10 - We're more compatible than you might think.

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- O gato comeu a sua língua?

"- Eu tô vendo um lado dessa gata que eu nunca vi antes... O que você acha?"

- Eu acho que eu estou sendo uma gatinha bem má... Torturando você desse jeito, não estou...? - Minhas unhas se apertaram contra sua pele. Eu sussurro em seu ouvido, sentindo ela suspirar como se estivesse perdendo todo o seu ar a cada palavra que eu dissesse. Eu me sentia tão forte naquela posição sobre ela, como se eu pudesse domina-la. - Vai fazer o que com essa pobre gatinha, Adora?

"- Cat... Eu..." - Seus braços me seguraram tão forte. Suas mãos quase davam a volta em toda a minha cintura. Eu podia jurar que Adora havia ficado maior naquele momento. Me levantando eu seu colo e colocando-me deitada sobre a cama, ela ficou acima de mim me olhando com aquele olhar predador. "- A culpa é sua por me provocar... Agora aguenta, Catra..."

- Eu mal posso esperar... - Seus lábios beijaram meu pescoço, fazendo uma trilha em direção aos meus seios. Adora puxou a minha blusa, que por seu muito fina, acabou por se rasgar em seus dedos, me arrancando um gemido manhoso que me fez sorrir. Ao agarrar seus cabelos loiros, guiando seus beijos e chupões por meus seios, eu podia sentir sua respiração bater contra a minha pele, arrepiando cada pedacinho do meu corpo enquanto ela me beijava sem descanso, como se seu fôlego fosse infinito. Ela parou, me fazendo resmungar, mas ao ver seu corpo sendo exposto enquanto ela tirava suas próprias roupas diante de mim, eu me calei.

"- Eu sonhei com isso desde o momento em que te vi..." - Ela falou, em cima de mim, com seus braços voltando a se enrolar na minha cintura, me levantando com tanta facilidade como se eu tivesse o peso de um gato. "- Tem certeza que você quer isso...? Comigo...?"

- Com quem mais seria? Eu nunca fiz isso antes... Mas, eu sinto que você é diferente... Eu quero que seja com você, Adora.

Não tardou para ela me beijar novamente. Mas daquela vez houve algo diferente, ela estava diferente, como se quisesse me segurar com mais delicadeza, me beijar com mais calma.

- Não quer dizer que você precisa pegar leve comigo... Eu não sou tão frágil quanto pareço. - Eu a empurrei para que eu ficasse por cima. Rebolando em seu colo, eu abaixei para apalpar e beijar seus seios, que agora estavam expostos sobre a minha boca. Ouvir seus gemidos me deu a sensação de êxtase, como se aquilo fosse uma droga que me viciaria para o resto da vida. Eu arranhei seu abdômen, podia até jurar que eu havia cortado a sua pele e que aquela vermelhidão se misturava com seu sangue. Minhas mãos não paravam, desceram até suas calças onde, bem devagar, eu abri um botão de cada vez até que eu já pudesse ver seu membro, tão duro e apertado em sua cueca. Aquilo me fez salivar, eu já mal me reconhecia diante daquela sensação que adora me fazia sentir.

"- Ah... Catra..."

Eu abaixei meus lábios até seu membro, abocanhando o tecido de sua cueca e o puxando com a minha boca até que seu pênis saltassem finalmente livre. Adora segurou meus cabelos, curtos, mas o suficiente para que ela enrolasse seus dedos entre eles e me puxasse de volta para seus lábios. Enquanto me distraia, ela fez o mesmo com minhas roupas de baixo. Quando pude ver, haviam apenas os retalhos da minha calcinha em suas mãos. Eu estava tão úmida, a ponto de escorrer em seu membro que apenas encontrava em meu íntimo me causando arrepios. Adora me deixou dar o próximo passo, me penetrando no meu ritmo. Eu senti uma dor boa, prazerosa a ponto de me fazer querer mais e mais, adora era tão grande, eu podia sentir se aperto dentro de mim assim que ela rompeu minha virgindade. Minhas pupilas estavam dilatadas, assim como as dela, que faziam parecer um imenso buraco negro naquela imensidão azul. Eu podia ver o meu reflexo em seus olhos, ver as cores diferentes dos meus brilharem como duas jóias.

"- Catra... Eu..."

- Eu também te amo... Agora cala a boca e fode...

Eu pude ver um sorriso se formar em seus lábios, sua força sobre mim, havia aumentado e eu já podia prever que aquilo duraria até que nos caíssemos sem forças sobre aquela cama.

Until you rescue me - Catradora (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora