"𝑬𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒑𝒐́𝒍𝒗𝒐𝒓𝒂 𝒆 𝒇𝒐𝒈𝒐...𝒃𝒂𝒔𝒕𝒂 𝒖𝒎 𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆." concluída
+𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 | Uma aposta do destino? Um passado obscuro ? Um suicídio ou um assassinato? Vidas ligadas desde quando nasceram ? Mistérios?
Ela é uma g...
- Júlio -Ela Sussurrou e se virou para olhar a figura alta e emburrada de seu pai. - Oi Papai - disse irônica,vendo carros pretos cercarem o local e saírem deles homens extremamente armados...
Atualmente A roda de adolescentes tinha evaporado rapidamente assim que viram todos aqueles homens com armamento pesado pensaram serem da polícia e entraram em seus veículos, fazendo a roda derrapar pelo asfalto.
Na rua deserta sobrou apenas Any, Isabella,Josh,Noah além de Júlio e seus homens
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Any Gabrielly point of view
- "Júlio Soares...O que está fazendo aqui?" Isabella perguntou para o homem que dizia ser meu pai se pondo na minha frente
Vi ela retirando a arma por trás que estava no cós da calça,e fazer um sinal com as mãos
Olhei para Josh que parecia ter entendido porque em questão de alguns segundos ele e Noah ficaram ao meu lado
Ouvi um click.Josh destravou sua arma.O que nem de longe foi uma boa ideia,todos os homens de Júlio apontavam a arma na direção dele, consequentemente na minha.
Vi pelo canto dos olhos Júlio desviando a atenção de Isabella e mirando no alvo de seus homens,um sorriso surgiu no seu rosto
- "Josh Beauchamp! Que honra! Quer dizer que minha filha está fazendo amiguinhos do nosso meio" Júlio indagou caminhando em passos lentos ignorando Isabella, vindo até Josh
- "Júlio Soares...Eu devia ter imaginado" Josh soltou um riso irônico "O mesmo sobrenome,como fui burro! Sua querida filha é a Princesa da máfia,por acaso ela sabe disso?" Soltou amargo
Princesa da máfia? Mas que caralho?!
Senti uma mão me puxar mais para trás e vi pelo canto do olho que era Noah me puxando para mais perto dele
- "Relaxa,vai dar tudo certo" ele sussurou no meu ouvido,e eu olhei em nossa volta, não tinha saída
"Você é tão impertinente como seu pai,um estúpido!" Júlio cuspiu para Josh e eu consegui ver uma veia do pescoço do loiro saltar de raiva
- "Pelo menos eu não torturei minha filha" rebate e depois fecha os olhos xingando baixo,ele os abre novamente e olha para mim
Como ele sabia das torturas?
Quer dizer como ele conhece meu pai?
Como ele sabe de tanta coisa de mim?
- "Não estou com tempo para idiotices,vim aqui levar minha filha e é isso que farei" falou e olhou para mim com o mesmo sorriso psicopata de sempre, "Oi meu amor"
- "Vai se fuder!" Gritei indo pra cima dele mas Noah me puxou de volta
- "Peguem a estressadinha!" Ordenou e tudo aconteceu tão depressa, que eu só consegui perceber 3 seguranças vindo na minha direção,eles me puxaram até um carro preto com os vidros escuros,Noah tentou mas não conseguiu impedir,ouvi tiros começarem a ser disparados e senti algo batendo na minha cabeça antes de apagar completamente.
[...]
Desperto quando um balde de água gelada é jogado contra meu rosto, me fazendo quase afogar,cuspo a água,tossindo freneticamente
Tento me mexer para limpar em rosto, mas só ai percebo que isto seria algo impossivel,neste momento estou algemada a uma cadeira que me impossibilita de fazer qualquer movimento que me ajude a sair daqui
Levanto meu olhar e vejo um segurança na porta,Pepe,está de braços cruzados na porta um pouco mais atrás que Júlio.
- "Que porra...você quer?" Pergunto mas minha voz falha no meio da frase
- "Posso adivinhar que sua amiguinha lhe contou tudo não é mesmo? Melhor para mim,odiaria ter que explicar tudo" ele ri
- "Sinto muito querida,mas agora você vai assumir a máfia Soares, querendo ou não,mas...para isso preciso te treinar huh? Precisa ser uma boa mafiosa não quero que suje o nome da família"
- "Enfia o maldito nome da sua família no meio do seu cu,de preferência junto a um rojão e vai pra Marte!" Proferi com raiva na direção de Júlio
- "Filha, você está muito arredia. Acalme-se meu bem. Acho que sua mãe te protegeu muito. Se tornou uma pessoa muita instável,quer saber sua mãe tinha o mesmo problema seu..." Começa e eu o interrompo
- "Cala a boca" grito sentindo minha cabeça latejar "Minha mãe não era louca!"
- "Você está coberta de razão, senhorita certinha. Mas...- há uma pausa "Assim como você ela tinha transtorno bipolar, você sabe... Caso não tomasse os remédios ela fazia algumas coisas da qual não queria fazer em sã consciência"
- "VAI PRO INFERNO!" Guinchei me debatendo na cadeira tentando me soltar das algemas
- "Oh querida, você não anda tomando seus remédios certo?" Ele pergunta e eu quero mata-lo mas minhas mãos estão presas "Você sabe que se não toma seus comprimidos, você fica assim..." Aponta pra mim com desgosto "Desequilibrada e pertubada como sua mãe ficava" fecho meus olhos
Eu não preciso dos remédios, não preciso.. não preciso...
Abro os olhos ao perceber uma aproximação e vejo Júlio na minha frente com uma cartela de comprimidos na mão
-"Vamos querida! Abra a boca" ele pede tentando empurrar o remédio pela minha boca,mas eu pressiono mais os lábios "Gabrielly não me irrite garota!" não me rendo a seus pedidos e uso a perna para chutar sua canela
- "Ficou louca?" Sua mão pesada se vira contra meu rosto, fazendo o lugar que foi me dado o tapa lantejar como nunca, pois a intensidade que foi dado o mesmo mostra a raiva que ele está agora,isso é bom consegui irrita-lo.
- "Acho que bateram muito forte na sua cabeça querida,perdeu totalmente seu respeito mas vou te ensinar a ter!" Ele aperta minhas bochechas e força o remédio dentro da minha boca, não tenho outra alternativa a não ser o engolir a seco "Hmm você está muito estressada, acho que vai precisar de mais alguns" ele aperta mais minha bochecha e minha pele dói
- "Você deve estar querendo saber o que aconteceu com seus amiguinhos,pois bem,eles quiseram dar uma de heróis e meus homens não tiveram outra escolha a não ser atirar" ele diz enquanto introduzia mais comprimidos a força na minha boca, arregalo os olhos com a informação,os tiros...
- "Não fique preocupada meu amor! Apenas a traidora se machucou, não foi nada demais,apenas um tiro no ombro" ele diz e eu tento abrir a boca mais ele aperta minha bochecha novamente
...
Não aguento mais engolir os comprimidos,minha garganta parece estar arranhanda e eu sei que isso vai me dopar em alguns segundos
Olho no fundo do seus olhos,mas não me dá nenhum sinal de que vá parar com os comprimidos.
Na sala só há eu, Júlio e Pepe. Minhas pálpebras começam a ficarem pesadas de mais para eu suportar mante-las abertas e eu não consigo raciocinar direito,olho para baixo vendo a cartela de comprimidos vazia no chão
- "Fique de olho nela! Apesar de que nesse estado ela não é uma preocupação" escuto brevemente, e posso ouvir uma risada vinda dele.
