Festa do pijama

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Oi, meu povo! Como vocês estão?

Um breve desabafo: o motivo do meu sumiço dessa vez foi pela perda de duas pessoas que eu amava muito, uma seguida da outra. Foi um momento difícil, porque eu não conseguia ficar sozinha com meus próprios pensamentos, o que é algo necessário para escrever. Mas, aqui estou, de volta e muito feliz por conseguir voltar a fazer algo que eu tanto amo.

Agora, um breve apelo: gente, se cuidem, por favor. Esse vírus maldito não veio pra brincadeira. Cuidem de vocês e dos seus. Eu nunca tinha perdido alguém, sempre me considerei sortuda por isso, e agora eu sei como é. Por isso, mais do que nunca, eu não desejo essa dor pra ninguém.

E a você que perdeu alguém, ou que está com alguém enfermo, eu te desejo força e luz para enfrentar tudo isso.

Enfim, aproveitem o capítulo, que tá curto, mas tá uma graça.

Um super beijo.

Catherine.

Era para ser mais um domingo normal, onde eu sairia para passear com a Sophie e nós voltaríamos para brincar e assistir desenhos. Metade do dia tinha sido cumprida, mas ela decidiu que estava sentindo falta de Timothée, que não estava presente porque tinha tido um dia atribulado e acabou passando um pouco mal. Assim que a pequena soube disso, ela teve a brilhante ideia de fazer uma...

-Festa do pijama! -cantarolamos juntas ao sermos recebidas de portas abertas e com um sorriso largo.

-Minha noite acabou de melhorar 1.000%. -ele respondeu gargalhando ao olhar como estávamos vestidas.

Minha filha fizera questão de sairmos de casa de pijama, já que era o tema da noite. A única diferença é que ela era uma criança e eu uma adulta vestida com um macacão felpudo de ursinhos.

-Eu não acredito que você tem esse joguinho. -Sophie apontou animada para a TV que estava ligada.

-Comprei semana passada.

-Posso jogar? -ela perguntou manhosa.

-Claro que pode, mas só depois de me dar um abraço. -condicionou e recebeu o gesto, e então ela correu para o sofá.

Timothée fechou a porta e voltou o olhar para mim de braços cruzados, e mais uma vez me olhou de cima a baixo, segurando outra risada.

-Nem começa. -eu o interrompi antes que explodisse. -Você me deve muito sexo por me fazer entrar no Uber usando isso. -sussurrei assim que ele me envolveu em seus braços.

-Será um prazer recompensa-la. -deu-me um beijo. -Se serve de consolo, você está linda nesse pijama.

-Não, lindo, não serve de consolo. -eu ri negando. -Como você está? -perguntei preocupada, segurando seu rosto em minhas mãos.

-Bem melhor. Foi só um mal estar. -respondeu pondo as mãos em minha cintura.

Ao abraçá-lo de novo, avistei a cena de um crime. Um pote de mac'n cheese vazio em cima da mesa.

-Foi aquilo que você jantou? -descolei nossos corpos e apontei para a prova do crime.

-Sim. -respondeu desconfiado.

-Você passa mal e come mac'n cheese no jantar? -indaguei.

-Não, eu comi isso há algumas horas atrás. Ainda não jantei. -respondeu tranquilamente.

-Tem comida no armário, Timothée. Você podia ter feito uma sopa.

-Meu bem, eu mal sei fazer um chocolate quente. -lembrou da sua tentativa quase desastrosa.

Scorpion's LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora