"𝑬𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒑𝒐́𝒍𝒗𝒐𝒓𝒂 𝒆 𝒇𝒐𝒈𝒐...𝒃𝒂𝒔𝒕𝒂 𝒖𝒎 𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆." concluída
+𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚 | Uma aposta do destino? Um passado obscuro ? Um suicídio ou um assassinato? Vidas ligadas desde quando nasceram ? Mistérios?
Ela é uma g...
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Em uma noite, mas especificam em agosto de 2016, Any Gabrielly, uma garotinha de apenas quinze anos de idade, acaba de acordar de um pesadelo. Ela tinha sonhado que um homem, que tinha sua face coberta por um capuz, segurava delicadamente a sua mão esquerda, apenas pelo dedo do meio e o indicador, e com mais delicadeza ainda, golpeava seu pulso com a ponta de uma faca cega e enferrujada.
Enquanto ele decapitava a pequena mão da garota, ela gritava horrorizada, seu grito ecoava alto e agudo. A ponta da faca atingia no canto do seu pulso, e além de perfurar facilmente, rasgava. Sua pele morena, ia se tornando apenas vermelho. Vermelho carmesim. E quando a mão ficou presa apenas por um pedaço de pele, o homem a chutou brutalmente na barriga, fazendo com que sua mão não pertencesse mais ao seu corpo.
Any Gabrielly acordou assustada, sua respiração estava ofegante, ela suava bastante, quem não visse ela dormindo, iria achar que estivesse na chuva, devido a quantidade de suor em sua face, ela estava realmente assustada. Mas se acalmou minutos depois, foi apenas um sonho. Um pesadelo, tão comum como o bater de asas de uma borboleta.
As gotas de chuva iam se jogando em direção à janela ao seu lado, como se fossem tiros vindo do céu, depois se chocavam, e, elas mesmo, por pura ironia da vida, sangravam e morriam. Sangravam no ato de se escorrer pelo vidro da janela.
Ela assistia o mundo se acabar do lado de fora, estava chovendo muito. Uma garotinha de quinze anos sorria ao assistir o mundo se acabar em diluvio. Que cena inopinada! Any não tinha medo de chuva, nem mesmo de tempestade. Muito ao contrário, ela amava. E foi assim que ela se acalmou.
ANY GABRIELLY
Londres 9:54 am
Acordo num sobressalto sentindo meus pulmões parando de funcionar enquanto aperto minha mão tremendo até meu peito. Meus lençóis estãos molhados de suor, dá pra ouvir minha respiração pesada do outro lado da casa e eu devia me importar com o barulho mas a minha cabeça está rodando demais pra isso. Eu odeio ter que fechar os olhos
Mas especificamente, eu odeio sonhar.
Gemendo de dor, forcei meu corpo a se erguer, apoiando-me com as duas mãos no colchão.
Toda noite é o mesmo pesadelo ou melhor a mesma lembrança...
— Mais um dia... — resmunguei, apertando os olhos com força.
Assim que meus olhos se acostumaram com a claridade, corri-os pelo quarto. A luz do sol escapava da janela e se refletia no espelho da penteadeira.
Ao me acalmar um pouco, olho de relance para o relógio vendo que precisava me arrumar. Se você ainda não me conhece, sou Any Gabrielly, e o prazer é todo seu.