Capítulo 22 - Jughead e Betty

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Alguns dias depois

Quando eu toco a campainha, não é ela quem abre a porta do seu
quarto no dormitório, mas sua companheira de quarto, e o olhar em seubrosto quando ela me vê, não é nada em êxtase.

—Oh... é você. — Ela suspira. —Eu pensei que eles estavam trazendo a
minha encomenda.

—Cheryl, certo? — Eu digo, tentando não soar pomposo.

—Sim, sou eu... — Ela fixa a porta só um pouco aberta. —E você é o
professor.

—Mestre, — Eu corrigi. — Professor soa muito velho.

—Certo. — Ela revira os olhos. —O que você quer?

—Eu vim para buscar a Betty. Ela não te disse que estávamos
planejando sair? — Eu franzo a testa, colocando minha mão na porta
também, então ela não vai bater na minha cara.

—Uh... não... — Ela parece confusa, em seguida, vira a cabeça.
— Betty!

—Chegando! — A voz dela me faz sorrir.

—Ela vai ficar bem ali. Espere aqui. —Cheryl fecha a porta um pouco e
vai embora.Não é deixado espaço o suficiente para espreitar, e eu posso ver claramente Betty pegar alguns brincos creme em formato de cone de
sorvete... e esquecendo completamente de colocar mais alguma coisa.

Eu sorrio quando eu a vejo chegar à porta com um largo sorriso no
rosto.

—Oi! Estou quase pronta.

—Tudo bem, — eu digo, apontando para sua mesa de cabeceira. —Esse
é o coelho que você estava falando?

Seus olhos se arregalam, e seu rosto se transforma em uma beterraba
vermelha, conforme ela percebe o vibrador rosa ainda deitado ao lado de sua cama.

—Merda.

Ela corre e rapidamente o empurra para dentro de uma gaveta,
cobrindo-a com seu corpo.

—Você não viu nada.
Eu ri.

—Oh, sim, eu vi. Você pode trazê-lo junto algum dia. Eu sei exatamente
o que fazer com isso.

—Oh, Deus. — Cheryl entra com um olhar de desgosto completo em
seu rosto. —Diga-me que não ouvi isso. — Ela coloca seu dedo em sua boca e faz barulhos de falsos engasgos.

—Só nos ignore, — diz Betty. —Nós estamos saindo para a noite,
assim você vai ter todo o lugar para si mesma.

—Por favor, me poupe dos detalhes! — Cheryl diz, fazendo Betty dar
risada. Betty vem em minha direção, e eu pergunto:

—Você está pronta?

—Ainda não. — Ela levanta a sobrancelha e, em seguida, envolve o
braço em volta do meu pescoço, me puxando para um beijo antes que eu
possa me inclinar para trás. Ela sorri contra os meus lábios. —Agora eu
estou.

— Eu preciso alvejar meus olhos.
Cheryl rosna, gemendo quando ela entra no banheiro.

—Isso é tão estranho.

—Desculpe! — Diz Betty.

—Sim, sim, basta ir se divertir, ok?

—Nós vamos. — Betty agarra a minha mão e me arrasta com ela.
Eu olho para trás para ver Cheryl pegando outro vislumbre de nós antes
de fechar a porta.

—Ela não gosta de mim, não é?

—Quem? Cheryl? — Sua testa fica contraída. —Não, ela está apenas um
pouco preocupada comigo, isso é tudo.

Bad Teacher ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora