07- A carta

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Algumas semanas se passaram e as férias já estariam se aproximando.

- Meu pai ganhou um prêmio e a gente vai viajar. - Ron diz animado.

- Ron, já é a décima vez que você fala disso. - Lua diz.

- Vocês podem ir com a gente. - Fred diz.

- Não valeu. - falo - se meus pais não me verem em casa nessas férias eles me matam.

- Falando nos seus pais. - Hermione diz se sentando - eu estava pesquisando algumas coisas sobre os Sagrados Vinte e Oito... - eu olho para ela parecendo incomodada - e seu sobrenome está entre eles.

- O que é isso? - Harry pergunta.

- Vocês não sabiam? - Lua diz - a família da Lane, é uma das mais antigas só com bruxos, e a mais rica também.

- Dá pra parar de falar disso? - falo não querendo parecer grossa.

- Não é possível que não saibam disso. - Fred diz - todo mundo sabe.

- Parem de falar sobre isso. Tá? - falo brava - eu não gosto de ser conhecida assim, os membros da minha família foram pessoas horríveis e eu não quero ser reconhecida dessa forma.

Saio da mesa e do salão principal e ando em direção a minha Comunal.
No caminho vejo uma menina sendo atormentada por alguns meninos.

- Você vai idiotas? Ficam mechendo com os menores, sumam daqui. Andem logo! - falo brava e eles fogem - você está bem?

- Estou. - ela sorri - obrigada, senhorita Dean.

- Pode me chamar de Melanie. E você, qual ser nome?

- Luna, Luna Lovegood. Eu sou da corvinal também.

- Sabe por que ele estavam mechendo com você?

- As pessoas não costumam gostar do que é diferente...

- Eu amo a diferença. - ela sorri e juntas nós voltamos a Comunal da Corvinal.

Chegando na minha Comunal, me despedi de Luna e fui para meu dormitório.

Umas das minha colegas de quarto estava lá lendo, então tentei não atrapalhar.

Sei que não devia ter ficado tão brava com meus amigos no café, porém, não gosto quando falam sobre minha família, porquê não me orgulho.

Toda minha geração anterior fizeram coisas horríveis, meus pais foram comensais, acreditam no idealismo de sangue e em toda aquela baboseira. Tudo isso me deixa mal pelo simples fato de eles quererem que eu seja assim.

Os Sagrados Vinte Oito, eram as famílias mais ricas e também as mais ruins que já existiram, colocando algumas criaturas mágicas e bruxos nascidos trouxas a baixos de nós, com se fossem lixo. Minha geração fez parte disso e eu odeio.

- Posso entrar? - ouso falarem da porta.

Olho para minha colega de quarto pedindo uma resposta e ele assenti com a cabeça.

- Pode. - respondo.

Era Angelina, ela cumprimentou minha colega de quarto veio até minha cama sentando ao meu lado.

- George contou o que aconteceu, no café. - ela diz - está tudo bem?

- Eu o odeio quando as pessoas descobrem a origem da minha família, porquê já me julgam sem saber de tudo entende? Por mais que sejam meus amigos, mas eu sempre tenho a impressão que as pessoas acham que sou como eles.

- Nós sabemos que não é, pode ter certeza disso. - ela pega minha mão delicadamente, olhando em meus olhos.

Sorrio fraco e Angelina segura meu rosto com uma das mãos se aproximando para me beijar, e assim ela sela nossos lábios em um beijo delicado.

Por Que Ele? ~ George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora