Chegaram. Edson é o primeiro a descer do carro. Em seguida o senhor tira a chave do contato e vai em direção a esse, que partiu em direção a estrutura de madeira do porto.
- Não há nada aqui. Droga! Achei que poderia achar alguma pista. - Disse Edson
- Isso não é verdade, meu caro. Veja isto.
Então ele vai em direção ao senhor, que mirava com a luz da lanterna para a vegetação local. Havia uma faixa policial interditando o lugar.
Ali podia-se ver muito sangue, e apesar de já estar seco, não devia ser de uma data distante. Talvez fosse daquele mesmo dia.
- O que será que aconteceu aqui? - Pergunta Edson.
- Eu não sei, mas aparentemente foi algo terrível.
Não tiveram tempo pra debater a respeito, ouviram uma risada vinda de longe. Uma risada macabra.
- Ele está aqui. - Disse o senhor. - Temos que ir embora o quanto antes.
Edson, apesar de aflito, segue o conselho dado. Ambos entram no carro e aceleram para sair daquele local o mais rápido possível.
Voltando para a cidade, percebem que uma viatura policial está indo em direção ao porto. Então ligam o farol alto para sinalizar que a mesma parasse. Pensaram eles que deveriam alertar sobre o perigo de ir naquela direção.
A viatura para. Dentro dela havia apenas um policial, que prontamente pergunta o que aqueles dois queriam com ele.
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Não Diga Um A
Mystère / ThrillerQuando um estranho bate à porta, certamente você fica um pouco receoso em atendê-lo, e com razão, afinal, não se deve confiar em pessoas nunca vistas. E se esse, além de desconhecido, for mudo e comunicar-se através de sinais irreconhecíveis? CUIDAD...