"𝑬𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒑𝒐́𝒍𝒗𝒐𝒓𝒂 𝒆 𝒇𝒐𝒈𝒐...𝒃𝒂𝒔𝒕𝒂 𝒖𝒎 𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆." concluída
+𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 | Uma aposta do destino? Um passado obscuro ? Um suicídio ou um assassinato? Vidas ligadas desde quando nasceram ? Mistérios?
Ela é uma g...
— Como você sabe a sede da nossa empresa fica em NY,e estamos com alguns problemas por lá e..... nós vamos ter que voltar para NY.
Atualmente
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Mansão Soares,Londres 11:23 am
ANY GABRIELLY
A sensação que eu tinha era horrível, como se eu estivesse acordada mas não conseguisse me mexer, de fato. Meu coração batia tão rápido que eu acreditei estar começando a ter um ataque cardíaco e minha respiração ficou agarrada na garganta junto com a minha voz. E silencio.
— O que você acabou de dizer? — Murmurei com a voz entrecortada.
— Não comece com seu showzinho Gabrielly! Nós embarcaremos na terça, então trate de arrumar suas coisas!
— Nós? — Se não fosse trágico seria hilário — Escuta bem Júlio Soares, a idade pode estar afetando seu cérebro, mas vou esclarecer as coisas para você. Eu não vou voltar pra aquele inferno! Fui clara? — Me levanto e bato com as mãos na mesa vendo Sabina dar um pulo assustada e Júlio perder o resto de paciência que ele tinha.
— Primeiramente Gabrielly. Abaixe o tom da sua voz, você não está falando com seus amiguinhos drogados. Segundo, você irá para New York e se não for por bem, será por mal! — O monstro finalmente mostra sua verdadeira face.
— Em que porra de escola eu vou estudar?
— Você é uma comédia Any Gabrielly — Ele sussurou irônico, balançando a cabeça. — Você ficou burra? Ou está chapada? Por acaso esqueceu-se onde você e sua irmã estudaram antes de vir para Londres? Você e sua irmã iram para faculdade no internato, School Uniteed. — Sinto as lágrimas quererem escapar dos meus olhos, mas eu não iria chorar. Não na frente deles.
— Moany por favor, vai ser bom voltar pra uniteed, eu já estou no meu penúltimo ano do curso, você pode fazer... — A voz de Sabina invade meus ouvidos fazendo eu perder todo o resto de equilíbrio mental que eu tinha.
Viro meu rosto encontrando o olhar dela outra vez
— Eu já te disse e vou repetir uma única vez NÃO.ME .CHAMA.DE.MOANY! — falo pausadamente apontando o dedo na cara dela.
— Eu prefiro morrer do que voltar a pisar naquele lugar! — Quando acabo de falar e vejo Júlio se levantar inclinando-se na mesa e segurando meu queixo, e apertando minhas bochechas.
— Não me transforme em um assassino querida. — Ele mostra a fileira de dentes brancos quando os mostra em um sorriso sádico. Completamente doente. — Não me faça ter que mandar apenas seu corpo para New York, você irá e se fizer qualquer gracinha eu acabo com seus cartões de crédito.
— Você pode ficar em londres mais sem nenhum dinheiro! Quero ver como irá sobreviver já que não faz nada além de ficar bêbada em boates! — Ele solta meu queixo
Pego minha bolsa e saio em direção a porta do escritório batendo- a com uma força imensa, passo rápido pelo corredor vendo Maria e os outros empregados assustados
Certamente escutando a pequena discussão do escritório.
— O que vocês tão olhando,hein? Perderam alguma coisa? Voltem a trabalhar! — grito vendo-os voltado ao seus afazeres assustados
Maria vem em minha direção, mas, eu apenas a ignoro caminhando rapidamente até a saída.
Quando já estou no carro não posso segurar as lágrimas e choro com o carro ainda parado em frente a mansão, começo a socar o volante numa tentativa falha de me acalmar.
Choro com o carro ainda parado por alguns minutos, até começar a dirigir em direção ao meu apartamento, não o que eu moro com Shiv. Há alguns meses descobri que esse apartamento era uma das propriedades que eu tinha herdado da minha vó materna que morreu quando eu tinha 5 anos.
Ninguém sabe da existência dele além de mim e do advogado.
Caminho em direção a cozinha do meu apartamento, procurando minhas bebidas.
Eu só preciso esquecer o que aconteceu hoje e não há maneira melhor de esquecer ficando bêbada, se eu for entrar naquele avião pra NY pode ter certeza que eu vou voar até lá bêbada.
Viro uma garrafa de vinho na boca, e assim faço por umas 3 horas seguidas enquanto lágrimas escorrem pelo meu rosto, lembro das palavras de Júlio, da porra do olhar de pena da Sabina e da Shivani. Jogo a garrafa que estava na minha mão na direção da parede,a mesma se quebra ao cair no chão
Observo os cacos de vidro espalhados pelo tapete da minha sala e me abaixo antes de pegar um.
Observo o meu reflexo distorcido no vidro em minha mão, penso em tudo que já passei,minha família,NY, internato,o assassinato,Júlio, clínica,todos os momentos ruins que tive que suportar sozinha
Posiciono o vidro no meu pulso pronta pra deslizá-lo fazendo assim um corte, porém antes que eu possa fazer isso,me lembro de Shivani, penso como sou grata por tudo que ela fez por mim, dos momentos bons e ruins que passamos juntas e por ela ter me ajudado quando precisei
Então largo o caco de vidro no chão desistindo da ideia de me cortar, só aí percebo que acabei me cortando um pouco enquanto pensava mas não dou importância...
Vou até a janela da sala e fico observando Londres anoitecendo,e deixo mais lágrimas escaparem dos meu olhos, enquanto a memória dela, invade meus pensamentos.
"Seria tudo mais fácil,se ela não tivesse me deixado. Se eles não tivessem a levado de mim ,se eles não tivessem a matado na minha frente"
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