ᶠⁱᶠᵗᵉᵉⁿ | fever - hiatus.

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MAYUMI ESTAVA EM CASA, sua mãe havia conversado com Satoru, dizendo que fazia séculos que não tinha a filha em casa, um pouco pra ela

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MAYUMI ESTAVA EM CASA, sua mãe havia conversado com Satoru, dizendo que fazia séculos que não tinha a filha em casa, um pouco pra ela. Então, após os treinos para o evento, Satoru deu ao seus alunos um final de semana de folga. Já que alguns estavam se recuperando e se mantendo firme para ganhar aquilo, e outros estavam cansados de tanto treinar. Mayumi foi para a cozinha e pegou uma garrafa d'água, levou ela consigo para o estúdio de dança que tinha no último andar de sua casa. O estúdio não era tão grande, e nem tão pequeno. Era algo que gostava de fazer, ao invés de sair pra caminhar e manter sua rotina de exercícios equilibrada. A dança lhe ajudava a manter um preparo físico bom e também, uma coordenação incrível.

Pôs seu telefone em cima da caixa de som após conectar o bluetooth na mesma e se afastou, começando a se aquecer. Depois, deu o play e dançou duas músicas um pouco mais leves do que as que costumava dançar. Era como um preparo para depois jogar pra valer. Olhou o reflexo no espelho, e viu uma figura familiar parada apoiada na porta. Os cabelos morenos, úmidos e o moletom azul escuro já lhe mostrava quem era.

— Você aparece sem aviso prévio. — disse a menina.

— Eu ia mandar mensagem, mas lembrei que você quase não olha seu telefone, então desisti. — disse ele entrando no estúdio. — Vai dançar o que?

— Fever, do Enhypen. — disse a menina indo até o celular. — Quer vir?

— Vai ser a coreografia da música? — perguntou o menino.

— Nem. Só faça o que sabe. — disse dando o play na música e correu para o meio da sala enorme.

A música começou lenta. Os movimentos foram sincronizados e os dois estavam se movendo de acordo com o que pensavam, mas seus passos eram em conjunto, como se os dois estivessem sincronizados perfeitamente. Os dois em uma harmonia incrível e suave. Chegaram perto um do outro e o garoto segurou em sua cintura. Depois pegou em sua mão a girando. Havia ali uma troca de olhares totalmente centrados um no outro. A sincronia perfeita, como se os dois fossem um só, movimentos leves e serenos, a música combinava perfeitamente com o momento, mesmo não sendo a coreografia da própria música, eles dançavam de acordo com que a música parecia dizer.

Uma hora, Fushiguro a puxou para perto, próximo de seu rosto, segurando na cintura da mesma, olhando em seus olhos. A respiração de ambos estava pesada, a música parecia ter sido abafada e as luzes apagadas, o olhar era profundo e seus olhos pareciam ter se perdido na feição um do outro. Aos poucos seus rostos foram se aproximando, a respiração um pouco mais controlada, e os olhos já não fitavam o rosto, mas sim, os lábios. Selando os dois em um beijo demorado e necessitado, Mayumi pôs as mãos em volta do pescoço de Megumi, que aprofundava o beijo ainda mais. A passagem de língua foi cedida e elas dançavam em suas bocas. Um beijo necessitado, não se sabe se por ambos ou só, por Fushiguro. Uma perfeita harmonia enquanto a música apenas rolava, favorecendo o clima em cem porcento.

Pararam pela falta de ar e encararam um ao outro, envergonhados. Aquilo havia sido repentino, talvez, tivessem entrado no personagem e interpretado muito bem, ou... Alguém realmente queria aquilo.

— Isso... — disse Megumi coçando a nuca.

— Foi o calor do momento. — completou a garota, que estava de cabeça baixa, encarando o chão.

— Bem, se não se importa, eu estou indo. Preciso... ir até o Gojo-sensei resolver umas coisas. — disse o moreno saindo do estúdio.

Mayumi se jogou no chão encarando a parede. Se perguntava o que havia acontecido ali, e o porquê de uma sensação esquisita preenchendo seu estômago. Algo que se parecia com borboletas batendo suas asas, preparadas para voar. Não tinha ideia do que estava sentindo. Não havia achado ruim, muito pelo o contrário, foi algo mágico. Não entendia bem, estava em estado de choque, mas, achou bom, ótimo, maravilhoso. Não tinha certeza do que era, mas se for mesmo o que ela estaria pensando, ela possivelmente, estaria nutrindo sentimentos por Fushiguro.

Como eu sei que não vou beijar ninguém (por que não são reais) ao som de Fever, fiz uma gatona beijar um emo gatão ao som dessa música maravilhosa

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Como eu sei que não vou beijar ninguém (por que não são reais) ao som de Fever, fiz uma gatona beijar um emo gatão ao som dessa música maravilhosa.

Beijos seus lindões! ♥︎

— por favor alguém faz essa música sair da minha cabeça? —

THOUGHTS, M. Fushiguro.Onde histórias criam vida. Descubra agora