—Que porra... — murmuro, testemunhando a cena na minha frente.
Eu pego a mão de Betty e a ajudo, segurando-a perto de mim quando
eu assisto o homem se rastejando para trás.—Eu não fiz nada, cara. — diz ele.
—Vá se foder! — Betty cospe para ele. —Vá se foder por tentar colocar
suas mãos em mim. — Ela grita.Tempestade de fúria irracional passa pela minha mente, bloqueando
todos os pensamentos sensatos.—Ele... te tocou? — Murmuro.
—Não, uh-uh, — o cara diz, balançando a cabeça.
—Eu não estava falando com você! — Eu rosno, e eu agarro o rosto de
Betty com ambas as mãos. —O que ele fez? Ele machucou você?—Não, ele só tentou me beijar, mas eu não deixei. — diz ela, e eu a olho
profundamente no olho para ter certeza que ela não está mentindo.
—Mas eu o machuquei.Eu olho para o cara com o nariz sangrando quando ele agarra sua
virilha com um olhar doloroso no rosto.—Você…
Como um menino pequeno, ele cobre o rosto com as mãos e grita.
—Por favor, não!
Eu tento dar um passo em direção a ele para mostrar-lhe o que significa
sentir medo, mas Betty agarra a minha mão, me parando.—Não. — ela diz com uma voz suave, quase como se ela lamentasse
dizer isso já.—Por quê? — Eu olho para ela por cima do meu ombro. —Me dê uma
boa razão para não bater nele direto para o inferno.—Eu só... Eu só quero ir para casa. Podemos apenas ir para casa, por
favor?Rangendo os dentes, eu olho para ela e depois para aquele bastardo que
se atreveu a tocar a minha menina.—Você... se desculpe com ela. Agora!
Eu faço um gesto com a palma da mão, que é o suficiente para fazê-lo
implorar.—Eu sinto muito, sinto muito!
—Você nunca vai tocar outra garota sem que ela concorde, está me
ouvindo? — Eu rosno.—Ele estava tendo uma bebida. Na verdade, nós dois estávamos
bebendo... — Betty sussurra.—Nenhuma desculpa para o comportamento fodido dele. — Eu rosno.
—Desgraçado do caralho.—Sinto muito, ok? Eu não queria. Eu só queria dar-lhe um beijo depois
de oferecer-lhe uma bebida, isso é tudo. Eu iria para deixá-la ir. Ela ficou
fora de controle.—Claro que você ia, porra. — Eu cuspi, desafiando-o, fazendo um
punho. No entanto, Betty puxou meu casaco e me fez virar.—Por favor? Eu só quero ir.
Eu adoraria nada mais do que bater aquele pedaço de merda que tentou
tocar a minha menina, mas ela continua insistindo, e eu não posso lhe dizernão. Não quando algo como isto aconteceu.
Eu tomo uma respiração profunda e aceno.—Ok.
Ela esfrega os lábios quando eu coloco minha mão no ombro dela e a
ajudo a sair do banheiro lentamente. Um último olhar para o homem e sei
que ele nunca vai experimentar essa merda novamente. Só um olhar deve
fazê-lo sujar suas calças.Quando se trata de ser louco, ninguém me bate com olhares de
reprovação e certamente não com os punhos. Todos esses meses de
treinamento na academia serviram para isso. Para que eu possa fazer justiçana quem merece.
Betty se arrepia em meus braços, enquanto andamos saindo do bar,
então eu tiro meu casaco e envolvo em seus ombros.—Você tem certeza que está bem?
—Sim. — diz ela, mas sua voz pega em sua garganta. —Eu estou bem.
—Sério? Talvez devêssemos chamar a polícia e denunciá-lo.
—Não. — ela franze a testa, olhando para o chão. —Eu não quero
pensar mais um segundo sobre este assunto. Eu só quero esquecer. — Ela
olha para mim com lágrimas nos olhos, que me quebra ao meio.
—Posso
apenas esquecer?Eu a puxo para perto e envolvo meus braços em torno dela, e ela
descansa sua cabeça contra o meu peito, respirando algumas respirações
entre soluços.—Vamos para casa, — murmuro, dando um beijo no topo do seu
cabelo.—Obrigada por ter vindo, — ela sussurra. —Eu precisava de você.
—Eu sei que você precisava. — eu digo, sorrindo para ela, mas meu
sorriso se dissipa rapidamente. —Mas eu cheguei tarde demais.—Não, a culpa é minha... — Ela balança a cabeça. —Eu nunca deveria
ter vindo aqui. Deus, eu me sinto tão doente.Ela esfrega a barriga à medida que caminhamos para o meu carro.
—Tem certeza que você vai ficar bem?
—Eu não vou vomitar em todo o seu carro, se é isso que você está
preocupado. — diz ela, rindo um pouco quando se senta no banco do
passageiro.—Eu não estou. Estou preocupado com você. — eu digo.
Ela olha para mim com um olhar surpreso, e eu dou-lhe um pequeno
sorriso antes de fechar a porta e ir para o lado do motorista. Eu sento e ligo o motor, tentando deixar o som abafar o barulho do meu coração que me diz para voltar para o bar e quebrar a cara do imbecil. Mas seus olhos calmos enxergam dentro de mim, e ela agarra minha mão e segura
apertada, mantendo-me no lugar.Mantendo-me no aqui e agora. É
como se ela sempre conseguisse me puxar para trás a partir do escuro.—Vamos. — eu digo, limpando a garganta, e me viro para sair do
estacionamento e sigo.Eu a trouxe para o seu lugar, não o meu. Eu acho que ela precisa de algo familiar agora, algo aonde ela vai se sentir à vontade. Quando estamos em seu quarto, ela se senta na cama e olha para mim com olhos que menlembram de morte.Eu limpo minha garganta novamente.
—Bem, eu vou, então.
Quando eu me viro, ela diz,
— Fique. Por
favor.Eu suspiro, olho para os meus sapatos, e penso sobre isso. Eu devo?
Este é um dormitório, e eu sou seu professor.
Eu não deveria estar em qualquer lugar perto daqui, e muito menos
ficar sozinho com ela. No entanto, como eu poderia sair? Não quando ela
me pede assim.—Você tem certeza? Este aqui é seu lugar. Não o meu apartamento. Eu
não... pertenço aqui.—Mas eu pertenço e você pertence a mim.
Suas palavras me estrangulam, me sufocam com um tipo de amor que
eu não posso ignorar.—Como eu pertenço a você. — ela continua. —Certo?
Eu não respondo.
Eu nem sei como.—Você pode ficar? Por mim? — Ela pergunta.
Por um momento, eu deixei minha cabeça descansar contra a porta. É
tarde demais para virar a maçaneta e abri-la.
É tarde demais para correr.Eu já fiz a minha escolha há muito tempo.
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Bad Teacher ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈ
FanfictionMeu nome é Jughead e eu sou sempre duro. Tudo bem,isso não é da conta de vocês e não deveria ter falado. Meu nome é Jughead Jones,o prazer é todo meu... literalmente. Não posso evitar que meu nome me caia bem. Você sabe o que mais me cai bem? Aquela...