"𝑬𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒑𝒐́𝒍𝒗𝒐𝒓𝒂 𝒆 𝒇𝒐𝒈𝒐...𝒃𝒂𝒔𝒕𝒂 𝒖𝒎 𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆." concluída
+𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 | Uma aposta do destino? Um passado obscuro ? Um suicídio ou um assassinato? Vidas ligadas desde quando nasceram ? Mistérios?
Ela é uma g...
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ANY GABRIELLY
Saio do veículo, batendo a porta com força, escuto Isabella gritando
— BATE MAIS FORTE PORQUE AINDA NÃO QUEBROU!
Ignoro-a, e entro no elevador, meu dedos apertam descontroladamente todos os botões. Olho para o meu reflexo pelo espelho do elevador e observo minha respiração ofegante, sinto meu coração apertado como se meu mundo tivesse acabando e desabando sobre mim.
Estou sufocando, morrendo aos poucos. Sinto que estou caindo à beira da falésia e não estendem a mão para me impedir de me afogar no mais profundo mar do desespero. Eu grito alto, porém todos só ouvem a sí mesmos.
Saio do elevador entrando no apartamento e correndo até o banheiro.
Tranco a porta, e me agacho em frente ao armário que fica debaixo da pia procurando uma lâmina, acho-a e me ajoelho no chão. Desabafar com palavras não vai adiantar nada, as coisas que eu guardo vão comigo para o túmulo. Morrer agora não parece ser tão mal. Do que adianta um corpo existir se não há sentimentos? Escondo tantas mágoas, elas corrompem o meu coração.
Eu só precisava de ajuda. Eu estou entre várias pessoas, com uma bomba em minha alma. Será que ela vai explodir ao seu lado enquanto se nega a me socorrer?
Com a mão trêmula posiciono a lâmina no meu braço e logo minha mente é tomada por flashs dessa noite e da maldita clínica. Sinto o sangue escorrer pelo meu braço, jogo a cabeça para trás gostando da sensação que aquilo me trazia...
A Any de 2 anos teria ânsia de vômito com esse ato mas essa nova Any não eu aprendi a gostar da dor naquela maldita clínica, naquela clínica que acabou com a minha vida, a onde eu passei os piores meses da minha vida.
Fecho meus olhos com força e aperto minhas mãos, sinto algo entrando na minha pele, olho para minha mão direita vendo que sem querer enfiei a lâmina na mão, observo o sangue escorrendo e sujando o chão do banheiro, puxo a lâmina com cuidado. Levanto, lavando-a na pia e a jogando na gaveta do armário de novo.
Olho para o meu braço vendo que talvez possa ter exagerado, mas nada que novas tatuagens resolvam afinal e pra isso que minhas tatuagens servem...para esconder as marcas
(Autora:/ se não se sentir confortável lendo cenas de violência recomendo pular esse flashback)
Flashback on
Eu implorei, implorei sua misericórdia por diversas vezes. Estava esgotada, física e mentalmente. Ele diz algo sobre sentir muito, mentira. Ele não sentia, pelo contrário, ele adorava. Ria enquanto eu sentia a lâmina rasgando minhas costas.