THOUGHTS, M. Fushiguro.

ᵉⁱᵍʰᵗᵉᵉⁿ | strength.

OS QUATRO CORRIAM DA MALDIÇÃO, e Megumi sempre acompanhava os dois amigos, perguntando como estavam se sentindo e se não tinham nenhum problema. Noritoshi se virou alertando aos outros que, ao mesmo tempo se voltaram para o monstro. Inumaki deu a ordem e as raízes pararam em frente à eles, dando apoio, Noritoshi usou suas habilidades para tentar atingir a maldição. Fushiguro olhou o mesmo com indignação e Mayumi percebeu, ouviu os pensamentos do garoto e revirou os olhos. Numa hora como aquela, ele só conseguia pensar na luta do evento?

— Rápido! Ele vai se curar de qualquer jeito! — disse Noritoshi correndo.

Os quatro voltaram a correr e Mayumi nem pensou em olhar para trás. Ainda não havia usado suas habilidades e nem esperava para usá-las, talvez fosse bem arriscado mostrar quem era na frente de algo como aquilo. Uma vez que, a mesma estava sendo perseguida por Mahito, e não sabia o que esperar daquele monstro esquisito.

— Acho que você não deveria nem estar aqui. — disse Megumi enquanto corria.

— Ah, Megumi. Dá um tempo. — disse ela indo para o lado de Inumaki vendo o moreno arregalar os olhos.

Eles continuaram a correr e a maldição distribuía golpes, os quatro se queixavam, não viam saída alguma, até que a menina se vira e realiza um de seus feitiços. Fazendo a maldição ouvir um barulho extremamente forte e a parando ali. O monstro olhou para a garota admirado e ela apenas o olhava séria, sem expressão alguma em seu rosto.

— Sábios olharão para você como alguém que merece honra. — disse o monstro.

— Bora parar com o papo estranho e morrer logo? — perguntou a menina. — Tô de saco cheio de ficar correndo feito barata tonta aqui.

— Salmão. — Inumaki puxou a garota pelo braço e saiu correndo com a mesma o olhando confusa.

— Toge, eu não vou morrer!! Prometo. — disse ela juntando as mãos e ele negou.

"Meleca." reclamou indo atrás de seu amigo. Fushiguro ao olhar, se sentiu aliviado. Sabia que a garota não o ouviria, e muito menos seguiria as suas ordens. Não poderia fazer nada além de ver a garota se colocar em risco, mas ainda havia esperanças de que ela conseguisse fazer algo. Afinal, o seu último final de semana não foi em vão.

ELA DESCERA DO CARRO E MEGUMI A SEGUIU. Não sabia o que dizer, a menina apenas seguia dentro daquele lugar sem rumo algum. A desculpa que tinha, era que os seus sentidos incríveis nunca erravam, fazendo o garoto revirar os olhos em reprovação.

— O que você vai fazer quando encontrá-lo? — perguntou o moreno.

— Queria poder quebrar a cara dele, mas em forma de respeito, vou apenas olhar e ficar calada. — disse ela simplista.

— Você é terrível. — disse ele rindo e ela sorriu em resposta.

Continuaram andando ela procurava por alguma moradia, buraco na terra, em uma árvore ou algo assim. Nada de sinal de moradia ou coisa do tipo. Não era possível que aquele idiota havia enganado os dois?