ᵒⁿᵉ | itadori is ryomen sukuna

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OS DOIS ESTAVAM ANDANDO em direção ao tal armário procurando uma relíquia de Classe S, o dedo de Ryomen Sukuna, espírito amaldiçoado de nível especial. A garota se aproximou do armário e olhou para ele. Depois voltou o olhar ao amigo, que estava ao seu lado.

- Que tipo de pessoa guardaria uma relíquia em um lugar como esse? - perguntou Fushiguro.

- Pessoas normais não sentem a presença desse elemento. Você ainda não sacou? - disse ela.

- Ainda assim, eu acho uma idiotice. - disse ele abrindo o armário.

Quando abriu, não havia nada lá. Piscou várias vezes -- achando que era algo da sua cabeça -- e nada aconteceu. Olhou para a amiga que estava em seu lado e ela pôs a cabeça para dentro do armário, certamente não estava lá. Fushiguro se desesperou, abriu e fechou as portas várias vezes, depois rodou em volta do "armário" e nada estava lá. A menina pegou o celular do bolso e ligou para Satoru.

- Não tem nada lá. - falou ela.

- Hein? - perguntou Satoru do outro lado da linha.

- Não tem nada na casinha. - repetiu.

- Está falando sério? Ela estava bem aí... - ele se calou por um momento. - Procurem por aí, talvez vocês achem.

- Eu vou caçar você. - disse ela cerrando os dentes.

- Vou falar para sua mãe que você não vai voltar hoje. - começou o homem. - Não voltem até encontrarem.

- Satoru, você tá morto. - disse encerrando a ligação.

Ela andou até Fushiguro que estava procurando a relíquia amaldiçoada pelos cantos da casinha e o chamou. O mesmo e levantou e a olhou.

- O que houve? - perguntou o moreno.

- Não podemos voltar até encontrar a relíquia. - disse ela.

-- Ótimo! Era só o que me faltava. - resmungou descendo as escadas. A menina ficou parada onde estava e o moreno a olhou. - O que você tá fazendo?

-- Não temos que procurar esse negócio? - perguntou.

-- Amanhã continuamos. Está tarde, vamos voltar. - disse ele voltando a descer.

A menina desceu as escadas e acompanhou Fushiguro. Foram até o lugar onde estavam hospedados e seguiram para seu quarto. Megumi foi direto para o banheiro e a outra se jogou na cama. Depois de uns trinta minutos Fushiguro saiu do banheiro com uma roupa casual, com cabelos molhados e olhou para a garota jogada na cama com seus fones de ouvido e um livro nas mãos.

-- Mayumi, você não vai se trocar? - perguntou à castanha, que olhou para ele e concordou com a cabeça.

Ela caminhou para o banheiro e só se ouviu o barulho da água jorrando lá dentro. Fushiguro após secar o cabelo, se deitou na cama já indo dormir. Mayumi saiu de lá depois de uns quarenta minutos já vestida e com os cabelos úmidos. Se deitou colocando seus fones de ouvido e voltando ler o livro. Megumi ouviu o som baixo - quase imperceptível dos fones da garota e se virou observando‐a. Jogou o travesseiro que estava do seu lado nela, fazendo-a olhar para ele irritada.

-- Vá dormir. - disse.

-- Estou sem sono, e não estou afim de dormir. - retrucou a garota.

-- Vamos acordar cedo amanhã.

- Não dá pra ir só você? - perguntou Mayumi se virando para o garoto e pausando a música. - Seria bem estranho duas pessoas desconhecidas indo para o mesmo lugar.

THOUGHTS, M. Fushiguro.Onde histórias criam vida. Descubra agora