Droga, é inexplicavelmente bom

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Timothée.

Ela me surpreendeu com um beijo, e nossa, sem palavras... parecia que nossas línguas estavam dançando na mais perfeita sincronia. Era um beijo intenso. Uma mão minha foi parar na sua cintura e outra em sua nuca. As dela estavam atracadas em meu pescoço. Queria que esse beijo fosse infinito, mas lembramos que precisávamos de fôlego para dar continuidade.

-Wow. -ela disse sorrindo tentando recuperar o ar, eu fiz o mesmo. -Ficou bem quente aqui, né?

Eu ri, e ela começou a se abanar com as mãos.

-Aceita o copo d'água agora? -perguntei.

-Não precisa, eu tenho outra forma de aliviar o calor. -ela me lançou um daqueles olhares e um sorriso pra lá de malicioso. Maldita! -Quer ver qual é?

-Você nem imagina o quanto. -respondi.

Ela tirou a camiseta branca que estava usando, depois tirou sua calça jeans verde militar. Ela usava uma lingerie preta básica, não tinha nada demais, era apenas um detalhe perto das curvas de seu corpo. Seu corpo parecia a mais perfeita escultura já vista. E eu fiquei extasiado. Não queria nem imaginar como estava a minha cara diante dessa cena. Com certeza a baba que estava saindo da minha boca daria para encher uma piscina. Ela sorriu e perguntou com a voz sexy que tinha:

-Só eu que estou com calor, Timothée? - me fazendo  despertar de meus pensamentos.

***
Catherine.

Sobre o beijo, a única coisa que me vinha à cabeça era droga, é inexplicavelmente bom. Eu, realmente, não conseguia explicar. Eu sabia que aquilo me traria problemas no futuro, mas só se vive uma vez, certo? Parecia que nossas línguas funcionavam perfeitamente bem juntas. A mão dele firme na minha cintura, meu Deus.

Péssima hora para pensar em Deus, Catherine!

A real é que depois do beijo, precisávamos recuperar o ar. O que foi uma pena, porque olha... que beijo. O calor só não estava maior do que o tesão que começou a dominar cada célula do meu corpo. Eu decidi tirar a roupa. A expressão de Timothée era engraçada. Era uma cara de admiração, mas uma admiração cafajeste. Por mais que eu gostasse de vê-lo me admirando, eu queria ver ele sem roupa.

-Só eu que tô com calor, Timothée? -perguntei trazendo-o de volta para a terra. -Quer ajuda pra tirar a roupa?

-Seria um prazer. -ele respondeu, com o maldito sorriso cafajeste.

Eu caminhei até ele e tirei sua camisa. Gostoso. Muito. Ele era magro, e bem gostoso. O corpo dele era lindo, e gostoso. Mas que merda! Devia haver outro adjetivo, mas no momento minha única preocupação era passar minhas unhas delicadamente pelo seu abdômen só para ter o prazer de ver cada parte do seu corpo arrepiar.

Então, ele me puxou pro sofá, me fazendo sentar em seu colo com uma perna de cada lado. E me puxou para um beijo. Intenso. E gostoso. MAS QUE SACO! Eu não sabia que alguém podia beijar tão bem. Aquele beijo estava ainda melhor que o outro, e eu nem sabia que isso era possível. Ele parou o beijo, e mordeu meu lábio inferior.

Logo, Timothée começou a beijar meu pescoço, o que me fez arfar. Ele tirou meu sutiã e olhou para os meus seios com o mesmo olhar de admiração de antes. Eu dei um riso, de leve. Ele me deu um beijo rápido, e voltou sua atenção para os meus seios. Então, ele começou a chupar um e massagear o outro. Isso me fez dar suspiros que quase viraram gemidos. Como ele sabia fazer aquilo tão bem? Quero dizer, claro que a prática leva à perfeição. Mas ele tinha uma cara tão angelical nas fotos que minha irmã postara no instagram. Timothée deu uma leve mordida em um dos meus seios e isso me fez gemer. Era notável a cara de satisfação dele por ouvir meu gemido.

Então foi minha vez de levá-lo ao céu.

Assim que Timothée terminou de chupar meus seios, eu comecei a descer beijando todo o seu corpo. Abri o zíper  da sua calça e a tirei junto com a cueca branca que ele estava usando. Segurei firme seu pau e comecei a beija-lo, enquanto usava minhas mãos para fazer movimentos de sobe e desce. Por fim, comecei a chupá-lo. Timothée jogou a cabeça para trás e segurou meus cabelos. Vi que sua outra mão estava fincada no sofá. Bom, aquela era uma das coisas que eu garantia saber fazer com maestria.

Quando Timothée estava quase chegando ao seu ápice, ele falou através de um sussurro, quase gemido:

-Por favor, não para. Eu estou quase lá.

Claro que eu poderia continuar e dar a ele esse prazer, mas eu ainda não tinha chegado ao meu ápice, e pretendia fazer isso com ele dentro de mim. Então, me levantei, fazendo ele me olhar com uma cara de surpresa e decepção, aproximei minha boca de seu ouvido e sussurrei:

-Você vai chegar lá, mas isso vai acontecer com seu pau dentro de mim.

Timothée mudou sua cara na hora, pegou a camisinha que tinha dentro do bolso da calça  e a colocou na velocidade da luz. Enquanto isso eu tirei a única peça de roupa que ainda estava usando, minha calcinha.

Eu sentei nele e ao sentir que todo seu pau estava dentro de mim, eu o olhei do jeito mais impuro que se possa imaginar e disse:

-Eu falei que iria te dar a melhor foda da sua vida, não falei?

Timothée apenas balançou a cabeça afirmando, e mordeu o lábio. Sexy. Muito sexy.

Eu comecei a rebolar com ele dentro de mim. Uma de suas mãos apertou a minha cintura, e a outra deu um tapa em minha bunda. Isso me fez gemer seu nome, o que faz nós dois chegarmos ao nosso ápice, um em seguida do outro.

Eu joguei minha cabeça em seu ombro, e nós dois começamos a desacelerar nossos pulmões.

-Agora, eu aceito o copo d'água. -eu falei em meio à minha respiração pesada.

Timothée me olhou, sorriu e me deu um beijo. Dessa vez era um beijo calmo. Leve. Gostoso.

Mas por que diabos essa palavra não sai da minha cabeça?

***
Timothée

Após mais duas rodadas da melhor foda da minha vida, nós estávamos no meu quarto, deitados, nus, quando ela viu a polaroide que estava ao lado da minha cabeceira e disse:

-Você curte polaroides?

-Claro. Por quê? Você curte?

-Eu amo a ideia de você transformar memórias em algo físico. O digital fica chato depois de um tempo. Você só tem um filtro nessa, use com sabedoria.

-Eu usarei.

Mudamos de assunto e estávamos rindo do quão louco eu era por ter aceitado trazer alguém que nem sei o nome pra dentro da minha casa. No fim de sua incrível risada, ela virou pra mim e disse:

-Eu sou uma mulher de palavra, Timothée. Falei que essa seria a melhor da sua vida.- e no fim, deu uma piscada. -Valeu a pena, não valeu?

Como valeu, você não faz ideia de com valeu. Se teve uma coisa que valeu, foi essa noite. -pensei, mas não queria assusta-la.

-Ô, se valeu. -eu disse dando um sorriso. -Quando quiser repetir, é só me chamar.

Ela riu, e disse com a voz de uma mãe para um filho:

-Ah, não, querido Timothée, isso não vai se repetir. Boa noite. -ela me deu um selinho, virou para o outro lado e apagou a luz do abajur.

Por mais que, após essa última fala, minha cabeça tenha ficado confusa, eu não iria incomodá-la. Virei para o outro lado, também apaguei meu abajur e dormi. 

***

Scorpion's LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora