Assuntos urgentes

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 No dia seguinte ao ocorrido no cemitério, todos na casa tentaram retomar suas rotinas. Tiveram mais uma aula cansativa de latim e de feitiços padrões. Não prosseguiram com as aulas práticas pois Nemuri havia saído para resolver algo. Com o resto do dia de folga, todos se dispersaram para fazer o que quer que fosse. Momo ficou na casa com Jirou para ajudá-la com o latim pois a mesma ainda tinha dificuldade, e Midoriya se dispôs a ir ao mercado em busca de uma tal planta que as amigas alegam ter visto em um livro dizendo que ajudava na concentração. Apenas Ochako, Mina e Tsuyu se juntaram para um café na livraria. A jovem ainda pensava no que havia acontecido. Aquilo com certeza ficaria em sua mente por um bom tempo ainda.

— Aqui está o pedido de vocês! — Torino, o dono da loja, foi até a mesa das garotas com uma bandeja. — Eu soube o que aconteceu. Como está, jovem? — Perguntou à Ochako.

— Bem. Já estou melhor hoje. Obrigada! — Ela o agradeceu, tomando seu frapuccino.

— E Nemuri, como está? Nada bem, eu suponho.

— Ela foi dormir sem falar com ninguém, e hoje saiu apressada para resolver algo de última hora. Não tivemos tempo de falar com ela direito. — Tsuyu explicou, também preocupada.

— Espero que essa história se resolva logo. Onde já se viu profanar o lugar de descanso de alguém? — O homem lamentou, pegando a bandeja da mesa. — É melhor tomarem muito cuidado ao andarem pelas ruas à noite. — Avisou, voltando para a cozinha.

— Eu teria muito medo de cruzar com uma vampira à noite. Você foi muito corajosa mesmo, amiga. Eu não saberia o que fazer. — Mina toma um gole do frapuccino.

— Só espero que isso não aconteça de novo. Foi assustador!

— Da próxima vez é só não seguir o Bakugou. Vão saber no que mais ele pode se meter. — Mina riu de seu próprio comentário.

— Por falar no Bakugou, como vão ser as coisas com ele a partir de agora? Vai voltar a falar com ele? — Tsuyu perguntou.

— Sei lá. Talvez eu devesse pelo menos parar de evitar ele sempre que o vejo. Ao menos isso, só pela boa convivência. Afinal, é bem comum a gente acabar se encontrando de qualquer jeito. — A garota se explicava.

— Ao menos não vai ficar um clima estranho entre vocês toda vez que se encontrarem. Pelo menos eu acho, né. — Mina tentava dar apoio a amiga. — Se é isso que quer, tudo bem. Mas por favor, não vá se machucar por causa disso.

— Não vou. Até porque acho que já superei essa questão. Sério! — Ochako acalmava as amigas.

— Uma pena a Jirou não estar aqui pra ler sua mente. — Tsuyu brincou com a situação. — Vamos confiar em você então.

— Obrigada gente! — Ela sorri para as duas.

O sininho da porta tocou, anunciando a chegada de alguém na loja. A três vêem o antes comentado Bakugou, entrando junto de Kirishima. Os dois a vêem de longe, acenando para ela. A garota retribuiu o cumprimento, sorrindo fraco.

— Falando no diabo… — Mina cochichou para as duas.

Bakugou vai para trás do balcão, entrando na parte da cozinha. Kirishima então se aproxima da mesa onde as garotas estão.

— Oi meninas! — Cumprimentou a todas na mesa. — Como vai depois da noite de ontem?

— Tô melhor agora. E você, se curou dos ferimentos?

— Sim. Tô novinho em folha! — Exibiu seus músculos, arrancando algumas risadas das garotas. — Mas então, ontem… não sei mesmo como te agradecer. 

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