirar esse elefante branco que estava dentro do carro. Quando ele parou no farol, seus olhos fixos na rua e olhei para ele e vi que uma lágrima caia de seu rosto. Levo a mão até seu rosto e limpo a lágrima que percorre discretamente pela lateral de seu perfil. Ele segura forte meu pulso. Sinto, novamente, ele respirar profundamente, como se ele buscasse a calma que precisava para está ali comigo naquele momento. Ele beija o dorso de minha mão. Sentindo todo o cheiro que estava ali.

   — O sabonete de casa tem um cheiro melhor na sua pele que na minha! - seu sorriso era quase verdadeiro.

   — Não sabia que era uma competição! - Sibilo com um meio sorriso.

   — Vou sentir sua falta. Dormir abraço com você. Acordar e te ver ali dormindo como um anjo. Um lindo anjo. De escutar sua voz cedo.

   Ele fala com firmeza na voz. Não tinha choro em sua voz, mas a lágrima ainda escorria em sua bochecha.

   — Nada me impede de dormir lá amor.

   — Todo dia? - Ele me interrompe.

   — Max, por favor, não dificulte as coisas entre nós. Hoje será um dia difícil para mim e sou grato por você ficar do meu lado.

   — Entendo.

   Ele fica calado enquanto dirige. Olho pro relógio e estamos quinze minutos adiantados. Ele estaciona o carro em frente de casa e vira a chave, desligando o motor do carro.

   Olhei para casa e vi as luzes da sala acessa e do quarto dos meus pais também acessa. Sabia que ele estava na sala e minha mãe estava no quarto. Saímos do carro e caminhamos em direção a porta pelo caminho de tijolinhos que dava na entrada principal de casa. Max olhava o jardim bem cuidado por minha mãe e olha para seus pés. Seguro em seu braço e ele com o outro apoia sua mão na minha.

   Chegamos na porta e minha mãe abre com um sorriso no rosto.

   — Meus meninos, vieram mesmo. - Disse dando um abraço em Max e depois em mim. - Seu pai chegou a pouco e foi tomar banho, venham sentar enquanto esperamos.

   Max estava nervoso. Compartilhava comigo todo o nervosismo que eu também tinha.

   — O que querem beber?

   — Obrigado Tania. Estou bem assim! - Max, com simpatia fala para minha mãe.

   Ela olha para mim e vejo em seus olhos milhões de perguntas. Levanto e preparo um copo com suco e gelo e trago para o sofá. Tomo um gole e estico o braço para Max.

Na luz do seu abraço.Onde histórias criam vida. Descubra agora